terça-feira, 25 de outubro de 2016
QUEM COM FERRO FERE
A
polvorosa aflição do Palácio do Planalto com uma possível delação do Ex-deputado
federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e dos executivos da Odebrecht envolvendo os
autores do golpe que usurpou o poder legítimo da Presidenta Dilma seria cômico
se não fosse uma vergonha para o "mordomo" e sua corriola.
Não
bastasse o pavor que se abateu na corte palaciana, com uma provável delação
premiada de Cunha, outra nuvem de chuva ácida já se aproxima do céu de Brasília,
esta com a mesma carga tóxica do vendaval cunhense, trata - se de mais uma
delação bombástica, preste a ter seu estopim aceso pelos executivos da Odebrecht,
com poder destruidor entre os corruptos do congresso nacional, do executivo e
até do judiciário.
O
governo de Michel Temer que começou sem credibilidade popular começa a perder o
apoio dos seus avalistas, quer do Congresso, quer da FIESP e da mídia
sensacionalista. Muitos já estão preocupados é com os jatos da lava jato ora
ameaçando suas cabeças embora, timidamente, mas já é um começo.
Por
enquanto o governo tenta amenizar a situação, todavia, sabe que os fatos são
graves e colocam em risco os planos da cúpula dos membros do executivo,
legislativo quiçá do judiciário.
Diante
disto o país cai no descrédito internacional, haja vista tornar – se uma nau
sem comando, e o pior, com suas instituições enlameadas pela a corrupção que
exala mau cheiro nos corredores oficiais dos poderes.
Geraldo Gama
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
República
Brazilis
A
prisão de Eduardo Cunha ex-deputado federal (PMDB), põe sal na moleira de muita
gente graúda, quer políticos, quer empresários. É claro; aos que há muitos anos
têm enriquecido à custa do dinheiro público, Seria o início do fim da corrupção?
Ou isto é só um ensaio da moralização?
A
expectativa é que Cunha negocie uma delação premiada e fale, dê nome aos
bois. Seria até um ato de patriotismo, mesmo vindo de uma figura tão abjeta.
Provavelmente o ex-presidente da Câmara esteja pensando por quem começará. Aliás,
dar até para fazer apostas na bolsa de Londres.
O
silêncio do Planalto é sepulcral, os ex-aliadados do Congresso Nacional discutem
se as zebras são pretas com listras brancas ou brancas com listras pretas, numa
clara tentativa de amenizarem a situação. Situação esta, delicadíssima para
muitos picaretas com anel de doutor.
Santo ou Judas?
Certamente
os apaniguados de outrora, fidedignos ao "santo", já o chamem
de “Judas”.
Esqueceram que o poder de Cunha não tinha base honesta, todavia, o idolatravam
em busca de benécias ilegais e imorais. O "santo" perdeu a unção
do milagre, agora vêm à fase do "Judas", que os entregarão ao
Moro.
O
Presidente "mordomo" que estava em viagem diplomática ao Japão
antecipou sua volta, mas o porquê de tanta pressa? Alguma coisa aconteceu, uma
vez que Cunha já era considerado carta fora do jogo, ou seria ele a bala de
prata?
Da Suíte à Cela
Depois
de vários e vários anos nadando em dinheiro mal ganhado, fruto de roubo. Depois
de décadas a fio de ostentação, Eduardo não se contentará em permanecer numa cela
de doze metros quadrados, e comer marmita com feijão, arroz, purê de batata e
bife amaciado com produtos químicos. Assistindo tudo sem fazer nada.
Diante
disto só resta desmontar o castelo de areia que ajudou a construir as custa de
suborno e outros crimes. Isto se não quiser puxar vinte anos na papuda.
Enquanto isto a venda de lexotan continuará em alta nos bastidores do
Congresso, do Planalto e diversos escritórios Brasil a fora.
Geraldo
Gama
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