quarta-feira, 15 de julho de 2015








XINGU

Serpenteando florestas
no seu rumo para o mar
és primor da Amazônia
tua gente é risonha da nascente a foz.
Acredito em milagres,‭ ‬és um dos quais,
segues divino,‭ ‬lindo,‭ ‬com suas paisagens naturais.
Xingu txucarramãe,
Xingu dos caiapós,
Xingu de Zé Porfírio,
de Porto de Moz.
Xingu de Altamira,‭ ‬de São Félix do Xingu,
em ti tudo é festa,‭ ‬Xingu somos todos nós.
Xingu‭!‬...Xingu‭!‬...‭ ‬ah‭!‬...‭ ‬Meu Xingu‭!
Com alegria fazemos folia,
Xingu de Tuíra e kararaô,
reus dependentes te querem amor.

Xingu‭!‬...Xingu‭!‬...Xingu‭!‬...


Geraldo Gama








sábado, 4 de julho de 2015

BLOG DO GERALDO GAMA

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CARTA MAIOR




O CHORO DOS QUE PERDERAM







A elite brasileira sem qualquer dúvida
é uma classe burra. Faz panelaço imaginando que no grito pode pedir
o
impeachment
de uma presidente eleita pela a maioria do povo brasileiro. Pinta a
cara e vai para as ruas como se pintura fosse o elo entre a coragem e
o guerreiro. Esta burguesia ignorante deveria saber que para
acontecer o afastamento de um chefe de estado é preciso que exista
elementos jurídicos, e caso houvesse algo deste nível, haveria uma
legalidade de sucessões, portanto, seu candidato teria que disputar
uma eleição no tempo certo. O que aliás não vai acontecer porque
o seu partido não permitirá, uma vez que outros nomes com gabaritos
estão à sua frente.


Por outro lado o afastamento tem suas
formas estatuídas na Constituição Federal, e não basta o
sentimento de um derrotado nas urnas, que agora é soba de uma
minoria que terá moral para criar a ruptura numa democracia que às
custas de muitas vidas e muitas torturas somada a coragem de uns
poucos líderes foi conquistada.


Quem são os retrógados que nunca
foram amantes da democracia?



  • A velha elite nordestina refestelada
    nas suas fortunas auferidas com o sofrimento de quinhentos anos das
    camadas pobres e miseráveis daquela região;


  • Os da região Sudeste, que
    conquistaram seus milhões com a exploração indiscriminada do meio
    ambiente, e o trabalho escravo dos imigrantes e os


  • Da Região Sul que na sua maioria são
    descendentes das famílias foragidas da Europa. Este é o perfil dos
    que vão às ruas protestarem contra o governo.




Na democracia o protesto é uma ação
legítima, isto não se questiona, portanto, não são as causas
aparentes que se discutem, mas, as obscuras, ou seja, o que está por
trás destas manifestações. É preciso que se tenha discernimento
sobre o que se quer ou o que querem os grupos macro – econômicos
financiadores de privatizações obscuras, como as que já foram
realizadas no país.







GERALDO GAMA

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quarta-feira, 1 de julho de 2015

O LEGISLATIVO MUNICIPAL E SEUS PARADOXOS




Uma das funções do Poder Legislativo é a prática legislativa. Legislar significa, discutir, aprovar, ou reprovar leis, cabendo ainda ao Presidente daquele Poder a promulgação do todo ou de partes das leis que tiverem vetos apostos pelo Chefe do Poder Executivo, estas prerrogativas estão albergadas no texto constitucional. O Art. 30 da Constituição Federal leciona que aos Municípios é dado o poder de legislar sobre assuntos de interesse local, portanto, assiste às Câmaras Municipais a condição de aprovar leis municipais de interesse comum e geral dos munícipes.
Notadamente ainda não é pacifico entre os constitucionalistas o entendimento doutrinário sobre o que seria "interesse local," todavia, enquanto não acontece a convergência da doutrina, a questão deve ser tratada de maneira relevante e apropriada, à luz do Direito Administrativo Municipal.
Deixando de lado as divergências teóricas, e analisando as ações concretas praticadas pelas Câmaras Municipais, acredita - se que a falta de capacidade técnico - profissional de grande parte do corpo de servidores, somada às limitações de recursos e a ingerência da maioria dos Presidentes destas Instituições, os Poderes Legislativos Municipais não consiguem cumprir suas tarefas institucionais e estão perdendo sua importância como Poder constitde Poder constitído.
Outro fator que não pode ser desconsiderado neste processo está relacionado também com a atuação dos Vereadores que compõem o Poder Legislativo nos Municípios brasileiros, principalmente nas pequenas unidades municipais, é lá onde direitos e deveres se confundem numa vala comum, ali acontecem a cooptação destes parlamentares pelo Prefeito Municipal para aprovarem o que lhe prouvir, sem os questionamento adequados.
A omissão, a Ao auferir aos municípios brasileiros o poder de legislar sobre interesse local, o legislador constituinte teve a intenção de descentralizar algumas ações importante do Poderes Centrais, sem contudo se ater aos resultados que poderiam resultar estas ações.
As Distorções das Funções do Legislativos Municipais
A Constituição de 1988, batizada de Constituição cidadã, abriga norma geral de que esta cidadania se estenda a todas às três esferas de governo. Ocorre que os legislativos municipais nos rincões do País padecem de falta de recursos, falta de estrutura nas Câmaras Municipais, tudo isto somado ao vício do clientelismo torna frágil a atuação de grande partes destes legisladores, e os deixa a mercê das benéficas ofertadas pelo Chefe do Executivo para que os mesmos se transforme em base aliada.
Na maioria dos pequenos Municípios o Poder Legislativo Municipal não passa de uma apêndice do Executivo, a ponto dos Prefeitos contarem com a unamidade dos membros destes parlamentos que aprovam tudo que lhes são submetidos. Essa subserviência tem colocado em cheque a capacidade Institucional das Câmaras Municipais, tidas constitucionalmente como independentes.
A credibilidade dos Legislativos Municipais estão diminuindo a cada dia que passa, o que não é positivo numa democracia, onde os Poderes necessitam serem harmônicos, todavia independentes. Sem essas prerrogativas tende – se ao vácuo institucioanal.



Geraldo Gama