quinta-feira, 10 de dezembro de 2015










LIBERTAS QUAE SERA TAMEM


O momento político que vive o Brasil   é muito preocupante, um dos piores da sua jovem história, as crises política e econômica se entrelaçam e o resultado é o pior possível, as instituições perdem a credibilidade, seus membros a cada dia são flagrados em atos indignos dos cargos que ocupam, e com isso perdem a moral para denunciarem, investigarem e até mesmo condenarem quem quer que seja.
O Congresso Nacional composto por duas Casas disputam quem tem maior número de parlamentares envolvidos em escândalos, as apostas se dão em todo país sobre quem vai preso primeiro, ou quem perde o mandato. Culpar um ou outro como indecoroso pesa na consciência da maioria, uma vez que uma grande parte do plantel congressista está bichado, e não pode cobrar o pênalti, da prorrogação.
Não e possível que uma comissão de ética adie seis vezes um relatório que de certa forma ainda é uma fase de instrução de um processo, imaginem então a votação do relatório final como seria. Se nesta fase já houve relator desistindo alegando ameaças de cunho criminal, na fase final do processo haveria atentados do EI, com mais vítimas que os atentados de Paris, do mês passado.
Primeiramente pa

ra que a lisura dos pareceres emitidos pelos parlamentares das duas Casas Legislativas deveria adotar critérios éticos e morais, não há capacidade cognitiva humana para entender como um desonesto teria condições de votar contra um colega, seu sabendo que amanhã ele poderá enfrentar a mesma situação.
Como seria plausível aos acusados e até já condenados que tivessem a consciência de "Madeleine", o personagem do romance os miseráveis de Vitor Hugo, que não se conteve em ver alguém condenado em seu lugar, e confessou ser o autor dos crimes que estava sendo imputados a um inocente.
Mas como na política isto aconteceria somente na ficção, a sociedade tem que conviver com uma ópera bufa, tendo como palco de apresentação o saudoso Congresso Nacional, há muito tempo orgulho de qualquer cidadão quando se referia aos Deputados e Senadores da República do Brasil.
"LIBERTAS QUAE SERA TAMEM"






Geraldo Gama


quinta-feira, 29 de outubro de 2015





O PODER DO POVO

Na sessão plenária de ontem na Câmara dos Deputados, aconteceram cenas incompatíveis com o pleno de uma Instituição de tal importância na vida de um país.
Ao ser aprovado o requerimento de retirada de pauta de um Projeto de Lei que trancava a trancava, alguns deputados se comportaram de forma inapropriada para a posição que ocupam. Rasgando cópias do Projeto de Lei que apenas saiu de pauta para entrar na sessão extraordinária seguinte.

Ainda durante a sessão um Deputado do PSD-SC, falando a favor da Projeto que autoriza pessoas com idade a partir de 21 anos poder portarem armas, assim como que respondem a inquérito policial ou processo criminal se utilizou da tribuna para agredir verbalmente um colega do PSOL-RJ.

No seu discurso o Deputados João Rodrigues afirmou que quem “A forma como alguns defendem a rejeição do Projeto que trata da liberação de armas, até parece que estão extremamente ligados a quadrilha, ao narcotráfico e a bandidos”, se referindo ao Deputado Jean willys do PSOL-RJ. E conclamou ainda que Jean foi eleito porque foi vencedor do Big Brother 5 no ano de 2005 comentando: “Pela sua história, ele Jean não merece eu (sic) respeito e da maioria dos deputados”


Em sua defesa Willys acusou o João Rodrigues de ter roubado dinheiro público. “Homens decentes não assistem vídeos pornôs durante a s sessão plenária. Homens decentes não são condenados por improbidade administrativa, por roubar dinheiro público, como o deputado fez” (João Rodrigues foi flagrado vendo vídeo pornô no plenário em plena sessão deliberativa.)

Ainda na Sessão aconteceu outro bate-boca, Cunha chamou a oradora inscrita Deputada Clarissa Garotinho-PR-RJ, para fazer seu pronunciamento antes que ela chegasse a tribuna ele passou a outro orador, alegando que seu tempo havia esgotado. A Deputada protestou dizendo que ele a persegue pois não permite sua ascensão à tribuna. E em seguida portou um cartaz onde citava Eduardo Cunha e as contas na Suíça.

