sábado, 4 de abril de 2015



Tratado como “referência nacional” pela mídia brasileira, Rogério Chequer enfrenta processo nos EUA – país onde vivia até poucos anos atrás, foi sócio de um bilionário listado pela Forbes e teve seu nome revelado em arquivo secreto do Wikileaks. Apresentado como líder da moralidade e acostumado a posar ao lado de políticos como José Serra e FHC, Chequer tem muito a explicar

Rogério Chequer está sendo tratado como o novo herói de boa parte da imprensa brasileira. Ganhou espaço nas páginas amarelas da revista Veja, e, no programa Roda Viva da TV Cultura, comandado por Augusto Nunes, colunista de Veja, encarou perguntas tão confortáveis que parecia haver ali um cenário previamente combinado entre entrevistadores e sabatinado.

Sem se dar por satisfeito após ler a entrevista de Chequer na Veja e assistir ao seu Roda Viva, o jornalista independente Fernando Brito descobriu, com uma breve pesquisa, coisas que os profissionais dos supracitados meios de comunicação não quiseram vasculhar ou fingiram não se interessar.

“Chequer vivia, até poucos anos atrás, nos Estados Unidos. Lá era sócio de uma empresa chamada Atlas Capital Manegement, que geria fundos de investimentos junto com David Chon e Harry Kretsky. Apenas um dos fundos, o Discovery Atlas Fund (do qual Chequer também era sócio), tinha US$ 115 milhões (R$ 360 milhões) em ativos”, conta Brito. As informações são do Institutional Investitor.

Chequer, não se sabe a razão, deixou a sociedade que cuidava de fundos milionários nos EUA e voltou ao Brasil para se tornar sócio dos primos numa agência especializada em produzir apresentações de ‘power point’. É sabido, porém, que o líder dos atos anti-Dilma é réu em um processo na Corte Distrital do estado americano de Connecticut, aberto em 2012 pelo seu ex-sócio Robert Citrone (dono da Discovery Atlas), um bilionário que integra, inclusive, a lista dos homens mais ricos do mundo da Forbes.

Fernando Brito conta que a curiosidade sobre a trajetória de Chequer surgiu naturalmente, já que os grandes veículos de comunicação lhe concederam o título de nova celebridade política.
“Ele [Chequer], como qualquer pessoa, tem o direito de se manifestar. Mas quando o tornam uma figura pública, uma “referência nacional”, o que ele faz, fez e qual é a sua trajetória passa a interessar e é dever dos jornalistas informar, salvo se não tiverem interesse em saber de onde vem o personagem que promovem nacionalmente”
 
afirma.




Wikileaks e Stratfor

Brito foi além, e no último dia 28 de março descobriu que o nome de Chequer consta na lista daempresa de inteligência global Stratfor (também chamada de CIA of Shadow) – o arquivo foi vazado pelo Wikileaks, que teve acesso a mais de 5 milhões de e-mails confidenciais da empresa. Rogério Chequer aparece no arquivo identificado com a companhia “cyranony”. Seu nome está na 13ª linha do arquivo, que pode ser baixado diretamente do site do Wikileaks aqui.

“Existe, de fato, uma companhia Cyrano NY, LLC, registrada como “companhia estrangeira” no Estado de Delaware, um paraíso fiscal dentro do território americano, e assim reconhecido até pelaReceita Federal brasileira”, diz Fernando Brito.

Como já noticiou Pragmatismo Político em diversas oportunidades, a Stratfor foi acusada de envolvimento em tentativas de golpes de estado em vários países e atua fortemente no setor de manipulação de interesses estratégicos. Um dos e-mails fala da insatisfação da Stratfor com a rejeição do ex-presidente Lula aos caças norte-americanos e sugere uma relação da empresa com um grande jornal brasileiro.

ão ainda misteriosas as razões que fizeram Chequer abandonar uma aparente vida empresarial de sucesso nos Estados Unidos para regressar ao Brasil. Espera-se, no entanto, que o líder de um movimento que apregoa a “transparência” como bandeira principal explique-se publicamente.

“Não acusamos Chequer, embora ele, como figura pública que é, agora, talvez pudesse explicar o que fez desde que seus negócios saíssem de um estado glorioso que tinha como dono de um fundo de investimento nos EUA e viesse, em 2012, se tornar sócio dos primos numa agência de publicidade especializada em produzir apresentações de “power point”, questiona Brito.

Chequer e Olavo de Carvalho
Na última semana, o astrólogo Olavo de Carvalho, uma espécie de cardeal da extrema-direita brasileira chamou Chequer às falas. Pelo Twitter, Carvalho ironizou o líder do Vem Pra Rua, referindo-se a ele como “Chequer Semfunds”, “Talão de Chequer” e como alguém adepto à “paumolice tucana” (referência ao fato de o grupo ser ligado ao PSDB).
 
