DEMOCRACIA X EGOÍSMO
As
conquistas sociais a duras penas conquistadas pelos os menos favorecidos serão
extintas num possível governo do PMDB. O que se nota é que muitos que vão
à s ruas defenderem o golpe contra o governo da Presidenta Dilma, não
querem que seus filhos ou eles próprios dividirem uma sala de faculdade com um
colega que não possua um automóvel último lançamento, uma moto superpotente, ou
ainda seja desprovido de um celular androide da apple, e por aí a fora.
Muitos
dos que hoje tem seus estudos financiados pelos programas do Governo Federal se
deixam levar pela a mágoa dos coxinhas derrotados e os acompanham na marcha dos
perdedores, não se dão conta de estarem sendo usados como claquete de um espetáculo
cômico, tendo como atores principais os derrotados nas urnas, e os que nunca poderão
serem líderes da nada, exceto dos seus focinhos, isto enquanto estiverem a
serviços da mídia marrom, ou de uma centena de denunciados, que o judiciário
teima em manter em sigilo.
Moreira
Franco braço direito do "mordomo" Michel Temer, anunciou nesta sexta-feira
que o PMDB, extinguirá¡ o FIES, e vai rever se mantém o SUS. Para ele o povo
precisa ter um plano de saúde, como nos Estados Unidos, aliás, esta é a política
que as “coxinhas” sonham em implantarem no Brasil. Percebe - se então, as consequências
advindas destes ajustes antissociais do então partido do Vice-Presidente da República,
massa de manobra das elites enraizadas em meio século de vida do país
O EGOCENTRISMO DOS AMORAIS.
O estado democrático
de direito não suporta egocentrismo, tampouco, barganhas espúrias como as dos
bastidores obscuros do atual momento brasileiro, onde uma minoria se manifesta nas
ruas sem uma causa sem saberem o que querem, uns pedem o afastamento da
Presidenta da República, outra intervenção militar e outros tentam amenizar a
perda da implantação de projeto de governo nefasto que destruiria todas as
conquistas dos menos favorecidos.
Em suma
os líderes do golpe sonham em tomarem o poder, para relegarem a lava jato a um
rito lento e pernicioso, e a justiça ficará¡ como declara Mandeville em "A
Fábula das Abelhas"
A própria
Justiça, celebre pela equanimidade
Embora
cega não perdera o tato;
Sua mão
esquerda, que deveria sustentar a balança,
Deixara-a
muitas vezes pender, subornada com ouro;
E,
conquanto parecesse imparcial,
Quando se
tratava de punição corporal,
Alardeava
seguir curso regular
Em assassinatos
e todos os crimes violentos,
Porém
alguns, primeiro mandados ao pelourinho por desonestidade,
Eram
enforcados na própria corda com que haviam sido açoitados.
Contudo,
pensava-se, a espada que ela empunhava
Reprimia
apenas os pobres e desesperados
Que,
impelidos por mera necessidade,
Eram
amarrados a árvore dos desgraçados
Por
crimes que não mereciam tal destino,
Senão,
para proteger os ricos e poderosos
A justiça
enforcou alguns, outros libertou,
E, após
esvaziarem-se as prisões,
Não mais
sendo necessária sua presença,
Retirou-se
com todo o seu cortejo e pompa.
Na
vanguarda marcharam ferreiros, com cadeados e grades,
Grilhões
e portas com chapas de ferro;
A seguir,
carcereiros, guardas e ajudantes;
À Frente
da deusa, a alguma distância,
Seu fiel
ministro principal,
Dom
Algoz, o grande executor da lei,
Empunhando
não a espada imaginária,
Mas seus
próprios instrumentos, o machado e a corda;
Então, em
uma nuvem, a bela de olhos vendados:
A justiça
em pessoa, impelida pelo ar;
Em volta
de sua carruagem, e na retaguarda,
Seguiram
sargentos, esbirros de todas a espécies,
Beleguins
e todos aqueles funcionários
Que das lágrimas
arrancam seu sustento.
Geraldo
Gama