Legislativo X Povo

O que pode se ver é que a Câmara dos Deputados perde sua qualidade de foro para as discussões e mudanças nos rumos do país, ali não há mais ética e moral, partindo da presidência da Casa, que a todo instante entra em contradição, sobre as acusações que pesam sobre sua pessoa.
 
Deputados rasgando cópias de Projetos de Leis, é atípico para quem deveria ter postura representativa, esses senhores precisam entender que o mandato lhes foram constituídos pelo povo, portanto, não é uma possessão sua. Alguns no varejo podem entenderem o contrário, pois gastaram fortunas, para se “elegerem”, como o próprio Presidente da Câmara que torrou mais de seis milhões em campanha; entretanto, no geral o mandato é do eleitor que o elegeu, e gera obrigações a estes senhores em se portarem como verdadeiros homens públicos.

O Legislativo é o mais democrático dos poderes, tem um encanto peculiar, portanto, e lá que as opiniões são liquidificadas e devem ser purificadas para se ter leis verdadeiramente justas, com o mínimo de vícios possíveis. Não há explicação lógica para o comportamento narcisista de muitos parlamentares, as opiniões devem sim serem heterogêneas, é assim num colegiado com interesses voltados para o bem comum.

Geraldo Gama





quarta-feira, 28 de outubro de 2015







A IGREJA NO PRESENTE SÉCULO E AS DISPENSAÇÕES
               
A palavra de Deus sempre alertou ao homem sobre os acontecimentos do fim dos tempos." A terra será de todo quebrantada, ela totalmente se romperá, a terra violentamente se moverá." (Isaias:Cap.24,v.19). Esta profecia não teria outro lição se não  chamar atenção para um dos sinais que acontecerão até que se consumem os séculos.
                  Ainda sinaliza o Profeta Isaías (Cap., v. 20) "A terra cambaleará como bêbado e balançará como rede de dormir; a sua transgressão pesa sobre ela, ela cairá e jamais se levantará." Ora, o que se aprende é que naquele tempo Deus já sinalizava que haveria grandes abalos na terra, certamente os sísmicos (terremotos). Observa - se que os termos: quebrantar, romper,  cambalear e balançar nada mais significa alegoricamente que o mover do planeta, a princípio lentamente  por fim de forma mais violenta, resultando daí grandes catástrofes, causando centenas de milhares de mortes de homens e animais, além de danos materiais.
                 Ao meditar sobre o que relata as escrituras, tem - se a nítida certeza de que todos os sinais serão cumpridos. De acordo com a Bíblia vive - se  a sexta dispensação, época em que  tudo que fora dito pelos profetas  será rigorosamente cumprido. A palavra de Deus, notadamente dentro do que leciona a Bíblia Sagrada, afirma que as cinco dispensações já se cumpriram, restando apenas o fim do cumprimento da presente, ou seja, a sexta todavia ainda restará o cumprimento da  sétima.
               Na sétima dispensação os lavados pelo  o sangue de Jesus Cristo já foram arrebatados, portanto,não  estarão neste mundo. Entretanto, o juízo divino não será interrompido até que se cumpra a sétima dispensação, pois passarão o céu e a terra, mas as palavras de Deus não passarão. E não será este acontecimento que passará.

A saber são estas  as dispensações:
Inocência: Adão no Paraíso
Da criação à sua queda (Gn 1:28, 3:24)
Julgamento: Expulso do Éden.
Consciência: Caim e Abel
Da expulsão do Éden ao Dilúvio (Gn 3:23, 6:7).
Julgamento: Dilúvio.
Governo Humano: Noé
Do Dilúvio a Abraão (Gn 8:21 a 11:9).
Julgamento: Torre de Babel.
Promessa: Abraão
De Abraão ao Cativeiro no Egito (Gn 11:31 a Ex 19:8).
Julgamento: Cativeiro no Egito.
Lei: Moisés
Do Sinai ao Calvário (Ex 19:8 a Mt 27:35).
Julgamento: Destruição do Templo no ano 70 DC.
Graça: Jesus
Do Calvário ao Arrebatamento (Jo 1:17; Ap 11:15; 12:5, 6).
Julgamento: A Grande Tribulação.

