O adiamento é apoiado pelos membros do grupo de trabalho que tenta há
mais de um mês um acordo. O colegiado é formado por integrantes do
Ministério da Justiça, do Ministério Público, por policiais e pelos
deputados Bernardo Santana de Vasconcellos (PR-MG) e Fabio Trad
(PMDB-MS).
Consenso
Fabio Trad acredita que o consenso está próximo. "Já se admite como
consenso que o Ministério Público tenha que investigar. Também se admite
como consenso que esta investigação tem que ser extraordinária. Tudo
isso é um avanço", disse o deputado. "O que se discute agora é como essa
condição excepcional vai se materializar. Ela vai se concretizar com
indícios de atividade criminosa, através da inércia das autoridades
policiais?", questionou.
O presidente em exercício da Câmara, deputado Andre Vargas (PT-PR),
também já manifestou ser favorável ao adiamento da votação,
principalmente por causa das manifestações populares contrárias à
proposta.
Negociação
As reuniões de conciliação da semana que vem serão feitas
separadamente, uma com o Ministério Público, outra com policiais. Todas
vão ter a mediação do ministro da Justiça e dos deputados.
A proposta usada como base nas negociações permite que o Ministério
Público investigue, mas de forma excepcional, com regras e controle da
Justiça. O texto inicial foi aceito pelos policiais, mas recusado pelos
procuradores e promotores. A ideia dos deputados é melhorar a proposta
para que seja votada no lugar do texto original da PEC 37. (Com Agência
Câmara)
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