 
 
O astrólogo estava insatisfeito porque Cheque e o Vem Pra Rua não haviam ainda assumido posições mais incisivas em defesa do Impeachment da atual presidente.
Do lado esquerdo, Rogério Chequer aparece em foto com o ex-presidente FHC; à direita, aparece nas páginas amarelas da revista Veja (Reprodução)
Pouco tempo depois de ser repreendido, Chequer prestou esclarecimentos a Olavo – foi quase um pedido de desculpas. A conversa surtiu efeitos. Chequer quis provar que se despira do manto da “paumolice tucana” e, imediatamente, procurou o jornal O Estado de S.Paulo para anunciar publicamente uma redefinição de posições. Ficou decidido que ele e o Vem Pra Rua dariam sustentação oficial aos pedidos de impeachment.
O jornalista Fernando Brito, que também acompanhou o episódio, comparou a subserviência de Chequer diante de Olavo com o recuo de Marina após a pressão do pastor Silas Malafaia para que a ex-presidenciável do PSB alterasse pontos polêmicos do seu programa de governo.
Rogério Chequer e o senador José Serra (PSDB
 
 
Note-se-lhe a firmeza de convicções e de caráter”, afirmou Brito, referindo-se à repentina mudança de posicionamento de Chequer depois da consulta com Olavo.
Futuro
Chequer deveria explicar por que saiu às pressas dos Estados Unidos, os motivos de sua pendência judicial e o fato de ser uma das possíveis fontes de informação da empresa americana de inteligência Stratfor – um braço privado da CIA que tenta aplicar golpes de Estado em países cujos governos não são simpáticos (leia-se, alinhados) à Washington. Não o fará, porém, se depender dos grandes conglomerados de comunicação do Brasil. Há algo em comum entre Chequer e a grande mídia brasileira: a falta de compromisso com o País.
 
 
 
 
 

quarta-feira, 25 de março de 2015






O DIA DEPOIS DE AMANHÃ

                    Todos os dias, as notícias sobre o aquecimento global são destaques nos meios de comunicações em todo o mundo. As ações provocadas por este fenômeno atingem diretamente todo o processo de vida no planeta, provocando a extinção de espécies, e por fim, da própria existência humana. Lamentavelmente o homem ao longo de sua história de vida na terra tem cometido este suicídio.A ganância desmedida sem dúvida é o maior vilão deste processo de degradação, a exploração irresponsável de bens naturais que na sua maioria não se renovam está matando o planeta.

1.2. A Imprudência das Nações Ricas

                      Nas reuniões de cúpula para se discutir ações sobre a redução de gases poluentes e outras formas de agressão à natureza, reiteradamente os países industrializados se opõem, não aceitam qualquer forma de diálogo na busca por uma saída, e com e arrogância desconsideram o óbvio.
As nações industrializadas não aceitam que sobre elas pesem responsabilidades em relação as agressões ao meio ambiente, seus governos -pressionados pelos grandes grupos econômicos,- formam cartéis e impõem suas condições, chegando a pautarem as discussões sobre o tema. Enquanto isto o planeta morre a cada dia, os desastres ecológicos se sucedem em todas as regiões, destruindo toda forma de vida.
Ainda há tempo de se mudar este panorama, é preciso que todos, se conscientizem da realidade dos fatos, e deixem os discursos vazios à parte.

Geraldo Gama

quinta-feira, 12 de março de 2015


 
 

 
 
O OBREIRO E SEU COMPORTAMENTO DIANTE DOS LÍDERES

Alguns "líderes" religiosos têm se comportado nas redes sociais de forma impróprias para quem supostamente deveria dar exemplos. É lamentável ver estes “líderes” fascinados com a vala comum da internet, “lócus” onde os que ainda não compreendam o evangelho postem o que lhes vem à cabeça. Todavia, a palavra de Deus reiteradamente chama a atenção para o comportamento dos obreiros crentes, vale a redundância, se é obreiro tem que ser crente. Pode - se, no entanto ser crente sem ser obreiro. Cargo hierárquico não é critério para liderança espiritual, entretanto, é referência para a igreja, uma vez que o cargo é o reconhecimento dos seus líderes pelo o seu trabalho de obreiro em prol da obra de Deus.

