quinta-feira, 17 de setembro de 2020

TEMPOS NOVOS




 TEMPOS NOVOS

Quando tudo passar...voltarei a sorrir,

porque haverá um novo dia depois de amanhã,

Quando tudo passar.

 Quando tudo passar...pode acontecer tudo,

inclusive nada, mas, certamente serei outro,

até com novos defeitos e novas qualidades,

isso quando tudo passar.

Lagrimas chorei, dores senti,

mas, certamente os sonhos hão de voltar,

pois, o que aconteceu será esquecido,

e tudo será melhor. Quando tudo passar.

Quando tudo passar...terei esperanças,

para confessar aquilo que nunca imaginei,

amar o que nunca amei,

sei que sempre haverá mais um dia.…quando tudo passar.

Não quero ter saudades, nem lembranças,

porquanto, tudo que passamos será levado pelo vento,

apagado pelas águas, e tornaremos nos reinventar,

quando tudo passar.

 

 

Geraldo Gama

sexta-feira, 15 de maio de 2020







E lamentável que o Brasil tenha um governo sem o mínimo de condições psicológicas para lidar com as crises. O que se ver são decisões absurdas tomadas de impulso, com doses fortes desaforos, de ignorância técnica e cultural, quiçá odiosas. Nunca na história se viu tantos desmandos em nenhum outro governo, mesmo nos anos de chumbo, quando os porões da ditadura norteavam as ações dos militares torturadores de oponentes do regime ditatorial imposto.
A pandemia que vitima o mundo com milhares de centenas de óbitos nos países ricos ou pobres, por aqui é menosprezada por um governo incompetente, e suas ações ainda são aplaudidas por parte de uma sociedade míope de conhecimento, e seguidora fidedigna de "fak news" retransmitidas por “robôs”.
O Presidente da República tripudia em cima das recomendações médicas de todos os órgãos de saúde, nacionais e internacionais, além de não ter o bom senso de se sensibilizar com a dor dos que diariamente perdem seus familiares vítimas do CONVID – 19. Assim caminha o governo do Brasil.
É fato que uma das maneiras de se evitar a propagação do vírus é o isolamento, principalmente da população considerada  grupo de risco, essa é uma recomendação universal, ou seja, o mundo todo assim está fazendo, e os governos responsáveis muto embora questionados pelo liberalismo econômico estão mantendo rigorosamente tal recomendação.
No Brasil os dados são considerados fantasiosos, e todos os dias um membro do governo tem um posicionamento contrário as normas de orientação pelos órgãos competentes no assunto, isto quando o bronco Presidente da República não fala asneiras com relação ao difícil momento porque passa o mundo globalizado.


Geraldo Gama

sexta-feira, 13 de março de 2020

     





    A COVARDIA NEFASTA

    É assustador a ignorância do atual governo com os crimes de violência doméstica no Brasil. Um governo sensível aos problemas sociais certamente reconheceria o aumento deste tipo de crime, que não privilegia classe social, mas, é maior no meio de famílias mais vulneráveis socioeconomicamente. https://www.diarioonline.com.br/
    Os dados da Rede Brasil Atual confirmam que a cada quatro minutos uma mulher é agredida e a cada oito horas uma são mortas vítima de violência doméstica. São dados preocupantes, uma vez que houve certo avanço nos mecanismos de punição para esse crime, todavia, é necessário fazer muito mais.https://www.redebrasilatual.com.br/
   Estatisticamente um grande número de mulheres deixam de registrar ocorrências contra os crimes sofridos, pois temem pela vida sua vida e até dos filhos, pois muitos homens chegam a maltratar e até assassinarem os próprios filhos para atingir a companheira. Segundo dados registrados 600 denúncias de violência doméstica são feitas todos os dias no país pelo disque denúncia, https: https://br.blastingnews.com/. Ainda assim há uma enorme lacuna entre o que é denunciado, o que é apurado e pior, que resulte na punição dos culpados. A falta de crença de que a justiça haja rapidez e no ou por acreditar nas promessas de mudança do companheiro facilitam a reincidência da violência doméstica. 
Os Tipos de Violência 
    A Lei n.º 11,340, de 7 de agosto 2006, conhecida como Lei Maria da Penha classifica a violência doméstica em cinco tipos: violência física, violência psicológica, violência sexual, violência patrimonial e violência moral. Num âmbito geral nenhum destes tipos de violência é menos agressivo que o outro, todos violam o princípio da liberdade do ser humano, e degradam a moral da mulher, nivelando – a como ser inferior. 
    A Lei no seu artigo, 8.º e Incisos norteia aos entes federados a integração entre ambos para coibir a violência doméstica, que depende de um conjunto de fatores para que as ações tenham êxito. Ocorre que há uma falta de articulação integrada entre estes entes com o propósito de cumprirem literalmente a Lei. Concretamente o que se ver é o jogo e empurra, a União, os Estados e os Municípios não conseguem uma política pública uníssona no sentido de combater em várias frentes o problema da violência doméstica, enquanto isso, a violência aumenta, mesmo com uma legislação específica para esse tipificando este crime.
   As Delegacias especializadas ainda necessitam de estrutura logística e de pessoal, principalmente no interior dos Estados, muitas funcionam precariamente, apenas com a boa vontade dos titulares e do minguado contingente de policiais postos à disposição, e vez por outra algum município cede servidores dos seus quadros para prestarem serviços  nestas unidades, mas, ainda é  pouco para o enfrentamento desta prática criminosa que tende a crescer a cada dia. Infelizmente.
E o Governo Federal o que tem Feito dentro de Suas Responsabilidades?
    Um governo que tem noção de direitos humanos não corta recursos orçamentários de uma causa humanitária como o combate a violência doméstica, pelo contrário, debruça sobre a causa, implantando políticas públicas voltadas para o atendimento as vítimas deste tipo de violência, além de não só propor novas Leis mais rigorosas, como também dar condições aos demais entes federados para cumprirem estas novas Leis, para ficarem apenas na teoria.
     A gestão federal desdenha dos números apresentados e enquanto os crimes acontecem à senhora Damares uma das responsáveis pela, a resolução do problema ironicamente Ministrada Mulher fica discutindo as calcinhas das meninas e mulheres do Arquipélago do Marajó.

Geraldo Gama Feitosa
Pedagogo e Especialista em Gestão Pública