quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

O NOME DA DEPRESSÃO




Segundo a jornalista Eliane Cantanhêde, ligada ao PSDB, o Ex-Ministro José Serra saiu do governo Temer por se sentir deprimido, pois seu propósito era o Ministério da Fazenda, mas acabou indo para o Ministério do Interior. http://www.brasil247.com. Pode ser até verdade, todavia, esta depressão pode ser outro motivo, quem sabe pela citação do seu nome como um dos tucanos corruptos da Lava Jato?
Os “santos” de repente começaram sofrerem de mau súbitos. Ora, esses corruptos precisam parar de subestimarem a inteligência da maioria do povo brasileiro, cerca de cinquenta e dois milhões de pessoas. Esses corruptos imaginam que esses milhões de homens e mulheres aceitarão tais mentiras. como desculpas.
Mesmo com os esforços do governo federal para acabar com a delação dos seus capachos na Lava Jato, esse governo de Ali Babá sabe que a história não perdoa, e um dia será contada a futuros homens e mulheres deste país o quanto estes homens causaram mal ao Brasil.
José Serra ver escapar por entres os dedos, ou melhor as penas, todas as chances dos tucanos ganharem a presidência da república, e abandona o barco do PMDB, antes de tudo ir por água abaixo, pois caso continue, o PSDB já todo manchado poderá  se tornar numa reles sigla de aluguel.


Geraldo Gama

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017





A Vida e a Família

A frenética busca por sobrevivência e os avanços tecnológicos estão impondo seus desígnios ditatoriais à sociedade, e com isso, valores humanos são violentados, a ponto de pais e filhos já não terem o chamado convívio familiar.
Muitos membros vivem juntos, ou sob o mesmo teto, mas na verdade perderam o sentimento e a unidade familiar, uma vez que os laços a cada dia se tornam frouxos, a ponto de filhos e pais nem saberem a data de aniversário um dos outros. Tudo isto pode parecer retrógrado, mas a distância afetiva entres pais e filhos deixa resquícios de mágoas e até infelicidade.
Os pais estão perdendo o contato paternal com os filhos, e conscientes disto buscam preencherem este vácuo agradando – os com presentes caros, como se isto fosse capaz de substituir o amor, o afago, o colo.
Por outro lado, ao se sentirem “abandonados” os filhos; fragilizados pelos desgastes dos atritos familiares buscam no ambiente extra – lar as facilidades apresentadas pela sociedade moderna, facilidades nem sempre sadias, como: o álcool e demais drogas, além das influências negativas existente na avançada tecnologia, como a internet.
Etapas da Vida
A criança de 0 a 03 ainda não conta com uma plataforma da formação da personalidade, portanto, a presença dos pais é fator fundamental para que esta formação não seja desvirtuada, e assim não cause prejuízos psicológicos à criança.
Com a ausência constante dos pais na vida da criança de 0 a 03 anos de idade desperta o sentimento de desproteção, resultando na perda das referências para a formação do caráter, além de desenvolver uma série de doenças cognitivas como: obesidade, desnutrição entre outras.
Todos estes ingredientes contribuem para a má formação da personalidade da criança, e pode deixar marcas negativas no cidadão de amanhã, forjando maus homens sem, o menor senso de cidadania.
A adolescência
A falta de simbiose familiar tende a afetar o desenvolvimento sócio educacional dos adolescentes, a adolescência é uma fase da vida do ser humano em que se busca a auto identificação e como se comportar diante do mundo evolutivo.
Nesta fase o adolescente sente – se ansioso pois ainda não tem experiência o suficiente para entender as mudanças ocorridas no seu mundo, e entende que a intervenção dos pais nas suas ações tem o intuito de ameaçar sua liberdade. Às vezes tais pensamentos afetam até seu desenvolvimento das funções sexuais implícitas nessa fase.
Na busca de identidade extrafamiliar o adolescente sente insegurança, e até medo, assim busca caminhos que facilitem o processo de socialização, e seja – lhe conveniente.
Na fase da adolescência a maioria dos jovens extrapolam seus conflitos internos procurando sempre culpar algo ou alguém pelos seus supostos fracassos, principalmente a sua família. Isto chama “patologia da adolescência”
Considerações Finais
A ausência dos pais na vida dos filhos causa transtornos irreparáveis nos princípios e na formação do caráter do futuro cidadão, e poderá torna – lo um periférico social.
Portanto, os pais têm o dever de se fazer presentes na vida dos filhos, e não terceirizar suas obrigações intrínsecas de responsáveis pela formação das suas crianças e adolescentes. Não são babás nem amas, nem avós, nem tios e nem a escola, esta é uma responsabilidade inteiramente dos pais.
Geraldo Gama

Pedagogo e Especialista em Gestão Pública

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

ESCOLA X FAMÍLIA



Um jovem condenado à pena máxima, ao chegar no corredor da morte fora-lhe franqueado o último pedido ele solicitou papel e caneta. Os carrascos não entenderam tal pedido, mas providenciaram e lhes entregaram os objetos solicitados, uma vez que era um direito seu.
O rapaz muito calmamente redigiu uma carta à sua mãe com a seguinte mensagem: Minha querida mãe, se hoje estou no corredor da morte só culpo uma pessoa, você: sabe porquê?
Por que a senhora nunca lia os bilhetes enviados pela diretora do meu colégio, não comparecia às reuniões de pais e mestres, nunca procurou saber quem eram meus amigos, não se interessava em conhecer meus relacionamentos, muito menos vigiava meus contatos das redes sociais ou do whatsap, em fim; não ligava para o que eu era ou fazia.