Emitir opiniões é um ato nato do cidadão, e o crente é cidadão, no entanto, mentes grandes discutem projetos, mentes medianas discutem ideias e mentes pequenas discutem pessoas. Quem lidera tem o dever de fazer este discernimento do pensamento dos homens, e muito mais, tem o dever de conhecer a palavra do SENHOR.  O Profeta Oseias, (Cap:4, v. 6) escreveu: [...] "O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esquecestes da lei de Deus, também eu me esquecerei de teus filhos." Ler a palavra de Deus não torna ninguém verdadeiramente crente, a palavra tem que ser refletida, vista com olhar de ensinamento dentro de um contexto espiritual. Se somente ler a Bíblia fosse sinônimo de salvação, JEUS CRISTO não teria morrido crucificado, para com seu sangue nos redimir dos nossos pecados. O obreiro não deve ser arminiano e calvinista ao mesmo tempo, seria uma contradição. Não pode o obreiro pregar o que não vive, sob pena, de servir em dois altares.

Obreiro deve ter temperança. O Evangelista Mateus (Cap. 5. V. 3) escreveu “Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar?"  Isto todo crente sabe; porém não é só saber, é preciso pôr em prática este princípio bíblico, infelizmente existem obreiros que desconhecem, ou não procuram seguir este ensinamento. Salomão do alto da sua sabedoria que lhe fora dada por Deus salmodiou: "Eu disse: Guardai os meus caminhos para não delinquir com a minha língua; enfrearei a minha boca enquanto o ímpio, estiver diante de mim." (Salmo 39. v. 1). Quem seriam os ímpios? Se não aqueles internautas que precisam da nossa evangelização. Portanto, o papel fundamental do obreiro é pregar o evangelho, colocar – se com retidão, sem abrir brechas para o inimigo, pois este o colocará em contradição de palavras e gestos, levando – o a praticar ações que deturpem o Evangelho.

O crente além de uma vida espiritual vive uma vida carnal, sujeita a todo o tipo de tentação, com erros e acertos, coisas da carne, e isto é fato, o que o crente não pode é fugir dos pés do SENHOR, ou andar às margens do verdadeiro Evangelho. Emitir opiniões sobre os atos e ações que lhe dizem respeito enquanto cidadão, não é pecado. O que o crente precisa se ater é em como praticar estas ações de cidadania sem ser questionado, quer de forma espiritual ou social

Entre as ações de cidadania o crente tem liberdade de emitir suas opiniões relativas ao seu país, seu estado, seu município, sua convenção, sua congregação, nada mais natural que isto, entretanto, não se pode fugir dos princípios éticos e morais. Paulo escrevendo aos Romanos disse: “Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; por que não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus” (Romanos: Cap. 1, v. 1).

Ao meditar nesta palavra, capta – se o entendimento de que qualquer autoridade é constituída pelo o Deus altíssimo, portanto, obedece - las e respeitá – las é princípio bíblico, e somente devem ser contestadas com respeito, e no foro adequado. Isto nos remete aos princípios da crença naquilo que as escrituras testificam, e lecionam para os que buscam o caminho da bem aventurança. Assim sendo: “Admoesto-te, pois antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade; Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade. Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem”. (1 Timóteo 2:1-5). O apostolo Paulo chama a atenção para este auto – compromisso do cristão para com as autoridades constituídas.

E se a autoridade for cruel, sanguinária e tirana aprenda em Daniel (Cap.2.v.21) “Ele muda os tempos e as horas; ele remove os reis e estabelece os reis, ele dá sabedoria aos sábios e ciência aos entendidos” Portanto, líderes, sejam verdadeiramente LÍDERES, sem aspas, e obreiros de coração. Use os meios de comunicação como ferramenta para construção de uns pais e um mundo melhor, e façam missões, divulgando a palavra de Deus.

Não deixe que sua insubordinação e falta de sabedoria com o Presidente do seu país, o seu governador, e seu prefeito o transforme num “desviado”, pois seu comportamento será refletido negativamente diante dos seus liderados, e com certeza dos seus líderes espirituais, que sempre estarão alertas para sua rebeldia.

 

 

Geraldo Gama

É Evangelista

quarta-feira, 11 de março de 2015


 

A água: Fonte de vida ou de lucro?


A falta de água na Região Sudeste é um alerta de que dias piores virão, não só para aquela região, mas para todo o restante do país. A falta de um planejamento estratégico por parte dos governos foi decisivo para agravar o problema. Estes governos não compreenderam o óbvio, ou seja, se a população aumenta é claro que a demanda por todos os bens naturalmente também cresce. Estudos e estatísticas comprovam a diminuição de água doce no planeta, e o que leva estes gestores a uma cegueira tamanha?

O Instituto de Água, Meio Ambiente e Saúde (INWEH) da Universidade das Nações Unidas, sediado no Canadá, assinala que num período de 10 (dez) anos, ou seja, em 2024, 48 países do mundo com população total de 2.9 (dois bilhões e novecentos milhões) de pessoas serão classificados como "com escassez de água ou com stress de água". Isto significa que em mais 20 (vinte) anos no máximo estes países não terão mais água para o consumo de sua população, que será ainda maior neste período. O INWEH, ainda detectou que a demanda mundial de agua doce para 2030 (dois mil e trinta) será de 40% (quarenta por cento) superior à oferta, isto em todos os países do mundo.

