BLOG DO GERALDO GAMA
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segunda-feira, 30 de outubro de 2023
quinta-feira, 26 de janeiro de 2023
Coração civil
Quero a utopia,
quero tudo e mais
Quero a felicidade dos olhos de um pai
Quero a alegria muita gente feliz
Quero que a justiça reine em meu país
Quero a liberdade, quero o vinho e o pão
Quero ser amizade, quero amor, prazer
Quero nossa cidade sempre ensolarada
Os meninos e o povo no poder, eu quero ver
São José da Costa
Rica, coração civil
Me inspire no meu sonho de amor Brasil
Se o poeta é o que sonha o que vai ser real
Bom sonhar coisas boas que o homem faz
E esperar pelos frutos no quintal
Sem polícia, nem a
milícia, nem feitiço, cadê poder?
Viva a preguiça, viva a malícia que só a gente é que sabe ter
Assim dizendo a minha utopia eu vou levando a vida
Eu viver bem melhor
Doido pra ver o meu sonho teimoso, um dia se realizar
Fernando Brant /
Milton Nascimento
terça-feira, 18 de janeiro de 2022
Odeio os indiferentes, de Antônio Gramsci
A indiferença atua poderosamente na história. O que acontece, não acontece tanto porque alguns querem que aconteça mas porque a massa dos homens abdica da sua vontade. A fatalidade que parece dominar a história não é mais do que a aparência ilusória deste absentismo. Por Antonio Gramsci.
13 de Janeiro, 2022
- 22:07h
A indiferença é o peso morto da
história. É a bola de chumbo para o inovador, é a matéria inerte em que se
afogam frequentemente os entusiasmos mais esplendorosos, é o fosso que circunda
a velha cidade e a defende melhor do que as mais sólidas muralhas, melhor do
que o peito dos seus guerreiros, porque engole nos seus sorvedouros de lama os
assaltantes, os dizima e desencoraja e às vezes, os leva a desistir de gesta
heroica.
A indiferença atua poderosamente na
história. Atua passivamente, mas atua. É a fatalidade; e aquilo com que não se
pode contar; é aquilo que confunde os programas, que destrói os planos mesmo os
mais bem construídos; é a matéria bruta que se revolta contra a inteligência e
a sufoca. O que acontece, o mal que se abate sobre todos, o possível bem que um
ato heroico (de valor universal) pode gerar, não se fica a dever tanto à
iniciativa dos poucos que atuam quanto à indiferença, ao absentismo dos outros
que são muitos.
O que acontece, não acontece tanto
porque alguns querem que aconteça mas porque a massa dos homens abdica da sua
vontade, deixa fazer, deixa enrolar os nós que, depois, só a espada pode
desfazer, deixa promulgar leis que depois só a revolta fará anular, deixa subir
ao poder homens que, depois, só uma sublevação poderá derrubar. A fatalidade,
que parece dominar a história, não é mais do que a aparência ilusória desta
indiferença, deste absentismo. Há factos que amadurecem na sombra, porque
poucas mãos, sem qualquer controle a vigiá-las, tecem a teia da vida coletiva,
e a massa não sabe, porque não se preocupa com isso.
Os destinos de uma época são
manipulados de acordo com visões limitadas e com fins imediatos, de acordo com
ambições e paixões pessoais de pequenos grupos ativos, e a massa dos homens não
se preocupa com isso. Mas os factos que amadureceram vêm à superfície; o tecido
feito na sombra chega ao seu fim, e então parece ser a fatalidade a arrastar
tudo e todos, parece que a história não é mais do que um gigantesco fenómeno
natural, uma erupção, um terremoto, de que todos são vítimas, o que quis e o
que não quis, quem sabia e quem não sabia, quem se mostrou ativo e quem foi
indiferente. Estes então zangam-se, queriam eximir-se às consequências, quereriam
que se visse que não deram o seu aval, que não são responsáveis. Alguns
choramingam piedosamente, outros blasfemam obscenamente, mas nenhum ou poucos
põem esta questão: se eu tivesse também cumprido o meu dever, se tivesse
procurado fazer valer a minha vontade, o meu parecer, teria sucedido o que
sucedeu? Mas nenhum ou poucos atribuem à sua indiferença, ao seu ceticismo, ao
facto de não ter dado o seu braço e a sua atividade àqueles grupos de cidadãos
que, precisamente para evitarem esse mal, combatiam (com o propósito) de
procurar o tal bem (que) pretendiam.
A maior parte deles, porém, perante
factos consumados prefere falar de insucessos ideais, de programas
definitivamente desmoronados e de outras brincadeiras semelhantes. Recomeçam
assim a falta de qualquer responsabilidade. E não por não verem claramente as
coisas, e, por vezes, não serem capazes de perspetivar excelentes soluções para
os problemas mais urgentes, ou para aqueles que, embora requerendo uma ampla
preparação e tempo, são todavia igualmente urgentes. Mas essas soluções são
belissimamente infecundas; mas esse contributo para a vida coletiva não é
animado por qualquer luz moral; é produto da curiosidade intelectual, não do
pungente sentido de uma responsabilidade histórica que quer que todos sejam
ativos na vida, que não admite agnosticismos e indiferenças de nenhum género.
