segunda-feira, 14 de setembro de 2015

BLOG DO GERALDO GAMA: Votação da Reforma Eleitoral na Câmara dos Deputa...

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Votação da Reforma Eleitoral na Câmara dos Deputa...
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Votação da Reforma Eleitoral na Câmara dos Deputados
http://zh.clicrbs.com.br/rs/

 AGORA? COMO É?

 
O fim do instrumento da reeleição foi uma medida acertada? Ou esse é um tema secundário, dentro de um projeto de reforma política tão esperado pela sociedade? É importante lembrar que a introdução da reeleição como emenda constitucional deu-se sob a égide do então Presidente FHC, a custo dos recursos advindos das nebulosas privatizações, canalizados a parlamentares– muitos ainda estão no Congresso – ávidos pelos seus interesses individuais.

 

Para alguns até pode ser irrelevante, todavia, outros entendem que ao pôr fim a essa prerrogativa, resgata-se parte da história republicana brasileira, não afinada com o esse instrumento eleitoral, herdado de países mais desenvolvidos e com um sistema democrático mais sólido e menos corrupto que o nosso.

A prática da reeleição sem dúvidas deixava em desvantagem os adversários dos quem pleiteavam a continuação no cargo, mesmo que ao titular do cargo de Executivo fosse vedado: a inauguração de obras, utilização de veículos ou outros bens públicos em campanha (uso da máquina). O fato é que essa prática criminosa acontecia a olhos vistos, e a justiça eleitoral não tinha como fiscalizar e punir quem praticasse este tipo de crime eleitoral.

O fim do processo da reeleição com certeza impedirá a escancarada compra de votos por aqueles que buscavam se reelegerem a qualquer custo, e para isto além de usarem descaradamente a máquina administrativa, ainda se utilizavam de mecanismos asquerosos para conseguirem recursos e assim irrigarem suas milionárias campanhas políticas.

 A partir dos próximos pleitos não haverá mais a prática da reeleição, e aí os gestores que obtiverem os cargos de executivos, nas três esferas de governos, deverão mostrar a que vieram; sob pena de nunca mais voltarem ao poder. Quem viver, verá.

 

Geraldo Gama

 

 

 

sábado, 12 de setembro de 2015



 
 
 
 
A REFORMA QUE NÃO REFORMOU
  
Rousseau afirmava, para conhecer os homens torna-se indispensável vê-los agir. Ao vê-los agir, tem se a certeza das suas qualidades e conhecimento dos seus defeitos, e daí cabe um valor de juízo sobre suas ações, principalmente quando estas estão revertidas pelo poder, mesmo que efêmero.

Portanto, as ações daqueles a quem o poder lhe fora outorgado por terceiros para representá-los não pode passar despercebido pelos outorgantes; a saber, os verdadeiros donos do poder.

A Câmara dos Deputados modificou as emendas introduzidas ao Projeto de Lei da reforma eleitoral aprovadas pelo Senado, que ao revisar a matéria entendeu a necessidade de modificar alguns pontos no original votado pela Câmara. Das modificações sem dúvidas a mais impactante tenha sido a das doações para campanhas eleitorais, isto porque aquela Casa suprimiu as doações aprovadas na Casa de origem.

                       Ao retornar à Câmara, o relator reintroduziu no texto revisado as doações, agora as pessoas jurídicas têm um teto de até vinte milhões para doações a partidos políticos. O relatório foi submetido ao plenário e aprovado, com voto contrário de alguns partidos, que não foram capazes de barrar a vontade dos “moralistas”, e tudo ficou como antes, ou seja, a tal reforma serviu para nada reformar.

Para que serve um sistema bicameral?

O bicameral ismo brasileiro há muito perdeu sua essência, homens e mulheres eleitas pela sociedade para representa-la parecem meninos birrentos, que torcem o beiço à toa, passando a ideia de que a maioria dos seus membros não está preparada para a função, são marionetes, manobradas pelos financiadores de suas campanhas, e suas ações no parlamento contribuem para o ócio improdutivo.
                       
A proposta de reforma política sonhada pela sociedade brasileira esbarrou nos interesses tendenciosos de uma maioria amoral e hipócrita, pois sem comprometimento com as verdadeiras mudanças de que o país precisa para avançar mais uma vez foi uma decepção, pois mudar requer coragem de encarar o novo, mudanças exige comprometimento, postura, moral e ética, qualidades raras em muitos homens públicos.