A América Latina é o Continente com maior quantidade de água doce do planeta, destacando - se, Brasil, Colômbia e Peru como líderes de países como mais água doce no mundo. Mas, estudos do Banco Mundial, afirmam que até 2050 (dois mil e cinquenta) mais de um bilhão de pessoas viverão em cidades sem água suficiente para suas necessidades.

À medida que a população aumenta, também cresce a necessidade de abastecimento. Segundo a firma a pesquisa o principal problema é que a quantidade de água no mundo não aumenta, contrário do número de habitantes do planeta. A América Latina ainda segundo a pesquisa detém um terço das reservas de água doce do mundo, e entres os países da região o Brasil ocupa o primeiro lugar, em reservas.

Ocorre que mesmo com tanta água na região cidades como Lima, Cidade do México e agora São Paulo, estão passando por dificuldades de abastecimento. Isto se dá pelo aumento da demanda, e mais ainda pelo desperdício de água que ocorrem pela incapacidade dos distribuidores, que são relapsos com as instalações, somando – se ainda o mal uso deste bem pela população. Ainda nas estatísticas do Banco Mundial, as classes com maior renda são as que mais se utilizam da água de forma errada, com maior índice de desperdícios.                                   Sabe - se que apenas 2.5% (dois por cento e meio) de água no mundo é consumível. Portanto de acordo com o crescimento da população mundial naturalmente esta quantidade vai caindo. Com o êxodo rural, a população das cidades cresce verticalmente, e consequentemente o aumento do consumo de água potável. Por outro lado, não é somente a população que se utiliza da água doce destinada ao consumo direto das pessoas, a agricultura utiliza 70% (setenta por cento) da água do globo, causando mais preocupação com uma breve escassez do bem.

  Água é um bem não renovável, e segundo mostram os estudos, este bem está acabando. O Lago Baikal, que fica no sul da Sibéria, na Rússia, é a maior reserva de água doce do mundo, todavia seu nível está baixando num nível considerado como crítico. É claro que com esta situação não é somente a população que corre sérios riscos de ficar sem água, mas o ecossistema será afetado diretamente. Segundo o Greenpeace os primeiros seres a serem afetados serão os peixes, e arremata, o maior responsável pela extinção da água no planeta é o homem.

A ONU num recente relatório divulgou que as nações do mundo deverão gastar cerca de US$ 44 (trilhões) investindo ao logo de 20 (vinte) anos para garantir o consumo de água para a população mundial. Até 2030 (dois mil e trinta), portanto daqui a 15 (quinze) anos a falta de água vai aumentar em 40% (quarenta por cento). Ainda segundo as Nações Unidas 25% (vinte e cinco por cento) das bacias hidrográficas dos principais rios do mundo sofrerão drásticas redução do volume de água. É necessário que os países e a população façam esforços conjunto para diminuírem o problema. O desperdício e a falta de investimentos dos governos mundiais, e o uso inadequado da água na agricultura são fatores letais para a escassez deste bem no planeta.

Grandes empresas no mundo buscam comprar fontes de águas, para explorá - las, a água e a população. Uma empresa americana chamada BECHTEL comprou uma imensa quantidade de fontes de água na Bolívia e elevou os preços a 35% (trinta e cinco por cento), a população botou a empresa para correr do país. Diante disto fica a pergunta “A água é fonte de vida ou de lucro?" Entende - se que água é um bem natural, vital e insubstituível para as espécies no planeta.
 
 
GERALDO GAMA

 

 

 