A senhora se negava entender porque eu andava somente com roupas e celulares de marca, se eu não trabalhava. Quando fiquei maior cheguei em casa com uma moto potente, sem racionar nada ficaste feliz com minha "prosperidade," e nada mais do que isto.
Minha querida mãe minha vida está prestes a ser ceifada, mas tenho certeza de que a maior parte desta culpa é sua, pois nunca me ensinou os caminhos corretos que eu deveria trilhar, nada deixo a senhora exceto:
"Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele." (Provérbios 22:6)
Saudações.

Alegoricamente este texto representa a ausência dos pais na vida dos filhos. A agitação do dia a dia com as atividades profissionais estão deixando os pais distantes dos filhos, principalmente nas famílias mais abastadas.

A terceirização das obrigações paternas no início da vida das crianças pode causar problemas de ordem de formação moral, social e intelectual nos nas crianças e adolescentes; uma vez que essas qualidades são forjadas no início da vida do ser humano.

A escola como Educadora

Outro problema recorrente é o de que os pais depositam unicamente na escola a responsabilidade pela a educação dos seus filhos fugindo da norma geral da Constituição Federal que assim estatui:
Art. 227: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, (...) convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010) (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010) (www.jusbrasil.com.br).

Muitos pais fogem desta responsabilidade e passam a culpar a escola por uma ação inteiramente deles. É no seio da família que a criança inicia dos seus princípios cidadãos. Portanto, esta é uma responsabilidade dos pais e não da instituição de ensino, ou de terceiros, como: avós, babás etc.

Deveres da Escola

Sabe – se que a instituição de ensino quer públicas, quer privadas necessariamente tem o dever de acompanhar o desenvolvimento da criança ou do adolescente, de acompanhar sua conduta no ambiente escolar, bem como relatar aos pais seus desvios de postura como alunos.

A escola porém não fica desobrigada de tomar medias preventivas e até coercitivas quando forem imprescindíveis. Prevenção e coerção são ações distintas:
ü  Prevenção: é a preocupação por parte da instituição em monitorara possíveis ações do aluno no ambiente escolar que possam originar violações dos princípios educacionais, estatuídos nas normas regimentais da escola;
ü  Repressão: é o ato de aplicar sanções para a correção de ações praticadas pelo aluno que possam prejudicar a escola em todo seu corpo profissional, bem como os colegas e até a si próprio.
É importante que a escola não quebre seu protocolo de conduta, uma vez que caso omita – se no seu dever de complementadora da educação dos seus alunos possa involuntariamente estimular a prática da insubmissão das crianças e dos adolescentes.

No caso de repressão deve ser feita com e discrição a quem infringiu às regras, sem humilhação. Contudo deve ser feita, sair da teoria para a prática, mesmo não sendo fácil sua aplicação.
As instituições de ensino pública ou privada precisam agir rápido em caso de violação de normas, sobretudo pelo poder delegado pelo Estado a estes estabelecimentos educacionais, conforme o Art. 37 da CF e o Art. 2º, Inc. III da Lei Federal 9.784/99.
Por fim os pais não iriam aceitar que seus filhos sejam educados num ambiente conturbado, sem qualquer norma diretiva, fato naturalmente prejudicial a formação de crianças e adolescentes.

Educação no Lar
Os pais são importantíssimos na educação dos filhos, é no seio familiar que são dados os primeiros passos na formação do caráter e dos princípios de um cidadão.
A família é o habitat privilegiado para a execução das práticas cidadãs, e cabe aos pais a aplicação aos filhos destas ações introdutórias, portanto, a família é a célula mater de um cidadão decente.
Quando os pais são relapsos em acompanhar os filhos na escola esta fica impossibilitada de educar -los, uma vez que a formação de princípios deve se dar no lar, a falta deste as crianças tornam – se desrespeitosos com educadores e colegas, implicando rebeldia contra as regras da instituição educadora feita para todos os alunos.
As rápidas e bruscas mudanças sociais, econômicas e tecnológicas têm alterado a instituição família, a busca por bens materiais, vem quebrando o encanto da família tradicional, e com isto afastando os seus membros.
Diante deste quadro está sobrando pouco espaço de tempo para pais e filhos conviverem em harmonia, e naturalmente esta relação torna – se difícil e cumplice. Tudo isto tem refletido negativamente na vida escolar de crianças e adolescentes. Escola e pais muitas vezes não conseguem reconhecerem a quem de fato cabe cada tarefa no processo educativo da criança e do adolescente.
O que se tem observado é que os pais estão a cada dia se omitindo das suas obrigações quer por um motivo ou outro e terceirizando suas responsabilidades a outras pessoas, muitas estranhas à criança e o pior sem a mínima condição de lhes ensinarem princípios de caráter cidadão.
Além disto ainda culpa as escolas, ora a escola não tem o dever de formar caráter, tem sim o dever de complementar a educação, facilitando o conhecimento e aperfeiçoando os princípios de cidadania, contudo fica inerte quando seus alunos não têm o mínimo sendo do errado e do certo.

Considerações

Há que se considerar que escola não deve exercer as funções de babá, nem de pai ou mãe, pois, a criança dever ter seus princípios educacionais ministrados pelo o pai e a mãe. A responsabilidade da escola jamais poder enveredar pelos caminhos que os pais devem indicarem a seus filhos, mas, ampliarem os conhecimentos da vida extra lar.
Portanto, é importante que a escola e os pais mantenham o devido entendimento no que diz respeito ao comportamento dos alunos e filhos, isto com certeza contribuirá com o avanço da formação pessoal e individual do dá criança e do adolescente, preparando – os para os desafios do mundo extra lar, e extra escola.

Geraldo Gama

Pedagogo e Especialista em Gestão Pública