                        Câmara e Senado, não têm o direito de se auto intitularem absolutos, pois todo o poder emana do povo, portanto, um projeto de tão relevância deveria ser melhor discutido com os seguimentos organizados da sociedade, e não esporadicamente, nas Assembleias Legislativas com Deputados Estaduais sem a presença do povo como fizera o Presidente da Câmara dos Deputados.
                       Caso a Presidenta vete parcialmente o Projeto de Lei, seu veto será derrubado pelo pleno da Câmara, composta pelos “moralistas”, que na oratória pregam uma coisa e na prática vivem outra. O fato é: o Congresso Nacional é uma incógnita, não sabe o rumo norte, nau sem comando, o que existe de concreto no Poder Legislativo Federal são as vaidades pessoais, como se ali seja foro apropriado para este tipo de comportamento





Geraldo Gama






segunda-feira, 10 de agosto de 2015


 

O CHORO DOS QUE PERDERAM

 

              A elite brasileira sem qualquer dúvida é uma classe burra. Faz panelaço imaginando que no grito pode pedir o impeachment de uma presidente eleita pela a maioria do povo brasileiro. Pinta a cara e vai para as ruas como se pintura fosse o elo entre a coragem e o guerreiro. Esta burguesia ignorante deveria saber que para acontecer o afastamento de um chefe de estado é preciso que exista elementos jurídicos, e caso houvesse algo deste nível, haveria uma legalidade de sucessões, portanto, seu candidato teria que disputar uma eleição no tempo certo. O que aliás não vai acontecer porque o seu partido não permitirá, uma vez que outros nomes com gabaritos estão à sua frente.

            Por outro lado, o afastamento tem suas formas estatuídas na Constituição Federal, e não basta o sentimento de um derrotado nas urnas, que agora é soba de uma minoria que terá moral para criar a ruptura numa democracia que às custas de muitas vidas e muitas torturas somada a coragem de uns poucos líderes foi conquistada.

            Quem são os retrógados que nunca foram amantes da democracia?

·  A velha elite nordestina refestelada nas suas fortunas auferidas com o sofrimento de quinhentos anos das camadas pobres e miseráveis daquela região;

· Os da região Sudeste, que conquistaram seus milhões com a exploração indiscriminada do meio ambiente, e o trabalho escravo dos imigrantes e os

· Da Região Sul que na sua maioria são descendentes das famílias foragidas da Europa. Este é o perfil dos que vão às ruas protestarem contra o governo.

            Na democracia o protesto é uma ação legítima, isto não se questiona, portanto, não são as causas aparentes que se discutem, mas, as obscuras, ou seja, o que está por trás destas manifestações. É preciso que se tenha discernimento sobre o que se quer ou o que querem os grupos macroeconômicos, financiadores de privatizações obscuras, como as que já foram realizadas no país.

 

GERALDO GAMA

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

ASSIM CAMINHA O BRASIL



CONFABULAÇÃO
 
 
ASSIM CAMINHA O BRASIL

  

Estamos assistindo uma saraivada de perseguições ao governo da Presidenta Dilma. Talvez, a direita extremista mais uma vez sai vencedora, e a classe menos favorecida tenha que pagar o preço pelo  capricho de uma  elite  insaciável e uma classe política indecorosa voltada para seus interesses individuais, que se manteve no poder por quinhentos e dois anos e não se conforma em perder influencias, tudo isto a um custo altíssimo para a infraestrutura pública, que certamente arcará com o ônus da saga midiática insatisfeita com possíveis regulamentações das suas atuações, apelidadas de "liberdade de expressão", fato que alguns conglomerados jornalísticos, à beira da falência não aceitam.

Uma crise institucional dar sinais no alvorecer do amanhã político deste país, e certamente será de grandes proporções, haja vista todas as instituições do Brasil estarem comprometidas com a indecência ética, e sem condições morais para emitirem qualquer juízo de valor entre si. Tudo se dá em torno das fragmentadas siglas partidárias que compõem o Congresso Nacional, é ali onde se aglomeram parlamentares nefastos, sem identidade com o povo. O fato é que a sociedade anda ressabiada como o déficit de credibilidade atualmente vivida por todas as instituições, públicas e privadas com passagem pelas esportivas.  

 

Geraldo Gama

 

quarta-feira, 15 de julho de 2015








XINGU

Serpenteando florestas
no seu rumo para o mar
és primor da Amazônia
tua gente é risonha da nascente a foz.
Acredito em milagres,‭ ‬és um dos quais,
segues divino,‭ ‬lindo,‭ ‬com suas paisagens naturais.
Xingu txucarramãe,
Xingu dos caiapós,
Xingu de Zé Porfírio,
de Porto de Moz.
Xingu de Altamira,‭ ‬de São Félix do Xingu,
em ti tudo é festa,‭ ‬Xingu somos todos nós.
Xingu‭!‬...Xingu‭!‬...‭ ‬ah‭!‬...‭ ‬Meu Xingu‭!
Com alegria fazemos folia,
Xingu de Tuíra e kararaô,
reus dependentes te querem amor.

Xingu‭!‬...Xingu‭!‬...Xingu‭!‬...


