quarta-feira, 14 de maio de 2014

Vereadores de SP aprovam feriado na abertura da Copa

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Vereadores de SP aprovam feriado na abertura da Copa

A Câmara de São Paulo aprovou nesta terça-feira, em primeira votação, um projeto de lei do Executivo que declara feriado municipal no dia da abertura da Copa do Mundo, no dia 12 de junho. A decisão da Câmara, no entanto, conta com uma emenda.
De acordo com o texto original, nos outros cinco dias em que houver jogos do mundial previstos na cidade, a prefeitura fica autorizada a decretar feriado. A emenda proposta pela liderança prevê que nesses dias o Executivo possa decretar apenas ponto facultativo.
“Concordar que o primeiro dia se torne feriado não justifica os outros”, afirmou o vereador Andrea Matarazzo (PSDB), que alega que a medida afeta a atividade do comércio. Único representante do PSDB que votou a favor, ele afirma que a emenda é suficiente: “você elimina o problema de locomoção e não prejudica a economia da cidade.”
Alfredinho (PT) considerou “sensata” a decisão dos vereadores. “Eu acho que a melhor saída é dar ponto facultativo nos demais dias. Até por conta do comércio, que pode ter prejuízo pagando horas extras.”
Na justificativa da proposta, o prefeito Fernando Haddad (PT) defende que é “fundamental garantir a redução expressiva do trânsito, impedindo eventual colapso do sistema viário, descongestionando, o transporte público rodoviário e a rede metroferroviária”.
O projeto prevê que “deverão funcionar as unidades públicas municipais cujas atividades não possam sofrer solução de continuidade, podendo, nas demais, a critério dos titulares dos respectivos órgãos, ser instituído regime de plantão, nos casos julgados necessários”.

Venda de bebida alcoólica

Representante da Frente Cristã em Defesa da Família, o vereador Eduardo Tuma (PSDB) se manifestou contra a liberação da venda de bebida alcoólica nos estádios. A medida também faz parte do projeto de lei proposto pela prefeitura e trata-se de acordo feito entre o governo federal e a Fifa.
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“Essa é uma frente contrária à venda de bebida nos estádios. Isso irá gerar violência, morte e dependência química das pessoas após a Copa, além de gerar um problema para a polícia”, disse o vereador.
Ao todo, o projeto recebeu 30 votos a favor e 15 contra. O texto passará ainda por uma segunda votação na Câmara antes de ser encaminhado para sanção do prefeito.

segunda-feira, 12 de maio de 2014


Comissão discute os riscos e impactos da legalização da maconha

A maconha é uma substância psicotrópica psicoativa, ou seja, é capaz de causar alucinações e alteração no comportamento do usuário

A Comissão de Legislação Participativa promove, nesta terça-feira (6), o seminário riscos e impactos associados à legalização da maconha. O evento foi proposto pelo deputado Zequinha Marinho (PSC-PA).


O deputado afirma que o assunto ainda é polêmico e precisa ser debatido com atenção. A grande preocupação de Zequinha são as crianças e os adolescentes. “Eles que ainda vivem o amadurecimento do sistema nervoso central serão afetados diretamente com a legalização do consumo da substância”, diz.


A maconha é uma substância psicotrópica psicoativa, ou seja, é capaz de causar alucinações e alteração no comportamento do usuário. O último levantamento da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), patrocinado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), comprova que 75% da população é contrária à legalização.


Convidados


Foram convidados para discutir o tema:


- o autor do PL 7187/14, deputado Eurico Júnior (PV-RJ), que legaliza a produção e a venda da maconha (Cannabis sativa), libera a plantação em residências, além do cultivo para uso medicinal e recreativo;

- o autor do PL 7270/14, deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), que regula a produção, a industrialização e a comercialização de Cannabis, seus derivados e produtos, dispõe sobre o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas, e cria o Conselho Nacional de Assessoria, Pesquisa e Avaliação para as Políticas sobre Drogas. Esse projeto tramita apensado ao PL 7187/14;

- o ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP);

- o ex-secretário de Prevenção e Dependência Química do Rio de Janeiro, deputado Filipe Pereira (PSC-RJ);

- deputado Dr. Grilo (SD-MG), coordenador do seminário;

- o promotor de Justiça da Infância e da Juventude no Mato Grosso do Sul, Sérgio Harfouche;

- o diretor do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas do Álcool e outras Drogas do Conselho Nacional de Pesquisa e Extensão (CNPq), Ronaldo Ramos Laranjeira;

- a psicóloga e coordenadora da campanha "Maconha não", Marisa Lobo Franco Ferreira Alves;

- o representante da Associação Brasileira de Psiquiatria, Analice de Paula Gigliotti;

- o pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto José Alexandre Crippa; e

- o vice-presidente do Instituto Igor Carneiro (Ficar), Marcos Muccillo Daudt, autor da sugestão 131/14, para a realização do seminário.