Odeio os indiferentes também, porque
me provocam tédio as suas lamúrias de eternos inocentes. Peço contas a todos
eles pela maneira como cumpriram a tarefa que a vida lhes impôs e impõe
quotidianamente, do que fizeram e sobretudo do que não fizeram. E sinto que
posso ser inexorável, que não devo desperdiçar a minha compaixão, que não posso
repartir com eles as minhas lágrimas. Sou militante, estou vivo, sinto nas
consciências viris dos que estão comigo pulsar a atividade da cidade futura que
estamos a construir. Nessa cidade, a cadeia social não pesará sobre um número
reduzido, qualquer coisa que aconteça nela não será devido ao acaso, à
fatalidade, mas sim à inteligência dos cidadãos. Ninguém estará à janela a
olhar enquanto um pequeno grupo se sacrifica, se imola no sacrifício. E não
haverá quem esteja à janela emboscado e pretenda usufruir do pouco bem que a
atividade de um pequeno grupo tenta realizar e afogue a sua desilusão
vituperando o sacrificado, porque não conseguiu o seu intento.
Vivo, sou militante. Por isso odeio quem não toma partido, odeio os
indiferentes.
Texto originalmente publicado em La Città
Futura, a 11 de fevereiro de 1917. Traduzido por Pedro
Celso Uchôa Cavalcanti para o Marxists Internet Archive(link is external)
terça-feira, 10 de agosto de 2021
O PIGMEU DE PÉ DE SERRA
Sua birra com criticar o atual
sistema eleitoral chega a ser irritante, mesmo sem prova acusa de fraude o
sistema eleitora mais seguro do mundo, embora seus filhos e o próprio nos seus
últimos mandatos tenham sido eleitos no atual pelo sistema em questão. Pior é
que muitos dos seus seguidores não têm discernimento próprio e reafirmam
supostas falhas do sistema eleitoral, numa clara e indiscutível atentado à
democracia.
O Brasil de hoje é periférico
sem condições nenhuma de participar das decisões tomadas no planeta,
pois a insanidade do atual governo vem deteriorando a imagem do país em todo o
mundo.
A exibição de tanques blindados num
desfile militar em frente aos poderes da República nada mais é do que uma
tentativa de afronta do Jair Bolsonaro aos dois poderes constitucionalmente
constituídos, elementares para o fortalecimento do Estado democrático de
direito, estatuídos na Constituição Federal de 2008.
Ainda bem que a proposta do voto
em cédulas não será aprovada pelo Poder Legislativo e os arroubos do Presidente
arrogante não passarão de bravatas de um capitão insubordinado que por pouco
não seria expulso do Exército Brasileiro. Esse é o comandante em chefe das
forças armadas do país, claramente um pseudo ditador que pensa com os cotovelos
e tem postura de pigmeu de pé de serra.
O povo brasileiro tem referências
em não se acovardar diante de adversidades, e a história guarda nos seus anais
atos de verdadeiros patriotas que não se submeteram a imposições contrárias ao
bem comum, certamente as ruas serão ocupadas por uma nação ordeira enquanto
seus direitos não estão sob ameaça, porém valentes quando isto for preciso.
Geraldo
Gama
Pedagogo
– Especialista em Gestão Pública- Bacharelando em Ciências Políticas
quinta-feira, 17 de setembro de 2020
TEMPOS NOVOS
TEMPOS NOVOS
Quando tudo passar...voltarei a sorrir,
porque haverá um novo dia depois de amanhã,
Quando tudo passar.
Quando tudo passar...pode acontecer tudo,
inclusive nada, mas, certamente serei outro,
até com novos defeitos e novas qualidades,
isso quando tudo passar.
Lagrimas chorei, dores senti,
mas, certamente os sonhos hão de voltar,
pois, o que aconteceu será esquecido,
e tudo será melhor. Quando tudo passar.
Quando tudo passar...terei esperanças,
para confessar aquilo que nunca imaginei,
amar o que nunca amei,
sei que sempre haverá mais um dia.…quando tudo passar.
Não quero ter saudades, nem lembranças,
porquanto, tudo que passamos será levado pelo vento,
apagado pelas águas, e tornaremos nos reinventar,
quando tudo passar.
sexta-feira, 15 de maio de 2020
sexta-feira, 13 de março de 2020
quinta-feira, 26 de dezembro de 2019
quarta-feira, 18 de dezembro de 2019
O presidente do Brasil sem nenhuma estatura de estadista desce ao mais baixo dos degraus da civilidade quando se refere ao maior Presidente da História deste pais como “ o cara de nove dedos.” O sentimento de pequenez encrustado no DNA desse senhor o torna incapaz de ter a certeza que ele jamais chegará onde um Silva, retirante nordestino que chegou a São Paulo trazendo um saco em que o cadeado era um nó, só trazia a coragem e cara, mas, tornou um cidadão do mundo.
Esse “cara de nove dedos” não se tornou um portador de necessidades especiais, tampouco se vitimou - se a ponto de se transforma num sindicalista pelego, lacaio de patrões, pelo contrário, foi a luta. e do chão de fábrica chegou ao topo do mundo, com humildade, coragem e apenas com nove dedos.
Ao contrário do Presidente atual que também já chegou ao cume do universo globalizado como um ser abstrato, sem qualquer tipo de formação intelectual, profissional, política ou ética. O que deveria ser um Chefe de Estado não passa de um soba, que entra para história como o pior presidente da história do Brasil.
À frente de um governo acéfalo. Bolsonaro somente não destila asneira quando está calado, pois sua capacidade intelectual é tão minuscula que chega a ser menor que o dedo que falta na mão do ex- Presidente Lula, o “ o cara de nove dedos”, terror das milicias, das rachadinhas e do laranjal do clã dos Bozos. E eles sabem disso por isso sempre que podem falam mal de Lula, Pois sabem que esse é o cara.