segunda-feira, 29 de junho de 2015

MAIOR IDADE PENAL


 
As discussões da PEC sobre a redução da idade penal que tramita na Câmara dos Deputados foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça daquela Casa Legislativa. Não significa que sua aprovação se dê no colegiado, além do que o Projeto ainda vai ao para a apreciação como casa revisora, uma vez a proposta ter partido da Câmara.
A criminalização do menor infrator não pode ser considerada como a solução do crime infantojuvenil, isto porque o menor de dezesseis anos pode praticar os mesmos delitos, e aí como se dará o enquadramento desse infrator ? Por outro lado, a tão propalada redução da idade penal não surtirá efeitos práticos, e soa apenas como populismo dos legisladores que infestam o parlamento brasileiro, ávidos pelos holofotes da imprensa marrom onde encontram espaço para os discursos demagógicos eles se refestelam com teorias, e sabem que na prática não terá efeito algum.
Endurecer a pena para o menor infrator poderia ter resultados positivos sim, mas isto se o Estado tivesse capacidade judicial e prisional para atender as demandas ligadas diretamente à justiça criminal, as varas criminais de todos os estados da federação acumulam pilhas de processos sem seguimento, a ponto de haver presos que nunca foram julgados.
Muitas prisões temporárias já extrapolaram seus prazos mantendo os acusados ilegalmente detidos. Outra questão é a superlotação dos presídios brasileiros, hoje essa deficiência gira em torno de trezentas mil vagas em todo o país. Com a criminalização do menor de dezesseis anos, há a necessidade de julgamento, e se houver a condenação é necessário que o Estado recolha o indivíduo à prisão, mas onde colocar estes condenados? Esta é a pergunta sem resposta.

A INCAPACIDADE DO ESTADO 



Caso o Estado brasileiro dispusesse de seriedade para punir todo criminoso que andam à solta por aí a redução da maior idade penal seria apenas um detalhe, e não o foco das discussões, isto porque haveria a certeza de que todos responderiam por seus atos criminosos praticados contra a sociedade.
Portanto, essa balela de redução não passa de discursos populistas de uma classe desacreditada, que se entrincheira na tribuna dos parlamentos e ensaiam poses de cidadãos corretos, mesmo ocultos no corporativismo e nas asas da imunidade parlamentar.
Assim sendo a redução da idade penal passa a ter valor insignificante diante do comportamento de quem deveria dar exemplo prático de moralidade, neste caso não basta somente reduzir a idade penal é preciso que outros mecanismos de punição sejam criados e aplicados, aí sim essa proposta não passaria de ensaio moralista.
Geraldo Gama.