 

Comissão discute os riscos e impactos da legalização da maconha

A maconha é uma substância psicotrópica psicoativa, ou seja, é capaz de causar alucinações e alteração no comportamento do usuário

A Comissão de Legislação Participativa promove, nesta terça-feira (6), o seminário riscos e impactos associados à legalizaçãoOS RISCOS E IMPACTOS DA LEGALIDADE DA MACONHA NO BRASIL da maconha. O evento foi proposto pelo deputado Zequinha Marinho (PSC-PA).


O deputado afirma que o assunto ainda é polêmico e precisa ser debatido com atenção. A grande preocupação de Zequinha são as crianças e os adolescentes. “Eles que ainda vivem o amadurecimento do sistema nervoso central serão afetados diretamente com a legalização do consumo da substância”, diz.


A maconha é uma substância psicotrópica psicoativa, ou seja, é capaz de causar alucinações e alteração no comportamento do usuário. O último levantamento da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), patrocinado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), comprova que 75% da população é contrária à legalização.


Convidados


Foram convidados para discutir o tema:


- o autor do PL 7187/14, deputado Eurico Júnior (PV-RJ), que legaliza a produção e a venda da maconha (Cannabis sativa), libera a plantação em residências, além do cultivo para uso medicinal e recreativo;

- o autor do PL 7270/14, deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), que regula a produção, a industrialização e a comercialização de Cannabis, seus derivados e produtos, dispõe sobre o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas, e cria o Conselho Nacional de Assessoria, Pesquisa e Avaliação para as Políticas sobre Drogas. Esse projeto tramita apensado ao PL 7187/14;

- o ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP);

- o ex-secretário de Prevenção e Dependência Química do Rio de Janeiro, deputado Filipe Pereira (PSC-RJ);

- deputado Dr. Grilo (SD-MG), coordenador do seminário;

- o promotor de Justiça da Infância e da Juventude no Mato Grosso do Sul, Sérgio Harfouche;

- o diretor do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas do Álcool e outras Drogas do Conselho Nacional de Pesquisa e Extensão (CNPq), Ronaldo Ramos Laranjeira;

- a psicóloga e coordenadora da campanha "Maconha não", Marisa Lobo Franco Ferreira Alves;

- o representante da Associação Brasileira de Psiquiatria, Analice de Paula Gigliotti;

- o pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto José Alexandre Crippa; e

- o vice-presidente do Instituto Igor Carneiro (Ficar), Marcos Muccillo Daudt, autor da sugestão 131/14, para a realização do seminário.

 

sábado, 3 de maio de 2014

Especialistas apostam na educação como forma de diminuir a criminalidade

Especialistas apostam na educação como forma de diminuir a criminalidade A inserção do jovem no mercado de trabalho e uma legislação mais rígida também são apontados como aliados


Adriana Bernardes

Publicação: 03/05/2014 08:00 Atualização:

Andar pelas ruas sem medo de ser assaltado. Entrar no transporte público sem a sensação de que, a qualquer momento, pode entrar um criminoso armado. Viver em um lugar onde a maioria das casas não tem muros, grades ou cadeados. Há 10 anos, a ajudante de cozinha Marcela Moreira Alves Carvalho, 33 anos, descobriu um jeito novo de viver. Os assombros com a criminalidade desapareceram quase por completo. Voltar de madrugada para casa deixou de ser um problema. E ela passou a caminhar com liberdade pelas ruas sem o receio de ser assaltada. Marcela conquistou a tranquilidade tão distante para os brasilienses em Dielsdorf, distante 15km de Zürich, na Suíça, um dos países mais seguros do mundo.

A ex-moradora do Guará 2 é casada com Gabriel Egloff, com quem teve Nicolas, 5 anos. “Vez ou outra, a gente ouve falar alguma história de violência. Aqui, quando as crianças entram na escola, com 5 anos, vão sozinhas. Eles estimulam a independência desde cedo. Mas eu já falei que o meu filho não vai sozinho, não”, diz Marcela. Segundo ela, o que mais a preocupa é a pedofilia. Segundo ela, a principal diferença entre Brasília e a cidade onde vive é que, lá, quem comete um erro paga por ele. O cumprimento das leis é rigoroso e, mesmo quando a falta não é muito grave, há punições. “Aqui tem multa para tudo”, conta (leia Depoimento).