O CHORO DOS QUE
PERDERAM
A
elite brasileira sem qualquer dúvida é uma classe burra. Faz panelaço
imaginando que no grito pode pedir o impeachment de uma
presidente eleita pela a maioria do povo brasileiro. Pinta a cara e vai para as
ruas como se pintura fosse o elo entre a coragem e o guerreiro. Esta burguesia
ignorante deveria saber que para acontecer o afastamento de um chefe de estado
é preciso que exista elementos jurídicos, e caso houvesse algo deste nível,
haveria uma legalidade de sucessões, portanto, seu candidato teria que disputar
uma eleição no tempo certo. O que aliás não vai acontecer porque o seu partido
não permitirá, uma vez que outros nomes com gabaritos estão à sua frente.
Por outro lado, o afastamento tem suas formas
estatuídas na Constituição Federal, e não basta o sentimento de um derrotado
nas urnas, que agora é soba de uma minoria que terá moral para criar a ruptura
numa democracia que às custas de muitas vidas e muitas torturas somada a
coragem de uns poucos líderes foi conquistada.
Quem são os retrógados que nunca foram amantes da
democracia?
· A velha elite
nordestina refestelada nas suas fortunas auferidas com o sofrimento de
quinhentos anos das camadas pobres e miseráveis daquela região;
· Os da região
Sudeste, que conquistaram seus milhões com a exploração indiscriminada do meio
ambiente, e o trabalho escravo dos imigrantes e os
· Da Região Sul
que na sua maioria são descendentes das famílias foragidas da Europa. Este é o
perfil dos que vão às ruas protestarem contra o governo.
Na democracia o protesto é uma ação legítima, isto
não se questiona, portanto, não são as causas aparentes que se discutem, mas,
as obscuras, ou seja, o que está por trás destas manifestações. É preciso que
se tenha discernimento sobre o que se quer ou o que querem os grupos macroeconômicos,
financiadores de privatizações obscuras, como as que já foram realizadas no
país.
GERALDO GAMA