quinta-feira, 25 de junho de 2015








MAIOR IDADE PENAL


As discussões da PEC sobre a redução da idade penal que tramita na Câmara dos Deputados foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça daquela Casa Legislativa. Não significa que sua aprovação se dê no colegiado, além do que o Projeto ainda vai ao para a apreciação como casa revisora, uma vez a proposta ter partido da Câmara.
A criminalização do menor infrator não pode ser considerada como a solução do crime infantojuvenil, isto porque o menor de dezesseis anos pode praticar os mesmos delitos, e aí como se dará o enquadramento desse infrator ? Por outro lado, a tão propalada redução da idade penal não surtirá efeitos práticos, e soa apenas como populismo dos legisladores que infestam o parlamento brasileiro ávidos pelos holofotes da imprensa marrom onde encontram espaço para os discursos demagógicos.
Endurecer a pena para o menor infrator poderia ter resultados positivos sim, mas isto se o Estado tivesse capacidade judicial e prisional para atender as demandas ligadas diretamente à justiça criminal, as varas criminais de todos os estados da federação acumulam pilhas de processos sem seguimento, a ponto de haver presos que nunca foram julgados,
Muitas prisões temporárias já extrapolaram seus prazos mantendo os acusados ilegalmente detidos. Outra questão é a superlotação dos presídios brasileiros, hoje essa deficiência gira em torno de trezentas mil vagas em todo o país. Com a criminalização do menor de dezesseis anos, há a necessidade de julgamento, e se houver a condenação é necessário que o Estado recolha o indivíduo à prisão, mas onde colocar estes condenados? Esta é a pergunta sem resposta.
Caso o Estado brasileiro dispusesse de seriedade para punir todo criminoso que andam à solta por aí a redução da maior idade penal seria apenas um detalhe, e não o foco das discussões, isto porque haveria a certeza de que todos responderiam por seus atos criminosos praticados contra a sociedade.
Portanto, essa balela de redução não passa de discursos populistas de uma classe desacreditada, que se entrincheira na tribuna dos parlamentos e ensaiam poses de cidadãos corretos, mesmo ocultos no corporativismo e nas asas da imunidade parlamentar.
Assim sendo a redução da idade penal passa a ter valor insignificante diante do comportamento de quem deveria dar exemplo prático de moralidade, neste caso não basta somente reduzir a idade penal é preciso que outros mecanismos de punição sejam criados e aplicados, aí sim essa proposta não passaria de ensaio moralista.
Respeito há aos que entendem que a redução da maior idade penal reduziria a criminalidade no país ou pelo menos a diminuiria, todavia não basta só isto, é preciso um conjunto de ações para este sonho se realizar.
Geraldo Gama.


quinta-feira, 18 de junho de 2015




A REFORMA QUE NÃO VAI ACONTECER

 


 A Câmara dos Deputados vem votando pontualmente uma suposta reforma política, embora a sociedade brasileira de antemão já soubesse que uma reforma séria não seria aprovada, pois para isso acontecer precisaria de um parlamento realmente comprometido com o novo, e que isto cortaria privilégios da classe política, principalmente dos seus membros ora no poder, e ninguém por aqueles lados querem "mexer" nas conquistas que lhes custaram muito dinheiro e promessas para alcança – las.

Até agora quase nada de importante foi votado pela Câmara dos Deputados em relação as mudanças do sistema eleitoral vigente, e o pouco que foi produzido é irrelevante diante do que a sociedade aguardava, e  agora sente aos poucos as esperanças de uma reforma abrangente serem sepultadas pela à mesmice dos discursos vazios e os arroubos populista da maioria dos seus membros. Esse é o parlamento prolixo onde se assentam os representantes do povo, esse é perfil do colegiado de parlamentares com poderes auferidos pelo voto popular.

REFORMA PRA QUÊ?

Reformas requer coragem, altivez, espirito inovador e acima de tudo honestidade. Uma reforma política necessita de idoneidade moral para ser discutida, é preciso envolver todos os seguimentos da sociedade organizada, vítima em potencial do descaso praticado pelo poder político gestado pelo um sistema eleitoral falido e desacreditado como o atual, pai da corrupção endêmica que reside em todos os poderes constituídos.

Quem tem poderes para reformar não tem interesse em faze - lo, não como deveria, pois mudanças podem impedir ou amenizar esse ganho, e aí o interesse individual e corporativo se sobrepõe ao da coletividade, portanto, reforma pra quê? Os Deputados Federais se negam ouvem o clamor popular, e propõe a fazerem uma reforma política pífia, e tentam passar a imagem de que estão deveras interessados em mudar o que há muito vem dando errado e que somente eles podem mudar.

 
 
O EGOISMO DO PARLAMENTO

A Câmara dos Deputados em rota de colisão com o Senado Federal, votou propostas tão insignificantes dentro da proposta de reforma política que foi alvo de chacotas por parte da sociedade, fato lamentável para uma casa composta por quinhentos e treze membros, pagos com o dinheiro público para legislarem, tendo a responsabilidade de criarem leis sérias para o benefício da sociedade, pois é lá que se traça a legalidade das ações dos demais poderes e se projeta a vida dos cidadãos.