A sétima dispensação trata da Justiça, aos que permaneceram na fé e foram vencedores, ou seja, venceram o mundo,conforme está escrito em: Ap.11:15;19:20, 20:3, I

Ts,.4:13-17. Logo após este acontecimento haverá o fim. O cristão não deve ignorar estes fatos, são bíblicos, e por assim serem não deixarão de passar, todavia, os que tiverem seu nome escrito no livro da vida não temerá.

O JUÍZO

“  E deleitar-se-á no temor do SENHOR; e não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos.    Mas julgará com justiça aos pobres, e repreenderá com equidade aos mansos da terra; e ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará ao ímpio,    E a justiça será o cinto dos seus lombos, e a fidelidade o cinto dos seus rins.”  (Isaías 11:3-5)

O Profeta Messiânico deixa claro que haverá um julgamento, divino, portanto um julgamento com justiça onde tementes e ímpios estarão frente à frente com o  SENHOR, para receber sua sentença, conforme sua culpa. Aqui a lição é para todos, tanto justos quanto ímpios, o texto fala da presença do homem perante Jesus Cristo, no dia final.
 
  “E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.    E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.    E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.    E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.    E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.”  (AP. 20.11-15)

Na sétima dispensação tudo se cumprirá conforme o que está escrito, sem que nada passe, tudo será cumprido meticulosamente conforme Deus preconizou, e não há quem possa mudar, exceto o Criador dos Céus e da Terra. O Deus de Abraão, Isaque e Jacó. O Senhor criador de todo o universo.

Geraldo Gama

terça-feira, 27 de outubro de 2015






AINDA RESTA ESPERANÇA?
A crise Institucional que ora se estabeleceu no País converge para o enfraquecimento da jovem democracia brasileira, cada dia a sociedade perde a confiança nas instituições instrumentos necessários para o fortalecimento do estado democrático. As pessoas que ora compõem estas instituições estão perdendo as condições éticas e morais de as comandarem, pois suas ações arrastam para a lama a credibilidade interna e externa do país.

Os três poderes - sem dúvidas alicerces da República- estão violando a harmonia e a independência existentes entre si, ferramentas instituídas compulsoriamente pela Constituição Brasileira. Aliás, a Constituição está sendo substituída pelos caprichos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, e o que se vê são afrontas pessoais entre os que deveriam zelar pela ordem social do país.

Determinados representantes das instituições brasileiras imaginam serem seus proprietários, e se acercando de muitos frustrados arremetem sua arrogância contra as normas reguladoras que regem os destinos do Brasil, sem darem nenhuma importância aos resultados desastrosos das suas ações.

Em razão da empáfia de políticos, juízes e empresários o país se aproxima de uma convulsão social, de um lado especuladores e aproveitadores   tentando tirar proveito para mais uma vez saírem ganhando com a crise, como sempre fizeram em outros tempos; e do outro, políticos oportunistas, além de juízes sem senso ético de julgamento.

O Congresso Nacional e o Poder Judiciário

Na Câmara dos Deputados as matérias estão em segundo plano, a pauta foi invertida e o que se discute é o comportamento do Presidente da Casa, que acusado de corrupção e fragilizado perde as rédeas da condução dos trabalhos, passando a se preocupar em salvar seu mandato de Deputado pois a de Presidente parece insustentável.

O Senado com clima mais ameno, ainda repercutem as acusações contra o Presidente do DEM, senador Agripino Maia e de Collor, entretanto, os trabalhos por lá são bastante lentos, uma vez que há projeto que precisam serem votados pelas duas casas, assim como projetos aprovados na Câmara necessitando serem revisados pela casa. No geral uma calamidade.

O Judiciário está caindo na vala comum, juízes se pronunciando fora do processo, Ministros do STF emitindo opiniões pessoais sobre processos sob sua responsabilidade, trazendo a público seus interesses políticos, ferindo o código da magistratura.

