CUNHA OUTRA VEZ

CUNHA OUTRA VEZ

Por unanimidade o STF acabou de condenar Eduardo Cunha em mais uma ação  de corrupção, desta vez por um conta na Suíça onde segundo a denúncia da PGR da República tem depositado míseros cinco milhões de reais, conta que Cunha nega ser sua.

O que chama a atenção é que esse senhor toda semana é condenado por atos de corrupção, lavagem de dinheiro, sonegação de impostos etc... mas continua com as regalias de Presidente da Câmara dos Deputados, regalias estas que custam 500.000,00 (quinhentos mil reais) ao erário, ou seja, as condenações são inócuas, pois esse homem continua com todo o staff de homem de bem.

Ninguém tem mais certeza de que Eduardo Cunha será deveras punido, pois não há mais expectativa sobre sua prisão, uma vez já ter se tornado réu e culpado em várias ações, no entanto ele continua influenciando os rumos deste governo que aí está, bem como uma corja de asseclas com assento na Câmara dos Deputados, todos financiados pelo dito cujo com dinheiro sujo.

Mas o que há de se fazer? Até quando a sociedade terá que manter esse moço e sua família com toda essa pompa? Até quando ele continuará impune, onde o judiciário é célere para os pobres coitados, lento, e literalmente cego para os poderosos? Quem sabe faz a hora.

O que o torna super-homem? Com certeza ele sabe demais, e isso incomoda muitos políticos e outras autoridades, e leva a crê num acordão entre figurões para torna-lo apenas como réu, até que seja encontrado uma saída menos traumática para uma casta de indecorosos homens públicos e de outros seguimentos sociais.

Geraldo Gama

ATÉ TU, HOMEM

O Brasil vive uma crise institucional generalizada, e neste vácuo, falsos moralistas se apegam em qualquer um que faça o falso jogo do ético - moralista, mesmo que involuntariamente, ou aos que se apresentam como salvadores da pátria amada, mãe gentil, protagonizando ufanismo em quem pensa que as aparências sempre são verdades factíveis.

A crise que abala o Congresso Nacional, o STF, a Presidência da República e a iniciativa privada como se não bastasse, agora respinga na Polícia Federal, não na Instituição, mas num agente, Newton Ishii o japonês, um dos 23 policiais federais alvos da Operação Sucuri, que foi deflagrada em 2003 com o fim de apurar o esquema montado por policiais da PF e da funcionários da Receita Federal que segundo as apurações facilitava o contrabando de produtos ilegais na fronteira com Paraguai, em Foz do Iguaçu, ou seja o caçador virou caça,

O policial responde a três processo derivados da Operação Sucuri, sendo:

·         Um por improbidade administrativa;

·         Um criminal;

·         E outro administrativo.

Diante disto fica o alerta para os que buscam ídolos ou heróis, as aparências são enganosas, portanto, antes de alardes é bom que se tenha cautela, pois como diziam há tempos, cautela e canja de galinha não faz mal a ninguém, Jonot que o diga.

Geraldo Gama