AI QUE SAUDADE ME DAR
Mais uma vez a elite
brasileira representada pela rede Globo demonstra às claras a saga de sepultar
conquistas essenciais que beneficie as camadas mais pobres da sociedade
brasileira.
Em editorial deste
domingo, o jornal o Globo confirmou a obstinação das elites do país em ver
extintas as classes mais pobres da população. Ao defender o fim das
Instituições públicas de nível superior, ou seja, das Universidades Públicas, o
porta-voz do golpe deixou claro como pensam os poderosos deste país das
bananeiras, uma vez que a educação tem poder transformador e é o instrumento
nivelador de pensamentos e ideias.
O Pavor das Elites
A intenção das elites é
colocar um fosso entre elas e as classes de pouco ou nenhum poder econômico,
assim, não haverá uma liquidificação entre a sociedade brasileira, mas, um
retrocesso da casa grande - senzala dos séculos XVIII e XIX. Os avanços
conquistados às custas de suor, tortura e vidas, sempre causaram desconforto
aos ricaços, eles não suportam serem contraditados na ganância do enriquecimento
ilícito, com sonegações, fraudes e até utilização de trabalho escravo.
O texto do editorial
não disfarça o elitismo reacionário daquele conglomerado de comunicação, e exterioriza
o pensamento de uma classe social que embora em menor número tem o poder de
coação sobre a maioria das várias autoridades brasileiras de todos os poderes
constituídos. Lamentavelmente essa maioria procura agradar os caprichos da
imprensa marrom, liderado pela família marinho e séquitos.
Talvez muito em breve a
sociedade brasileira vai cantar "ai que saudade me dar," e aí apenas
saudades restará do que um dia fora os avanços sociais conquistados por uma
maioria e destruídos por uma minoria inescrupulosa, apoiada por um estado
subserviente aos interesse imiscuo de
uns poucos. Portanto, não seremos mais a republica das bananeiras, mas a
república dos abutres.
Geraldo Gama