O TCU, composto por homens e mulheres que na sua maioria são indicados por conveniência política, e aprovados pelo mesmo sistema se apegam a um poder sui generis, muitos sem nenhum conhecimento técnico das suas funções, são acusados de corrupção e tráfego de influência e não têm condições para analisarem contas das outras Instituições e Órgãos, criando - se um paradoxo.




Pra Quem os Sinos Tocam?

No meio de todo este desmando está a sociedade, que como passageiros desesperados num navio a pique procura uma tábua de salvação, naturalmente sem esperanças de encontrá-la, pois todas estão comprometidas com o naufrágio, e não pretendem socorrer ninguém exceto a si próprias.

Este é o momento em que vive o Brasil, uma democracia ainda em formação, que necessita de alicerces institucionais para sua solidificação, todavia está perdendo o equilíbrio podendo ser tombada a qualquer momento, pela a fúria dos insensatos.

Geraldo Gama

domingo, 25 de outubro de 2015

BLOG DO GERALDO GAMA: As três namoradas que desafiam a ‘família tradicio...

BLOG DO GERALDO GAMA: As três namoradas que desafiam a ‘família tradicio...: As três namoradas que desafiam a ‘família tradicional brasileira’ http://brasil.elpais.com/autor/maria_martin_delgado/a/ cena de  A...

As três namoradas que desafiam a ‘família tradicional brasileira’


http://brasil.elpais.com/autor/maria_martin_delgado/a/


cena de  Avenida Brasil-Rede Globo.


Uma empresária e uma dentista, de 32 anos, e uma gerente administrativa, de 34, acabam de jogar por terra o conceito brasileiro de família ao oficializar sua relação em um cartório do Rio de Janeiro. É o segundo trio registrado no Brasil, depois que em 2012 uma caixa, uma auxiliar administrativa e um arquiteto formaram em São Paulo a primeira união poliafetiva estável do país, o equivalente ao casal de fato que, desde 2003, vigora nas uniões civis brasileiras

A escritura assinada pelas três mulheres, que vivem juntas há três anos, as reconhece como família, estabelece a separação de bens e concede autoridade a cada uma delas para decidir sobre questões médicas dos cônjuges. O trio, além disso, contemplou no documento a intenção de que a empresária tenha um filho por inseminação artificial e que na certidão de nascimento do bebê conste os sobrenomes das três. As noivas assinaram também três testamentos nos quais dividem seus bens em caso de morte.

“Somos uma família. Nossa união é fruto de amor. Vou engravidar, e estamos nos preparando para isso, inclusive, financeiramente”, disse a empresária ao jornal O Globo. “A legalização é uma forma de a criança e de nós mesmas não ficarmos desamparadas. Queremos usufruir os direitos de todos, como a licença-maternidade”.

Os tribunais do país ainda não criaram uma jurisdição específica para defender ou anular esse tipo de união, de forma que os argumentos a favor e contra dependem da interpretação de um leque de sentenças de casos particulares. O reconhecimento da união dessas três mulheres, por exemplo, teve como base os fundamentos usados pelo Supremo Tribunal Federal para reconhecer legalmente, em 2011, os casais homossexuais, segundo Fernanda de Freitas Leitão, a tabeliã que casou as três noivas. Desde o ano 2000, muito antes dos tribunais, Freitas vem reconhecendo a união de diversos casais gays, e comemorou publicamente o casamento das três pessoas de São Paulo. Há anos esperava “com ansiedade” poder ser madrinha de um trio em seu próprio cartório.

“O pilar que sustenta qualquer relação de família é o afeto. E essas três mulheres têm tudo para formar uma família: amor, uma relação duradoura, intenção de ter filhos... No direito particular, além disso, o que não está proibido está permitido. Não posso garantir direitos imediatos a elas, terão que lutar nos tribunais para realizar a declaração de renda conjunta ou contratar plano de saúde, mas agora estão protegidas”, disse Freitas.