Reduzir tempo de mandato, de idade para ocupar cargos eletivos, mudar data de posse de políticos eleitos, é tão surreal que seria cômico se não fosse triste, há ainda a birra entre o Senado e a Câmara Instituições, ora ocupadas por dois Senhores de reputação duvidosa, e cheios de egocentrismo, que lutam pelas luzes da ribalta e pela conquista de espaço dentro de um partido heterogêneo e interesseiro.

Atualmente o tempo de mandato de Senador da Republica é de oito anos, a Câmara modificou o prazo de todos os mandatos estabelecendo – o em cinco anos, a proposta aprovada pelos Deputados vai ao Senado, certamente os Senhores Senadores que atuarão como revisores jamais aceitarão a redução dos seus mandatos, direito constitucionalmente garantido aos membros daquela Casa. A pergunta é, como se dará essa disputa? Pois havendo mudanças a proposta volta novamente à Câmara dos Deputados, Casa iniciadora da proposta. Qual será o fim deste embate, sem debate? A proposta precisa ser aprovada este ano para entrar em vigor no próximo ano, diante disto é esperar para ver tudo se findar, e continuar como dantes.

 

Geraldo Gama

 

 

 
 
 

quinta-feira, 28 de maio de 2015

A SUPOSTA REFORMA


A SUPOSTA REFORMA
 
 
 

O povo brasileiro mais uma vez se sente traído, não é novidade, todavia uma traição sempre causa rupturas, é como a perda de um ente querido, a cada perda a dor é renovada. A sensação que a sociedade tem é a de que essas feridas nunca hão de sarar, pois os políticos continuam os mesmos, mudam de partidos mas não mudam o discurso hipócrita. Aliás os partidos deveriam ser fortalecidos, pois só há democracia plena quando existe partidos fortes. Eles, os políticos não têm interesse no fortalecimento dos partidos, mas deles próprios, pois com siglas pode-se se negociar interesses particulares, e o povo que continue de mal a pior.

É lamentável que o parlamento brasileiro tenha pensamento mesquinho, a ponto de não ter uma visão abrangente sobre este modelo político falido e injusto, que ao logo do tempo vem deteriorando os valores democráticos. A tão propagada reforma política não passa de uma pífia reforma eleitoral, o que aliás sempre foi a marca do legislativo brasileiro.

A quem interessa uma Reforma Política

Uma reforma política interessa a sociedade, a pouca esperança que o povo brasileiro ainda tinha de ver este modelo retrógado ser mudado foi sepultada no plenário da Câmara dos Deputados. A reforminha terá seu registro negativo na história deste parlamento paroleiro, cheio de arruaceiros que não têm dignidade de representar os cidadãos de bem deste país.

Rousseau em o Contrato Social afirma " ...o fundamento do poder legítimo encontra-se no corpo dos cidadãos, que dever ser considerados como o princípio e o fim do exercício de todo e qualquer político..." Portanto, este pensamento não se aplica ao nosso parlamento que com uma pá de cal atrofiou o sonhos de um povo, que nada mais espera dos que deveriam representa-lo nas esferas do poder.

 

Geraldo Gama

 

 

quarta-feira, 13 de maio de 2015


A VIOLENCIA DAS TORCIDAS "ORGANIZADAS"

 

Ao assistir algumas reportagens sobre as decisões de campeonatos estaduais pelo Brasil, senti-me na condição de um ser super evoluído, é como se não fosse um terráqueo - mesmo sem dar crédito à teoria de que haja vida em outros planetas - pensei; como eu teria vindo parar por estas bandas terrenas.

Por um momento fiquei impávido como o pão de açúcar, pois fugira de mim toda forma de analogia que explicasse as cenas animalescas. Não tardiamente compreendi que assistir jogos nas tardes-noites de domingo no interior dos estádios brasileiros na condição de arquibaldos e geraldinos, não é mais prazeroso, soltara o grito de fangueiro! chingar o “juiz” árbitro de ladrão, tem mais graça o esporte bretão está se apequenando para a minoria.

