quinta-feira, 28 de maio de 2015

A SUPOSTA REFORMA


A SUPOSTA REFORMA
 
 
 

O povo brasileiro mais uma vez se sente traído, não é novidade, todavia uma traição sempre causa rupturas, é como a perda de um ente querido, a cada perda a dor é renovada. A sensação que a sociedade tem é a de que essas feridas nunca hão de sarar, pois os políticos continuam os mesmos, mudam de partidos mas não mudam o discurso hipócrita. Aliás os partidos deveriam ser fortalecidos, pois só há democracia plena quando existe partidos fortes. Eles, os políticos não têm interesse no fortalecimento dos partidos, mas deles próprios, pois com siglas pode-se se negociar interesses particulares, e o povo que continue de mal a pior.

É lamentável que o parlamento brasileiro tenha pensamento mesquinho, a ponto de não ter uma visão abrangente sobre este modelo político falido e injusto, que ao logo do tempo vem deteriorando os valores democráticos. A tão propagada reforma política não passa de uma pífia reforma eleitoral, o que aliás sempre foi a marca do legislativo brasileiro.

A quem interessa uma Reforma Política

Uma reforma política interessa a sociedade, a pouca esperança que o povo brasileiro ainda tinha de ver este modelo retrógado ser mudado foi sepultada no plenário da Câmara dos Deputados. A reforminha terá seu registro negativo na história deste parlamento paroleiro, cheio de arruaceiros que não têm dignidade de representar os cidadãos de bem deste país.

Rousseau em o Contrato Social afirma " ...o fundamento do poder legítimo encontra-se no corpo dos cidadãos, que dever ser considerados como o princípio e o fim do exercício de todo e qualquer político..." Portanto, este pensamento não se aplica ao nosso parlamento que com uma pá de cal atrofiou o sonhos de um povo, que nada mais espera dos que deveriam representa-lo nas esferas do poder.

 

Geraldo Gama

 

 

quarta-feira, 13 de maio de 2015


A VIOLENCIA DAS TORCIDAS "ORGANIZADAS"

 

Ao assistir algumas reportagens sobre as decisões de campeonatos estaduais pelo Brasil, senti-me na condição de um ser super evoluído, é como se não fosse um terráqueo - mesmo sem dar crédito à teoria de que haja vida em outros planetas - pensei; como eu teria vindo parar por estas bandas terrenas.

Por um momento fiquei impávido como o pão de açúcar, pois fugira de mim toda forma de analogia que explicasse as cenas animalescas. Não tardiamente compreendi que assistir jogos nas tardes-noites de domingo no interior dos estádios brasileiros na condição de arquibaldos e geraldinos, não é mais prazeroso, soltara o grito de fangueiro! chingar o “juiz” árbitro de ladrão, tem mais graça o esporte bretão está se apequenando para a minoria.

As torcidas organizadas muitas vezes abrigam nos seus quadros indivíduos de má índole, que vão se aglomerando e formam verdadeiras gangues que se confrontarem com os membros das torcidas adversárias e até mesmo entre si e com isto os torcedores de bem estão tementes de irem aos estádios assistirem seus times de coração jogarem pois são vítimas involuntárias destes marginais, que com sangue nos olhos partem para a violência e com ódio; muito ódio agridem covardemente pessoas inocentes.

Apropriadamente os estádios de futebol foram apelidados de arenas, o que ultimamente não deixa de ser apropriado. Revendo a história geral, arena eram lugares onde aconteciam as lutas de gladiadores, principalmente na Roma antiga, ações de extrema selvageria que serviam de entretenimento para as elites do Império Romano. Atualmente as “arenas” estão ficando cada dia mais vazia de torcedores, e cheias de delinquentes que aterrorizam a quem nada mais queria que ver seu time jogar.

 

Geraldo Gama