quinta-feira, 27 de abril de 2017

O NÃO DE JÚLIA


O NÃO DE JÚLIA





                          Não milito no PSC,não tenho procuração  para defende - la, tampouco votei na então candidata, hoje  Deputada Federal  Júlia Marinho, haja vista, ter apoiado meu pastor, postulante  ao mesmo cargo, todavia, em mim não reside a insensatez  da falta de reconhecimento, principalmente quando um representante do povo age na  defesa deste mesmo povo, que ver seus direito tolhidos por medidas injustas.O preço da sua "rebeldia" ainda será avaliado. Segundo o Presidente da República quem foi infiel aos seus ditames será punido com a perda de cargos, uma vez que o PSC é da base do governo.

                        Diante de tudo isto vale salientar que a história será justa com esta parlamentar, que mesmo sendo filiada a um partido da base governista, com altivez e sensibilidade avaliou o quanto a votação do PL 6787/16, feria de morte as conquistas dos trabalhadores brasileiros, especialmente os do seu Pará.

                        Novas eleições virão, e, com certeza a Deputada Júlia Marinho será reeleita, pois os trabalhadores do Pará e o Sul do Pará precisam de  representante com brios para defender  na Câmara e no Congresso Nacional os interesses desta região, órfã de políticos interceda pelo o progresso destas bandas.


GERALDO GAMA
ESPECIALISTA EM GESTÃO PÚBLICA

quarta-feira, 19 de abril de 2017


O BRASIL NA UTI

Depois da lista do Janot, a república das bananeiras passa a ser república da ratazana, como diz o adágio popular parece que “de mamando a caducando”, os componentes do Planalto Central estão com as mãos sujas.

As manchas das mãos destes políticos que serão investigados, caso sejam condenados, estão ensanguentadas pelo sangue de idosos, crianças e demais cidadãos que morrem todos os dias por falta de uma saúde pública que atenda no mínimo o básico a quem necessite de tratamento.

Estas mesmas mãos são assassinas de jovens e crianças frequentadores das escolas públicas deste país pois. Os recursos destinados a política pública de educação, além de mínimos, ainda são desviados, desde o governo federal até o último escalão dos Estados e Municípios.

Os discursos dos investigados chega a comover quem os ouvem, eles demonstram tanto amor pela coisa pública que seria cômico se não fosse triste, todavia, estão sempre aí, enganando o incauto e o oportunista eleitor brasileiro, também culpado por estas mazelas, uma vez que sempre elegem esta casta de salteadores. Portanto, de certa forma a maioria do eleitorado brasileiro é cúmplice desta farra.

Geraldo Gama
Especialista em Gestão Pública






O VEREADOR E SUAS ATRIBUIÇÕES

Vereadores não fazem ou não fizeram nada, esta é uma frase comum, repetida pela maioria da sociedade brasileira, especialmente nos médios e pequenos Municípios. Mas o que o Vereador deve fazer, ou deveria ter feito?
Nos rincões do país é comum vereadores tentarem passar a imagem de trabalhadores, e, por meio de práticas assistencialistas buscam sobrevivência política, muitas vezes ultrapassando a tênue linha do que é ou não permitido, tudo pela sobrevivência no ambiente predatório da política brasileira.
A Constituição Federal, as Estaduais e as Leis Orgânicas Municipais estabelecem as atribuições do vereador no exercício do mandato, e tipificam as duas principais: Legislar e Fiscalizar.
O Poder Legislativo Municipal ainda exerce funções atípicas como: a função administrativa, pois administra seu orçamento, o patrimônio que está sob sua guarda, e o seu quadro de pessoal determinando a organização das suas atividades profissionais. O Legislativo exerce ainda pratica atividade judiciária, pois é de sua competência julgar e processar o Prefeito, o Vice – Prefeito por crime de responsabilidade, bem como julgar os seus próprios membros por diversos crimes no exercício do mandato.
Fazer nada, ou fazer muito pouco é relativo, haja vista, quem recebe favores ter o vereador em alta conta e considerá – lo atuante, e aí prevalece o individualismo, comportamento típico do ser humano, onde se estiver bem para mim a situação dos demais é irrelevante. O que mais o edil precisa fazer?

O Vereador e Sua independência

Os gestores municipais movem céus e terra para obterem a maioria nos parlamentos, algo normal no sistema democrático, principalmente no retrógrado modelo de gestão pública aí posto, que não consegue se desvencilhar do modelo colonial, que ainda pulsa nas veias dos políticos brasileiros.

O Poder Legislativo por ser o representante da sociedade, tem na sua essência a pluralidade do pensamento social dos munícipes, por isto e ali onde se norteia o destino do povo. A Câmara Municipal é o foro adequado para os debates necessários para aprimoramento das leis municipais, portanto, é preciso que os vereadores tenham condições para parlamentar com seus pares na busca de aprovarem normas justas e sensatas que tenham eficiência, eficácia e efetividade.

Com bons ou maus vereadores a Instituição Câmara Municipal está inserida no contexto do sistema político na maioria dos países democráticos do mundo. Cabe aos eleitores a escolha de bons nomes para representá – los, e que não “venda” seu voto pois ele é valioso, e quem o vende não vale o que recebe.

Muito embora o trabalho do Vereador possa parecer inócuo, é bom que o eleitor tenha a consciência do valor deste agente no contexto político, sua existência é importantíssima, haja vista, este representar a heterogeneidade do tecido social de um município. A propósito; no Brasil das ditaduras, sempre foi permitido o funcionamento das Câmaras Municipais.

Geraldo Gama
Especialistas em Gestão Pública.