As torcidas organizadas muitas vezes abrigam nos seus quadros indivíduos de má índole, que vão se aglomerando e formam verdadeiras gangues que se confrontarem com os membros das torcidas adversárias e até mesmo entre si e com isto os torcedores de bem estão tementes de irem aos estádios assistirem seus times de coração jogarem pois são vítimas involuntárias destes marginais, que com sangue nos olhos partem para a violência e com ódio; muito ódio agridem covardemente pessoas inocentes.

Apropriadamente os estádios de futebol foram apelidados de arenas, o que ultimamente não deixa de ser apropriado. Revendo a história geral, arena eram lugares onde aconteciam as lutas de gladiadores, principalmente na Roma antiga, ações de extrema selvageria que serviam de entretenimento para as elites do Império Romano. Atualmente as “arenas” estão ficando cada dia mais vazia de torcedores, e cheias de delinquentes que aterrorizam a quem nada mais queria que ver seu time jogar.

 

Geraldo Gama

 

sábado, 4 de abril de 2015



Tratado como “referência nacional” pela mídia brasileira, Rogério Chequer enfrenta processo nos EUA – país onde vivia até poucos anos atrás, foi sócio de um bilionário listado pela Forbes e teve seu nome revelado em arquivo secreto do Wikileaks. Apresentado como líder da moralidade e acostumado a posar ao lado de políticos como José Serra e FHC, Chequer tem muito a explicar

Rogério Chequer está sendo tratado como o novo herói de boa parte da imprensa brasileira. Ganhou espaço nas páginas amarelas da revista Veja, e, no programa Roda Viva da TV Cultura, comandado por Augusto Nunes, colunista de Veja, encarou perguntas tão confortáveis que parecia haver ali um cenário previamente combinado entre entrevistadores e sabatinado.

Sem se dar por satisfeito após ler a entrevista de Chequer na Veja e assistir ao seu Roda Viva, o jornalista independente Fernando Brito descobriu, com uma breve pesquisa, coisas que os profissionais dos supracitados meios de comunicação não quiseram vasculhar ou fingiram não se interessar.

“Chequer vivia, até poucos anos atrás, nos Estados Unidos. Lá era sócio de uma empresa chamada Atlas Capital Manegement, que geria fundos de investimentos junto com David Chon e Harry Kretsky. Apenas um dos fundos, o Discovery Atlas Fund (do qual Chequer também era sócio), tinha US$ 115 milhões (R$ 360 milhões) em ativos”, conta Brito. As informações são do Institutional Investitor.

Chequer, não se sabe a razão, deixou a sociedade que cuidava de fundos milionários nos EUA e voltou ao Brasil para se tornar sócio dos primos numa agência especializada em produzir apresentações de ‘power point’. É sabido, porém, que o líder dos atos anti-Dilma é réu em um processo na Corte Distrital do estado americano de Connecticut, aberto em 2012 pelo seu ex-sócio Robert Citrone (dono da Discovery Atlas), um bilionário que integra, inclusive, a lista dos homens mais ricos do mundo da Forbes.

Fernando Brito conta que a curiosidade sobre a trajetória de Chequer surgiu naturalmente, já que os grandes veículos de comunicação lhe concederam o título de nova celebridade política.
“Ele [Chequer], como qualquer pessoa, tem o direito de se manifestar. Mas quando o tornam uma figura pública, uma “referência nacional”, o que ele faz, fez e qual é a sua trajetória passa a interessar e é dever dos jornalistas informar, salvo se não tiverem interesse em saber de onde vem o personagem que promovem nacionalmente”
 
afirma.




Wikileaks e Stratfor

Brito foi além, e no último dia 28 de março descobriu que o nome de Chequer consta na lista daempresa de inteligência global Stratfor (também chamada de CIA of Shadow) – o arquivo foi vazado pelo Wikileaks, que teve acesso a mais de 5 milhões de e-mails confidenciais da empresa. Rogério Chequer aparece no arquivo identificado com a companhia “cyranony”. Seu nome está na 13ª linha do arquivo, que pode ser baixado diretamente do site do Wikileaks aqui.