terça-feira, 10 de março de 2015





A URGÊNCIA DA REFORMA


Após os arroubos das campanhas o silêncio volta reinar no pensamento daqueles que gritavam por reforma política imediata. Eram dois grupos: Um composto pelos que buscavam o primeiro mandato, o segundo pelos que pleiteavam a reeleição. Os primeiros com pouca, ou sem experiência, os outros com excesso de experiência. Depois de eleitos ambos esqueceram - se do que disseram, e os discursos acalorados não têm mais eco no sensacionalismo midiático.
A reforma política não se faz no “grito”, precisa ser legal e legítima. Não é com bravatas que se discute um projeto de tamanho interesse social, sem um debate abrangente qualquer reforma se tornará pífia. As discussões não podem se dar de forma demagógica, nem os interesses individuais se sobreporem ao coletivo.
O Congresso sistematicamente tem votado projetos de reformas eleitorais, todavia, é preciso que o Poder Legislativo tenha vontade e disposição de colocar em discussão um verdadeiro projeto de reforma política, e que todos os seguimentos da sociedade tenham assento nas discussões.
O atual modelo está estrangulado, e suas imperfeições ameaçam o sistema democrático, portanto, uma reforma política não pode ser adiada por muito tempo, sobretudo, numa democracia que ainda é incipiente, onde direitos são cotidianamente violados, não só pelos cidadãos, mas pelas próprias instituições.
O Legislativo tem o dever de propor um projeto de reforma política, essa competência está albergada na Constituição Federal, portanto, legalmente não cabe a outra Instituição esta iniciativa. Diante disto, é preciso que os parlamentares tenham o sentimento de homens públicos e não se apequenem diante dos desafios e das responsabilidades a eles atribuídas.
Considera - se temas relevantes no projeto de reforma política: A unificação das eleições, o fim das coligações proporcionais, a regulamentação da criação de partidos, o financiamento das campanhas, o fim do voto obrigatório, a redução do mandato de senadores, o fim da reeleição, entre outros.
A mudança do atual modelo político é uma tarefa vital e inadiável, requerendo, união, esforço e vontade de todos, sem isto é impossível se realizar uma reforma política que venha ao encontro das aspirações popular. Nada mais sensato e oportuno do que a abertura das discussões sobre o tema, não se pode protelar, sob pena do caos.

Geraldo Gama



quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

BLOG DO GERALDO GAMA: AS DUAS FACES DA INDONÉSIA

BLOG DO GERALDO GAMA: AS DUAS FACES DA INDONÉSIA

AS DUAS FACES DA INDONÉSIA


AS DUAS FACES DA INDONÉSIA

Um episódio recente foi tema de grande alarde nas redes sociais, na TV, e nos jornais do Brasil, a condenação à pena de morte de um brasileiro por tráfico de drogas, no território da Indonésia. Algumas pessoas assíduas telespectadoras dos realities Shows, e cativa das sintetizadas noticias do horário “nobre”, logo se utilizaram da internet para imitirem suas opiniões, formada sobre tudo. Até alguns “jornalistas” postaram seus pontos de vistas, demonstrando seus “conhecimentos”, alardeando aquele país como um país sério.

Âncoras dos noticiários da TV brasileira deram ênfase ao episódio como se ali estava acontecendo algo extragaláctico, e que deveria servir de exemplo para a justiça do Brasil. Trataram a Indonésia como berço eterno da justiça, colocaram aquele país acima do bem e do mal, afirmavam que ali era o lugar ideal para se morar, longe da criminalidade. O que com a mínima capacidade intelectual que dispõem não  entendem  que o tráfico só flui onde existem consumidores.

Pois saibam os senhores e senhoras ignorantes do contexto mundial, que o brasileiro executado lá no “paraíso” indonésio por tentar entrar no país portando drogas, foi preso antes de distribuir - la, e de acordo com as leis de lá foi condenado à morte por violar as normas daquela nação. Se a lei  por tráfego de drogas é pena capital, e as autoridades entendem que não podem ser revogada, tudo bem, o problema é o como eles tratam o assassinato, será que matar por lá não é crime?

Senhoras e senhores “moralistas” saibam que a mesma Indonésia que vocês dizem ser um mar de rosas, pede clemência ao Governo da Arábia Saudita para poupar a vida da latrocida Satinah Binti Jumadi Ahmad, cidadã indonésia condenada à morte por assassinar e roubar sua patroa. Será que os ditames legais do radicalismo indonésio ver a vida dos seus cidadãos como uma dádiva superior, e que a vida dos seus tem mais valor que a de outros seres do planeta? Ou assassinato por aquelas bandas não é crime? Cabe aos críticos  da justiça e das leis brasileiras analisarem se forem capazes, e pegarem as suas malas e partirem para o “paraíso indonésio”, uma vez que por lá a vida é quase nada.

Por violar a lei da Indonésia o brasileiro foi condenado e foi executado, se a lei e esta lamenta – se, mas não se questiona seu cumprimento. O que não se pode calar é porque este mesmo país recorre ao governo de outra nação que também tem suas leis, pedindo clemência pela a vida uma assassina. Diga-me com quem andas e direi quem tu és.