A polêmica está servida mais uma vez desde a validação dessa união ante a possibilidade de um filho com três mães. O Colégio Notarial do Brasil, assim como fez em 2012, se desvincula das decisões individuais de seus membros, e não faltam juristas que defendem que essa união viola a Constituição. “Esse documento não vale nada. A Constituição brasileira estabelece expressamente que a união estável só pode ser constituída por duas pessoas, e o reconhecimento do Supremo das uniões homossexuais também se refere especificamente a duas pessoas”, diz a advogada especialista em direito familiar Regina Beatriz Tavares, que nega a possibilidade de o futuro filho dessas mulheres poder ter três mães registradas. “A poligamia no Brasil não tem qualquer apoio constitucional. Não defendo um único tipo de família, mas o princípio de união está restrito sempre a relações monógamas, a sociedade brasileira não aceita casamentos de três pessoas, sejam elas do sexo que forem. Cada um pode viver como quiser, mas atribuir direitos familiares significa institucionalizar a poligamia”, acrescenta Tavares, presidente da Associação de Direito de Família e das Sucessões (ADFAS).

“Quando comecei a oficializar casais homossexuais acontecia o mesmo, me acusavam de fazer algo ilegal. Todas as uniões acabam abrindo o mesmo caminho. No começo há uma rejeição grande, depois a jurisprudência começa a reconhecer os direitos familiares, até que se normaliza. O Brasil, inclusive, já conta desde 2012 com casos de filhos com mais de dois pais, ao incluir, por exemplo, o doador conhecido de uma inseminação artificial. A história se repete agora”, reate a tabeliã Freitas.

A união oficial desse trio também contraria os pensamentos de qualquer um dos deputados conservadores que mantêm uma batalha no Congresso para restringir as políticas públicas ao modelo de família tradicional formada por um homem e uma mulher. A intenção desses parlamentares, cada vez mais próxima de ser aprovada no Senado, rema em direção contrária ao rumo tomado pela sociedade brasileira.

O modelo de casamento com filhos há anos não é majoritário nos 57 milhões de lares do país, segundo os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2013. Os novos tipos de família (mães solteiras, país que cuidam sozinhos de seus filhos, casamentos sem filhos, uniões homossexuais...) representam 56,1% dos domicílios. Enquanto 75% dos lares eram formados por casais com filhos em 1980, esse número caiu para 43,9% em 2013. Atrás da opção pelo casamento tradicional aparecem os casais sem filhos (19,4%) e os lares com mulheres solteiras com filhos (16,5%).

O debate sobre o poliamor, apesar de ainda estar fora das estatísticas, é um assunto presente em várias capitais pelo Brasil onde se formam grupo, festas e atividades por meio das redes sociais. Especificamente no Rio de Janeiro, a reunião batizada como Poliencontro, onde são debatidas novas formas de entender as relações amorosas entre mais de duas pessoas, já realizou cerca de 10 edições com diferentes eventos em espaços públicos da cidade.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

ASSIM CAMINHA O POLÍTICOS BRASILEIROS




Eduardo Cunha Presidente da Câmara dos Deputados, rebateu cometários de Fernando Henrique Cardoso, que afirma em seu livro ter se negado a nomeá – lo para cargo de Direto comercial da Petrobras quando fora Presidente da Republica. No seu livro memórias de um presidente FHC ainda tece criticas às barganhas políticas feitas por meio de cargos públicos, segundo ele ato imoral e anti ético, o chamado toma lá da cá.

Segundo Fernando Henrique a indicação de Cunha para o cargo na Estatal foi proposta por um grupo de deputados, mas seu nome já era conhecido desde quando EC foi presidente da Telejerj, portanto, Cunha não é o que tenta parecer, e o resultado disto tudo são as acusações a ele direcionadas por condenados da lava jato que afirmam ser ele um dos beneficiados com o esquema de corrupção na Petrobras.

A cada dia Eduardo Cunha esta ficando mais isolado, não só dentro do PMDB, como dos partidos de oposição. Ao elegerem o Deputado, apostaram nas suas bravatas, tempero ideal para uma oposição burra, que derrotada nas urnas se apegou numa ideia fixa de derrubar a Presidenta eleita pelo sistema democrático, e como um barco sem comandante,passou a usar Cunha como marionete.