“Existe, de fato, uma companhia Cyrano NY, LLC, registrada como “companhia estrangeira” no Estado de Delaware, um paraíso fiscal dentro do território americano, e assim reconhecido até pelaReceita Federal brasileira”, diz Fernando Brito.

Como já noticiou Pragmatismo Político em diversas oportunidades, a Stratfor foi acusada de envolvimento em tentativas de golpes de estado em vários países e atua fortemente no setor de manipulação de interesses estratégicos. Um dos e-mails fala da insatisfação da Stratfor com a rejeição do ex-presidente Lula aos caças norte-americanos e sugere uma relação da empresa com um grande jornal brasileiro.

ão ainda misteriosas as razões que fizeram Chequer abandonar uma aparente vida empresarial de sucesso nos Estados Unidos para regressar ao Brasil. Espera-se, no entanto, que o líder de um movimento que apregoa a “transparência” como bandeira principal explique-se publicamente.

“Não acusamos Chequer, embora ele, como figura pública que é, agora, talvez pudesse explicar o que fez desde que seus negócios saíssem de um estado glorioso que tinha como dono de um fundo de investimento nos EUA e viesse, em 2012, se tornar sócio dos primos numa agência de publicidade especializada em produzir apresentações de “power point”, questiona Brito.

Chequer e Olavo de Carvalho
Na última semana, o astrólogo Olavo de Carvalho, uma espécie de cardeal da extrema-direita brasileira chamou Chequer às falas. Pelo Twitter, Carvalho ironizou o líder do Vem Pra Rua, referindo-se a ele como “Chequer Semfunds”, “Talão de Chequer” e como alguém adepto à “paumolice tucana” (referência ao fato de o grupo ser ligado ao PSDB).
 
 
 
O astrólogo estava insatisfeito porque Cheque e o Vem Pra Rua não haviam ainda assumido posições mais incisivas em defesa do Impeachment da atual presidente.
Do lado esquerdo, Rogério Chequer aparece em foto com o ex-presidente FHC; à direita, aparece nas páginas amarelas da revista Veja (Reprodução)
Pouco tempo depois de ser repreendido, Chequer prestou esclarecimentos a Olavo – foi quase um pedido de desculpas. A conversa surtiu efeitos. Chequer quis provar que se despira do manto da “paumolice tucana” e, imediatamente, procurou o jornal O Estado de S.Paulo para anunciar publicamente uma redefinição de posições. Ficou decidido que ele e o Vem Pra Rua dariam sustentação oficial aos pedidos de impeachment.
O jornalista Fernando Brito, que também acompanhou o episódio, comparou a subserviência de Chequer diante de Olavo com o recuo de Marina após a pressão do pastor Silas Malafaia para que a ex-presidenciável do PSB alterasse pontos polêmicos do seu programa de governo.
Rogério Chequer e o senador José Serra (PSDB
 
 
Note-se-lhe a firmeza de convicções e de caráter”, afirmou Brito, referindo-se à repentina mudança de posicionamento de Chequer depois da consulta com Olavo.
Futuro
Chequer deveria explicar por que saiu às pressas dos Estados Unidos, os motivos de sua pendência judicial e o fato de ser uma das possíveis fontes de informação da empresa americana de inteligência Stratfor – um braço privado da CIA que tenta aplicar golpes de Estado em países cujos governos não são simpáticos (leia-se, alinhados) à Washington. Não o fará, porém, se depender dos grandes conglomerados de comunicação do Brasil. Há algo em comum entre Chequer e a grande mídia brasileira: a falta de compromisso com o País.
 
