quarta-feira, 8 de maio de 2019









O PODER E OS ALTER EGOS

O poder nunca é propriedade de um indivíduo; pertence a um grupo e existe somente enquanto o grupo se conserva unido.” (Hannah Arendt)

A crise que ora ameaça se instalar no governo, sem dúvidas é a maior desde 1964. Lá as divergências se deram entre dois grupos com ideias inteiramente antagônicas, e com apoio dos Estados Unidos, dos grandes grupos econômicos internacionais, nacionais, a maioria da imprensa conservadora e de uma parte das elites findaram por derrubarem um governo legitimado pelo voto popular, e assim levaram o país a vinte e dois anos de atraso socioeconômico e cultural, os chamados anos de chumbo.

No governo atual há uma crise de egos, todos querem os louros da vitória, isto os faz se digladiarem numa arena verbal e numa linguagem vergonhosa de baixo calão, o que evidencia a falta de preparo ético - profissional de quem está numa administração federal, e o país como uma nação periférica no contexto globalizado.

Os membros do governo federal ainda não se deram conta de que não estão num picadeiro, mas afrente da gestão de um país que até pouco tempo era a oitava economia do mundo, bem como era ouvido nas grandes convenções internacionais onde se discutiam problemas globalizados, agora parte da história recente do Brasil.

Os conflitos no cerne do governo geraldogamafeitexpõe a incapacidade gestora do Presidente da República, e o torna principal expectador de uma luta insana dos seus gladiadores, cujas mentes entorpecidas apequenam a sociedade brasileira perante as demais do mundo civilizado.
O país parece um barco sem leme, no meio de uma  tempestade de desequilíbrios emocionais de um governo acéfalo, ambiente  onde os caprichos pessoais se sobrepõem aos problemas coletivos, colocando em risco não só as conquistas sociais como a paz com os vizinhos.

Geraldo Gama


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