Com seus arroubos Eduardo Cunha atropelou acordos, violou direitos, e rasgou o Regimento Interno da Câmara tentando demostrar força à frente da Presidência da Câmara dos Deputados. Isso satisfazia o ego da oposição, e afagava o seu, mas como não há mal que sempre dure, seu castelo começou a ruir e pelo jeito as estruturas deste estão desgastas podendo ceder a qualquer momento, jogando – o ao chão.



O Falso Moralismo de FHC

FHC no livro que acaba de publicar se coloca contra, segundo ele, a política do toma lá da cá, como se ele próprio nunca tivesse praticado barganhas indecorosas, não só como presidente mas como senador e ministro da fazenda. Como Presidente promoveu a maior entrega de bens do povo brasileiro para a iniciativa privada. Num presente de pai pra filho deu a Vale do Rio doce, que teve seu valor abaixo do ativo em caixa, ou seja, a empresa foi paga com o lucro que havia em caixa e ainda sobrou milhões.

Esse é o cara que fala de moral e ética. Foi ele quem comprou o Congresso com a distribuição de cargos e dinheiro para que votasse a proposta da reeleição, foi ele que criou o PROER, dando dinheiro público para os bancos privados. Portanto, FHC, Cunha e companhia são farinha da mesma saca. O pior cego é o que não quer ver.


Geraldo Gama



segunda-feira, 28 de setembro de 2015


Um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), revelou que as riquezas produzidas pela exploração do minério em Marabá, no sudeste do Pará, não chegam em forma de benefícios para população. Apesar da grande arrecadação com o projeto Salobo, os moradores sofrem com falta de infraestrutura.
A dona de casa Maria da Conceição Santos divide a casa pequena, de madeira, com seis filhos pequenos, em uma área de invasão na periferia de Marabá. Ela conta que o  marido veio do Maranhão para Marabá com uma  promessa de emprego. No início do ano, ele contraiu uma doença e morreu aos 41 anos, e então ela se viu sozinha na missão de criar os filhos.
“Eu não tenho nada, não tenho emprego, vivo da ajuda do povo”, conta a dona de casa Maria da Conceição. A realidade dela é semelhante a de outras pessoas que procuraram a cidade em busca de oportunidades e melhor qualidade de vida.
Marabá é um município onde está um dos maiores projetos de extração de cobre do país, o Salobo. Somente nos seis primeiros meses de 2015, o projeto extraiu 74 mil toneladas de minério, ultrapassando Canaã dos Carajás, também na região sudeste, que somava 57 mil toneladas. A previsão é que até dezembro, com a extração do minério, a prefeitura arrecade algo em torno de R$ 38 milhões e o município se consolide como um dos maiores mineradores do país.
“Marabá ganhou em um quesito muito forte, ele não teve os impactos sociais que um grande projeto deixa na comunidade, e absorveu nos dois momentos de arrecadação. Um primeiro momento configurado pelo ISS, a taxa  de construção, de licenciamentos, que Marabá foi o grande beneficiado, e O ISS que foi a grande receita durante a implantação”, explica Ítalo Pojucam, presidente da Associação Comercial de Marabá.
Somente no mês de julho o município recebeu mais de R$ 4,5 milhões em compensação financeira pela exploração mineral, referente à extração de minério do mês. Mas se a produção do cobre contribui com a mudança na balança comercial brasileira, por outro, a cidade acumula problemas.
No início do mês, um estudo divulgado pelo Ipea com base no Atlas da Vulnerabilidade Social indica que a produção de riqueza no município está bem distante de grande parte da população. A falta de saneamento básico, má distribuição de renda e invasões em áreas urbanas mostram a precariedade do desenvolvimento.
No bairro onde Conceição mora, por exemplo, vivem aproximadamente duas mil famílias com problemas parecidos com os dela. “Nós precisamos de asfalto, segurança, escola, posto de saúde, que não tem. A gente precisa”, afirma Conceição.
Fonte: G1