 
 
 
 

quarta-feira, 25 de março de 2015






O DIA DEPOIS DE AMANHÃ

                    Todos os dias, as notícias sobre o aquecimento global são destaques nos meios de comunicações em todo o mundo. As ações provocadas por este fenômeno atingem diretamente todo o processo de vida no planeta, provocando a extinção de espécies, e por fim, da própria existência humana. Lamentavelmente o homem ao longo de sua história de vida na terra tem cometido este suicídio.A ganância desmedida sem dúvida é o maior vilão deste processo de degradação, a exploração irresponsável de bens naturais que na sua maioria não se renovam está matando o planeta.

1.2. A Imprudência das Nações Ricas

                      Nas reuniões de cúpula para se discutir ações sobre a redução de gases poluentes e outras formas de agressão à natureza, reiteradamente os países industrializados se opõem, não aceitam qualquer forma de diálogo na busca por uma saída, e com e arrogância desconsideram o óbvio.
As nações industrializadas não aceitam que sobre elas pesem responsabilidades em relação as agressões ao meio ambiente, seus governos -pressionados pelos grandes grupos econômicos,- formam cartéis e impõem suas condições, chegando a pautarem as discussões sobre o tema. Enquanto isto o planeta morre a cada dia, os desastres ecológicos se sucedem em todas as regiões, destruindo toda forma de vida.
Ainda há tempo de se mudar este panorama, é preciso que todos, se conscientizem da realidade dos fatos, e deixem os discursos vazios à parte.

Geraldo Gama

quinta-feira, 12 de março de 2015


 
 

 
 
O OBREIRO E SEU COMPORTAMENTO DIANTE DOS LÍDERES

Alguns "líderes" religiosos têm se comportado nas redes sociais de forma impróprias para quem supostamente deveria dar exemplos. É lamentável ver estes “líderes” fascinados com a vala comum da internet, “lócus” onde os que ainda não compreendam o evangelho postem o que lhes vem à cabeça. Todavia, a palavra de Deus reiteradamente chama a atenção para o comportamento dos obreiros crentes, vale a redundância, se é obreiro tem que ser crente. Pode - se, no entanto ser crente sem ser obreiro. Cargo hierárquico não é critério para liderança espiritual, entretanto, é referência para a igreja, uma vez que o cargo é o reconhecimento dos seus líderes pelo o seu trabalho de obreiro em prol da obra de Deus.

Emitir opiniões é um ato nato do cidadão, e o crente é cidadão, no entanto, mentes grandes discutem projetos, mentes medianas discutem ideias e mentes pequenas discutem pessoas. Quem lidera tem o dever de fazer este discernimento do pensamento dos homens, e muito mais, tem o dever de conhecer a palavra do SENHOR.  O Profeta Oseias, (Cap:4, v. 6) escreveu: [...] "O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esquecestes da lei de Deus, também eu me esquecerei de teus filhos." Ler a palavra de Deus não torna ninguém verdadeiramente crente, a palavra tem que ser refletida, vista com olhar de ensinamento dentro de um contexto espiritual. Se somente ler a Bíblia fosse sinônimo de salvação, JEUS CRISTO não teria morrido crucificado, para com seu sangue nos redimir dos nossos pecados. O obreiro não deve ser arminiano e calvinista ao mesmo tempo, seria uma contradição. Não pode o obreiro pregar o que não vive, sob pena, de servir em dois altares.

Obreiro deve ter temperança. O Evangelista Mateus (Cap. 5. V. 3) escreveu “Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar?"  Isto todo crente sabe; porém não é só saber, é preciso pôr em prática este princípio bíblico, infelizmente existem obreiros que desconhecem, ou não procuram seguir este ensinamento. Salomão do alto da sua sabedoria que lhe fora dada por Deus salmodiou: "Eu disse: Guardai os meus caminhos para não delinquir com a minha língua; enfrearei a minha boca enquanto o ímpio, estiver diante de mim." (Salmo 39. v. 1). Quem seriam os ímpios? Se não aqueles internautas que precisam da nossa evangelização. Portanto, o papel fundamental do obreiro é pregar o evangelho, colocar – se com retidão, sem abrir brechas para o inimigo, pois este o colocará em contradição de palavras e gestos, levando – o a praticar ações que deturpem o Evangelho.