Geraldo Gama

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

CAVALO DE TRÓIA PETISTA



Cavalo de Tróia



Nunca fui filiado ao PT,‭ ‬mas sempre votei nos seus candidatos em todas as eleições de Lula e‭ ‬as duas que elegeram a Presidenta ‭ ‬Dilma,‭ ‬unindo voto ideológico e‭ ‬a‭ ‬crença no seu Projeto Político do Partido dos Trabalhadores.‭ ‬Não tinha nem tenho e não terei esta obrigação pois nunca militei nesta agremiação partidária,‭ ‬aliás,‭ ‬sou mais fiel do que muitos “‬petistas”‬ Brasil a fora.‭ ‬O resultado das eleições de‭ ‬20014‭ ‬não deve ser comparado ao pleito de‭ ‬1989,‭ ‬naquele havia um projeto embrionário que trazia esperanças ao povo brasileiro e fazia a direita estremecer,‭ ‬portanto,‭ ‬o embate era pelas mudanças ou a permanência dos grilhões de cinco séculos de domínio retrógrado
Minado por denúncias de escândalos de corrupção,‭ ‬sofrendo a segunda maior aberração jurídica da história do Brasil ‬– a primeira foi o caso Naves‭ ‬– o PT partiu para a disputa para ‬o quarto ‬mandato ao Palácio do Planalto.‭ ‬Durante a campanha o Partido dos Trabalhadores teve suas vísceras expostas como um animal abatido e esquartejado,‭ ‬mesmo assim saiu‭ ‬– se vitorioso das urnas,‭ ‬todavia com marcas indeléveis,‭ ‬perdeu assento nas duas Casas do Congresso Nacional,‭ ‬mas sai fortalecido,‭ ‬apoiado pelo o voto da maioria dos brasileiros que ainda acreditam e tem esperanças de uma nação melhor,‭ ‬e ver no PT esta esperança.
Saradas as feridas,‭ ‬urge‭ ‬a necessidade do PT fazer uma autorreflexão,‭ ‬é preciso que o Partido volte as suas origens,‭ ‬foi assim que conquistou o seu primeiro mandato para a Presidência da República,‭ ‬com seu diferencial fez história,‭ ‬com seu DNA tornou‭ ‬– se o Partido da esperança,‭ ‬seu projeto político venceu o medo plantado pela maioria dos seguimentos retrógrados de uma parte da elite oportunista deste país regado por uma mídia sectária sem compromissos com a ética.
Não há tempo a perder,‭ ‬é preciso que os dirigentes se desapeguem do‭ ‬comodismo arregacem as mangas e chamem os diretórios regionais que por sua vez convocarão os municipais para uma conversa tete a tete,‭ ‬caso isto não aconteça,‭ ‬o perigo de uma deterioração interna é iminente e fatídica para a instituição Partido dos Trabalhadores.
Antes ‬o PT era criterioso na escolha dos seus filiados,‭ ‬tinha a filosofia de só admitir os que liam o estatuto do partido e concordassem com suas diretrizes.‭ ‬Os seminários eram constantes para a formação política da militância.‭ ‬Hoje o partido busca ‬quantidade,‭ ‬admitindo qualquer um que busque uma sigla para abrigar uma candidatura ou ‬tentem ‬tirar proveitos do poder que o partido detém nestes ‬últimos ‬anos,‭ ‬e isto ‬vem corroendo os alicerces partidários,‭ ‬contribuindo para a banalização do que antes se propunha ser diferente.
As consequências da‭ ‬última disputa para cargos regionais e principalmente para a reeleição da Presidenta ‬Dilma ‬não podem ser consideradas como irrelevantes caso o‭ ‬Partido do Trabalhadores pense em‭ ‬continuar como um das maiores forças políticas do Brasil, caso contrário este projeto político pode ruir fragorosamente. Para evitar isto é necessário uma autocrítica, sem continuar no pedestal dado a efemeridade do poder.
Ao admitir nos seus quadros pessoas que não se identificam com a ideologia do partido, o PT criou seu cavalo de troia, e quase sai derrotado por um projeto vazio que tinha como bandeira a cólera, absorvida de uma elite de extrema direita, que prega o caos total do país como se isto fosse a solução para os problemas que os antepassados destes mesmos deixaram como herança maldita por longos quinhentos anos.
 Portanto, não há tempo a perder, é preciso da uma freada de arrumação para que as coisas se encaixem e voltem a o seu lugar, sem isto o projeto político do Partido está ameaçado e com a colaboração do fogo amigo pode se tornar cinzas.



Geraldo Gama
Pedagogo, Especialista em Gestão Pública

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Câncer de mama: médicos defendem teste de perfil genético no SUS

