segunda-feira, 25 de julho de 2016





AI QUE SAUDADE ME DAR

Mais uma vez a elite brasileira representada pela rede Globo demonstra às claras a saga de sepultar conquistas essenciais que beneficie as camadas mais pobres da sociedade brasileira.
Em editorial deste domingo, o jornal o Globo confirmou a obstinação das elites do país em ver extintas as classes mais pobres da população. Ao defender o fim das Instituições públicas de nível superior, ou seja, das Universidades Públicas, o porta-voz do golpe deixou claro como pensam os poderosos deste país das bananeiras, uma vez que a educação tem poder transformador e é o instrumento nivelador de pensamentos e ideias.

O Pavor das Elites

A intenção das elites é colocar um fosso entre elas e as classes de pouco ou nenhum poder econômico, assim, não haverá uma liquidificação entre a sociedade brasileira, mas, um retrocesso da casa grande - senzala dos séculos XVIII e XIX. Os avanços conquistados às custas de suor, tortura e vidas, sempre causaram desconforto aos ricaços, eles não suportam serem contraditados na ganância do enriquecimento ilícito, com sonegações, fraudes e até utilização de trabalho escravo.
O texto do editorial não disfarça o elitismo reacionário daquele conglomerado de comunicação, e exterioriza o pensamento de uma classe social que embora em menor número tem o poder de coação sobre a maioria das várias autoridades brasileiras de todos os poderes constituídos. Lamentavelmente essa maioria procura agradar os caprichos da imprensa marrom, liderado pela família marinho e séquitos.
Talvez muito em breve a sociedade brasileira vai cantar "ai que saudade me dar," e aí apenas saudades restará do que um dia fora os avanços sociais conquistados por uma maioria e destruídos por uma minoria inescrupulosa, apoiada por um estado subserviente  aos interesse imiscuo de uns poucos. Portanto, não seremos mais a republica das bananeiras, mas a república dos abutres.

Geraldo Gama

sábado, 23 de julho de 2016


O SONHO QUE SONHAMOS

O Município de Redenção que já fora próspero em todos os sentidos chegando a ser uma referência no Sul do Pará, e um dos mais importantes do interior do Estado, um polo desenvolvimentista sub-regional, entretanto, não demonstra mais sua pujança de antes, e vem perdendo espaço e a importância que outrora exercia em todos os contextos desenvolvimentistas na região.
A miopia de política das gestões: presente e recém passadas contribuíram para a estagnação socioeconômica redencense, com isto houve um vácuo na ambição de conquistas por parte do Município, e a alguns vizinhos, com a visão aguçada dos seus gestores estão buscando -e conseguindo - avançarem em todos os níveis possíveis de desenvolvimento.

É compreensível que outras municipalidades procurem seus espaços no contexto socioeconomico da região, do estado e da União. E tem de ser assim, isto é fato, o que é lamentável é perdermos investimentos de toda ordem, é nos apequenarmos diante dos desafios, ou nos deitarmos nos supostos louros da vitória, assistindo impassíveis nossos coirmãos largarem à nossa frente, e, nos tornamos meros claquetes da vitória de outros.

Não há explicações lógicas para essa apatia, somos um município estratégico geograficamente, nosso território é cortado por duas BRs, e uma rodovia estadual, estamos a menos de 100 km, de uma hidrovia, próximo a duas ferrovias, fazemos fronteiras com um estado, e próximo a dois outros, portanto, não há desculpas; é ingerência.
O desastre é tanto que perdemos uma Universidade Federal, (UNIFESSPA), um Instituto Federal (IFPA), matamos uma Escola Agrícola, entre outras. No campo privado perdemos um dos maiores frigoríficos do Estado, além do sepultamento de outras atividades econômicas, educacionais e culturais.

O Município que se quer

Estamos diante de um novo processo político – eleitoral, desta vez de grande interesse da sociedade, pois trata – se de eleições municipais, onde de fato as coisas acontecem, pois é no município que habitamos, e por isto tem maior relevância para todos.
A sociedade anseia por um Município sustentável, solidário, empreendedor, com qualidade de vida, que possa causar orgulho nos seus habitantes, onde os sonhos se realizem. Todavia, para que estes objetivos sejam alcançados é necessário a eleição de políticos comprometidos com este desenvolvimento agregado, não apenas pontuais.
O povo já não suporta uma cidade sem oportunidades, sem esperança de melhores dias, que assista impassível o desenvolvimento das cidades vizinhas, e seus gestores na arrogância e das suas posses e do pedestal do poder as coisas possam acontecerem num toque de mágica. Precisa-se de gestores com visão coletiva de desenvolvimento, que não faça distinção de classes, mas tenha a compreensão que não é mantando o boi que se elimina o carrapato, ou seja, não é menosprezando os menos favorecidos que o mundo torne melhor.



Gerado Gama