Geraldo Gama








sábado, 4 de julho de 2015

BLOG DO GERALDO GAMA

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CARTA MAIOR




O CHORO DOS QUE PERDERAM







A elite brasileira sem qualquer dúvida
é uma classe burra. Faz panelaço imaginando que no grito pode pedir
o
impeachment
de uma presidente eleita pela a maioria do povo brasileiro. Pinta a
cara e vai para as ruas como se pintura fosse o elo entre a coragem e
o guerreiro. Esta burguesia ignorante deveria saber que para
acontecer o afastamento de um chefe de estado é preciso que exista
elementos jurídicos, e caso houvesse algo deste nível, haveria uma
legalidade de sucessões, portanto, seu candidato teria que disputar
uma eleição no tempo certo. O que aliás não vai acontecer porque
o seu partido não permitirá, uma vez que outros nomes com gabaritos
estão à sua frente.


Por outro lado o afastamento tem suas
formas estatuídas na Constituição Federal, e não basta o
sentimento de um derrotado nas urnas, que agora é soba de uma
minoria que terá moral para criar a ruptura numa democracia que às
custas de muitas vidas e muitas torturas somada a coragem de uns
poucos líderes foi conquistada.


Quem são os retrógados que nunca
foram amantes da democracia?



  • A velha elite nordestina refestelada
    nas suas fortunas auferidas com o sofrimento de quinhentos anos das
    camadas pobres e miseráveis daquela região;


  • Os da região Sudeste, que
    conquistaram seus milhões com a exploração indiscriminada do meio
    ambiente, e o trabalho escravo dos imigrantes e os


  • Da Região Sul que na sua maioria são
    descendentes das famílias foragidas da Europa. Este é o perfil dos
    que vão às ruas protestarem contra o governo.




Na democracia o protesto é uma ação
legítima, isto não se questiona, portanto, não são as causas
aparentes que se discutem, mas, as obscuras, ou seja, o que está por
trás destas manifestações. É preciso que se tenha discernimento
sobre o que se quer ou o que querem os grupos macro – econômicos
financiadores de privatizações obscuras, como as que já foram
realizadas no país.







GERALDO GAMA

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quarta-feira, 1 de julho de 2015

O LEGISLATIVO MUNICIPAL E SEUS PARADOXOS




Uma das funções do Poder Legislativo é a prática legislativa. Legislar significa, discutir, aprovar, ou reprovar leis, cabendo ainda ao Presidente daquele Poder a promulgação do todo ou de partes das leis que tiverem vetos apostos pelo Chefe do Poder Executivo, estas prerrogativas estão albergadas no texto constitucional. O Art. 30 da Constituição Federal leciona que aos Municípios é dado o poder de legislar sobre assuntos de interesse local, portanto, assiste às Câmaras Municipais a condição de aprovar leis municipais de interesse comum e geral dos munícipes.
Notadamente ainda não é pacifico entre os constitucionalistas o entendimento doutrinário sobre o que seria "interesse local," todavia, enquanto não acontece a convergência da doutrina, a questão deve ser tratada de maneira relevante e apropriada, à luz do Direito Administrativo Municipal.
Deixando de lado as divergências teóricas, e analisando as ações concretas praticadas pelas Câmaras Municipais, acredita - se que a falta de capacidade técnico - profissional de grande parte do corpo de servidores, somada às limitações de recursos e a ingerência da maioria dos Presidentes destas Instituições, os Poderes Legislativos Municipais não consiguem cumprir suas tarefas institucionais e estão perdendo sua importância como Poder constitde Poder constitído.
Outro fator que não pode ser desconsiderado neste processo está relacionado também com a atuação dos Vereadores que compõem o Poder Legislativo nos Municípios brasileiros, principalmente nas pequenas unidades municipais, é lá onde direitos e deveres se confundem numa vala comum, ali acontecem a cooptação destes parlamentares pelo Prefeito Municipal para aprovarem o que lhe prouvir, sem os questionamento adequados.
A omissão, a Ao auferir aos municípios brasileiros o poder de legislar sobre interesse local, o legislador constituinte teve a intenção de descentralizar algumas ações importante do Poderes Centrais, sem contudo se ater aos resultados que poderiam resultar estas ações.
As Distorções das Funções do Legislativos Municipais
A Constituição de 1988, batizada de Constituição cidadã, abriga norma geral de que esta cidadania se estenda a todas às três esferas de governo. Ocorre que os legislativos municipais nos rincões do País padecem de falta de recursos, falta de estrutura nas Câmaras Municipais, tudo isto somado ao vício do clientelismo torna frágil a atuação de grande partes destes legisladores, e os deixa a mercê das benéficas ofertadas pelo Chefe do Executivo para que os mesmos se transforme em base aliada.
Na maioria dos pequenos Municípios o Poder Legislativo Municipal não passa de uma apêndice do Executivo, a ponto dos Prefeitos contarem com a unamidade dos membros destes parlamentos que aprovam tudo que lhes são submetidos. Essa subserviência tem colocado em cheque a capacidade Institucional das Câmaras Municipais, tidas constitucionalmente como independentes.
A credibilidade dos Legislativos Municipais estão diminuindo a cada dia que passa, o que não é positivo numa democracia, onde os Poderes necessitam serem harmônicos, todavia independentes. Sem essas prerrogativas tende – se ao vácuo institucioanal.



Geraldo Gama