Agência Brasil

No Dia Nacional de Luta contra o Câncer, comemorado nesta quinta-feira (27), médicos defendem a incorporação do teste de PERFIL genético para o câncer de mama no rol dos procedimentos da Agência Nacional de Saúde (ANS) e no Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em algumas unidades particulares do país, a tecnologia importada mapeia os 70 genes do nódulo e indica se o tumor é de baixo risco ou de alto risco.
A presidenta da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), Maira Caleffi, lamentou que hoje muitas mulheres acabem tendo que passar por sessões de quimioterapia sem precisar.
“Na dúvida, os médicos recomendam a quimioterapia. Metade dessas pacientes, em estágio 1, com axila negativa e tumores pequenos, acaba tendo que fazer a quimioterapia sem nenhum benefício significativo”, disse Maira. “A indicação é muito restrita, e o TESTEpode ser incorporado ao SUS sem grandes repercussões nos recursos públicos. Mas os critérios devem estar muito bem definidos para a utilização desses testes”, alertou.
A presidenta da Femama acredita que no futuro, com maior conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce, mais mulheres poderão se beneficiar com o TESTE. “Essas pacientes são cada vez mais comuns. O triste é não ter esses casos, pois muitas pacientes ainda aparecem com tumores grandes e axila comprometida, que nem dá margem para dúvida: recomendamos a quimioterapia”.
De acordo com a entidade internacional Early BREAST CANCER Trialists Collaborative Group, entre 30% e 40% das mulheres com câncer de mama no mundo não precisariam de quimioterapia.
Para o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, Ruffo de Freitas JUNIOR, além de poupar a mulher com tumor mais brando do uso da quimioterapia, o TESTE no sistema público de saúde pouparia gastos.
“Essa plataforma gênica separa de maneira exemplar e muito segura as pacientes que vão precisar de quimio e as que não vão”, comentou. “O tratamento de quimioterapia tem entre quatro e oito ciclos. Cada ciclo custa de R$ 6 mil a R$ 8 mil. Atualmente, o estudo custa aproximadamente entre R$ 10 mil e R$ 12 mil. Dois ciclos de quimioterapia já pagariam o teste”, argumentou o médico.
A publicitária paulista Flávia Mantovanini, 43 anos, descobriu no exame de rotina que tinha um tumor maligno de nível 2. Após a cirurgia, o médico indicou a quimioterapia COMOforma de prevenção, mas Flávia optou por fazer o mapeamento genético com recursos próprios para tentar evitar a químio.
“Com essa identificação, vi que era um problema hormonal e que havia poucas CHANCESde voltar. É um exame caro, mas aceitei fazer, porque a quimioterapia é realmente muito agressiva,” contou ela, que atualmente faz uso de remédio preventivo, que terá que tomar por dez anos. “A operação foi há seis meses e estou ótima”, disse.n
Um estudo sobre o perfil de câncer de mama das mulheres de acordo com as regiões do país, desenvolvido pela Universidade de São Paulo, aponta que os casos da doença são MAIS comuns no Sul e Sudeste, porém mais agressivos no Norte e Nordeste. Divulgado em outubro, o estudo mostrou que no Sul e Sudeste a incidência do tumor triplo negativo (mais agressivo) é aproximadamente 14%, enquanto no Norte o índice sobe para 20,3% e no Nordeste e Centro-Oeste vai para 17,4%. Já os tumores do tipo luminal A (baixo risco) representam 30,8% dos casos relatados na Região Sul e 28,8% no Sudeste. A frequência desse tipo de câncer cai para 24,1% no Nordeste, 25,3% no Norte e 25,9% no Centro-Oeste.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

       ENGODO POLÍTICO


Ao assistir a propaganda eleitoral gratuita na televisão tem – se a impressão de que alguns candidatos são inteligentíssimos ou muito broncos, sim, porque no afã de conquistarem votos fazem promessas absurdas. Tem candidato a Deputado Estadual prometendo acabar com a impunidade, reduzir a maioridade penal, implantar pena de morte e outros tantos absurdos.
Ora, a visão de impunidade depende da ótica de quem se sente vítima, quer individual ou coletiva, portanto generalizar é erro grave de avaliação,  propostas deste tipo cai no vazio, serve apenas para tentar afagar o ego de alguns eleitores menos avisados que vêm nestes Pinóquios a salvação do mundo.
Ao falar de redução da maioridade penal sem que se conheça a questão é demagogia barata. Há sim que se abrir uma discussão, repensar novas   formas  de  punição para o menor infrator, não é possível que a sociedade se torne a cada dia mais refém de jovens  imberbes com sede de demonstrar sua “coragem”  fazendo  do cidadão indefeso um coadjuvante das suas conquistas criminosas, isto  obriga uma pactuação de  todos os seguimentos sociais,  numa discussão  profunda, num foro especial e sem o calor de disputas eleitorais quando todos sacam suas varas de condão para resolver um problema desta complexidade, como se isto fosse mera banalidade.
Alguns doutrinadores entendem que a  redução da maioridade penal não está inclusa nas cláusulas pétreas, podendo portanto, se dar por emenda constitucional, bastando para isto o quórum legal  nas duas Casas do Congresso Nacional para sua aprovação, conforme estatui o §2º do Art. 60.
Outros defendem tese doutrinária de que a maioridade penal somente pode ser modificada por um Poder Constituinte Originário, dentre estes está o eminente jurista Damásio de Jesus, a favor da redução, entretanto com sua vasta cultura jurídica entende que tal ação por meio de uma PEC, cai no vazio da ilegalidade.
Discussões à parte, o que está em foco são as   falácias  ignorantes  do rol de candidatos  que se apresentam como guardiões da segurança pública, mesmo que seja somente em troca de votos para saciarem a saga do sonho do Poder.

