A China recentemente anunciou que o Brasil precisa se tornar mais
competitivo, o governo brasileiro sabe disto, o setor produtivo sabe disto, e a
sociedade em geral tem ciência disto. O que a China talvez desconheça é que
somos uma democracia, e por isso respeitamos os direitos humanos e as leis que
regem o mercado internacional, e isto se aplica as sanções impostas a quem falsifique
produtos de marca famosa e exportem como se fora das suas indústrias.
É preciso que o mundo pare de olhar para a o horizonte das
balanças comerciais, e não fique na hipocrisia de “puxar o saco” da China com
esta estória de economia que mais cresce, ora se o trabalhador tivesse salario
digno por lá, e a mão de obra infantil não fosse utilizada como escrava, os
produtos chineses não seriam tão “competitivos”. Se o Estado chinês
proporcionasse o bem está da sociedade não "cresceria" tanto como se
anuncia.
A China tem um dos maiores índices de tráfico humano, lá crianças pobres
são traficadas por quadrilhas especializadas e vendidas para famílias ricas que
pagam caro por seus órgãos, todavia ninguém se manifesta contrário a isto
exceto algumas entidades defensoras dos Direitos Humanos, mas não pode fazer
muito em razão do ferrolho comunista do Estado coercivo.
O analfabetismo na China e altíssimo, as condições de vida da
população é de miséria, salvo algumas províncias que abrigam grandes indústrias,
entretanto a maioria da população vive isolada, sem qualquer dignidade humana.
Os camponeses são analfabetos, e miseráveis, sobrevivem confinados em arrozais aos
sopés das montanhas geladas sem direito a qualquer tipo de manifestação.
O ocidente faz de conta que nada sabe sobre as atrocidades
cometidas pelo Estado chinês contra seu povo, o que conta são as exportações
para aquela nação sem nenhum peso de consciência, haja vista aquela país ter a
maior população do mundo, e é claro um mercado consumidor a ser respeitado, e
assim o problema não existe.Tudo em nome
da balança comercial.