Geraldo Gama


sábado, 13 de setembro de 2014

DESILUSÕES
Às vezes tenho ilusões de que este País esta mudando, sim porque quem muda são as pessoas. Mas todos os dias tenho a convicção de que a ignorância não desencarna da maioria das pessoas, especialmente de uma classe média que não tem posses para ser considerada rica e não assume que é remediada. Penso em que consiste o conhecimento acadêmico, pois muitos que possui nem sempre está abalizado para formar opinião, falta – lhes discernimento para a leitura e interpretação autônoma dos fatos.

É fato, a classe média brasileira tem os benefícios dos governos, de todos, desde Deodoro da Fonseca até hoje, sem contar com o período colonial. Nada agrada quem sempre quer muito mais do que acha que tem direito. O Brasil é um dos poucos países do mundo que custeia a formação profissional da sociedade, por aqui o Estado custeia cursos de alta complexidade e de custo altíssimo, mas sempre alguém reclama.

O que dizer da saúde? Nos Estados Unidos quem não tem plano de saúde está à margem da sociedade, lá diferente daqui não tem SUS, o cidadão sem plano de saúde não entra nas estatísticas, do governo, pois a comprovação de plano vale mais que qualquer outro documento pessoal, a educação de nível superior é sonho para pobre, nas Universidades pobre só tem acesso se for bamba em alguma modalidade de esporte (não conta futebol).

É claro que educação de qualidade está garantida na Constituição, assim como outras obrigações sociais, levando – se em conta as dificuldades sócio – econômicas do país temos avançado, tanto que a classe média paga a formação básica dos seus filhos nas escolas particulares, financiam cursinhos tudo para que estes entrem nas universidades Federais e Estaduais. Porque será que esta classe média pousa de “rica”


GERALDO GAMA


sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Jean Wyllys elogia programa de Marina


As propostas defendidas por Marina, segundo o deputado, "dão um chega pra lá no fundamentalismo religioso" e podem ajudar a aproximá-la do eleitorado LGBT. "Fico feliz que ela não tenha fugido da raia", comentou o deputado.
Evangélica da Assembleia de Deus, Marina incluiu em seu programa de governo a defesa do casamento civil igualitário e se comprometeu em apoiar projetos em tramitação no Congresso Nacional, como o que equipara a discriminação baseada na orientação sexual e na identidade de gênero à legislação que trata da discriminação em razão da cor, etnia, nacionalidade e religião.
O programa se compromete também com o projeto de lei sobre identidade de gênero - que regulamenta o direito ao reconhecimento de gênero de "pessoas trans" e que dispensa a autorização judicial, laudos médicos e psicológicos, cirurgias e hormonioterapias.
Wyllys considerou um "avanço" o acolhimento de propostas como a eliminação de obstáculos para adoção de crianças por casais homoafetivos, além da inclusão do combate ao bullying e à homofobia no Plano Nacional da Educação.
O parlamentar concluiu que o programa de Marina é semelhante ao apresentado pela candidata do PSOL, Luciana Genro. "Ela (Marina) é corajosa, só resta implementar", disse.
O deputado lembrou que na campanha de 2010, a presidente Dilma Rousseff também apresentou uma pauta voltada para o público LGBT, mas não teve força para superar o conservadorismo de sua base aliada no Congresso.
Entre os 10 pontos apresentados no programa, Marina defende a normatização do conceito de homofobia na administração pública e a criação de mecanismos para aferir os crimes de natureza homofóbica; a ampliação da oferta de tratamentos e serviços de saúde que atendam às demandas da população LBGT no SUS; a garantia de ingresso desse setor no mercado de trabalho através de cursos e oportunidades de capacitação; além de dar efetividade ao Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LBGT.
O parlamentar lembrou que parte dos candidatos tem procurado se aproximar do eleitorado LGBT e feito "sinalizações eleitorais" nos últimos pleitos.
"Quando a gente vê um candidato (apoiando essas ideias) que em outros momentos se mostravam reticentes, é porque eles sabem que têm que dialogar com este segmento", concluiu.
Em seu programa de governo como candidata à Presidência pelo PV em 2010, Marina se comprometia apenas com a luta contra a discriminação "étnica, religiosa, racial, homofobia, sexismo ou outras" e previa a criação de espaço próprio de participação política para o grupo com o objetivo de atender às demandas do segmento.
Este ano, sob influência do setorial LGBT do PSB, o então candidato Eduardo Campos havia se comprometido em incluir propostas mais específicas para essa população.