O crente além de uma vida espiritual vive uma vida carnal, sujeita a todo o tipo de tentação, com erros e acertos, coisas da carne, e isto é fato, o que o crente não pode é fugir dos pés do SENHOR, ou andar às margens do verdadeiro Evangelho. Emitir opiniões sobre os atos e ações que lhe dizem respeito enquanto cidadão, não é pecado. O que o crente precisa se ater é em como praticar estas ações de cidadania sem ser questionado, quer de forma espiritual ou social

Entre as ações de cidadania o crente tem liberdade de emitir suas opiniões relativas ao seu país, seu estado, seu município, sua convenção, sua congregação, nada mais natural que isto, entretanto, não se pode fugir dos princípios éticos e morais. Paulo escrevendo aos Romanos disse: “Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; por que não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus” (Romanos: Cap. 1, v. 1).

Ao meditar nesta palavra, capta – se o entendimento de que qualquer autoridade é constituída pelo o Deus altíssimo, portanto, obedece - las e respeitá – las é princípio bíblico, e somente devem ser contestadas com respeito, e no foro adequado. Isto nos remete aos princípios da crença naquilo que as escrituras testificam, e lecionam para os que buscam o caminho da bem aventurança. Assim sendo: “Admoesto-te, pois antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade; Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade. Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem”. (1 Timóteo 2:1-5). O apostolo Paulo chama a atenção para este auto – compromisso do cristão para com as autoridades constituídas.

E se a autoridade for cruel, sanguinária e tirana aprenda em Daniel (Cap.2.v.21) “Ele muda os tempos e as horas; ele remove os reis e estabelece os reis, ele dá sabedoria aos sábios e ciência aos entendidos” Portanto, líderes, sejam verdadeiramente LÍDERES, sem aspas, e obreiros de coração. Use os meios de comunicação como ferramenta para construção de uns pais e um mundo melhor, e façam missões, divulgando a palavra de Deus.

Não deixe que sua insubordinação e falta de sabedoria com o Presidente do seu país, o seu governador, e seu prefeito o transforme num “desviado”, pois seu comportamento será refletido negativamente diante dos seus liderados, e com certeza dos seus líderes espirituais, que sempre estarão alertas para sua rebeldia.

 

 

Geraldo Gama

É Evangelista

quarta-feira, 11 de março de 2015


 

A água: Fonte de vida ou de lucro?


A falta de água na Região Sudeste é um alerta de que dias piores virão, não só para aquela região, mas para todo o restante do país. A falta de um planejamento estratégico por parte dos governos foi decisivo para agravar o problema. Estes governos não compreenderam o óbvio, ou seja, se a população aumenta é claro que a demanda por todos os bens naturalmente também cresce. Estudos e estatísticas comprovam a diminuição de água doce no planeta, e o que leva estes gestores a uma cegueira tamanha?

O Instituto de Água, Meio Ambiente e Saúde (INWEH) da Universidade das Nações Unidas, sediado no Canadá, assinala que num período de 10 (dez) anos, ou seja, em 2024, 48 países do mundo com população total de 2.9 (dois bilhões e novecentos milhões) de pessoas serão classificados como "com escassez de água ou com stress de água". Isto significa que em mais 20 (vinte) anos no máximo estes países não terão mais água para o consumo de sua população, que será ainda maior neste período. O INWEH, ainda detectou que a demanda mundial de agua doce para 2030 (dois mil e trinta) será de 40% (quarenta por cento) superior à oferta, isto em todos os países do mundo.

A América Latina é o Continente com maior quantidade de água doce do planeta, destacando - se, Brasil, Colômbia e Peru como líderes de países como mais água doce no mundo. Mas, estudos do Banco Mundial, afirmam que até 2050 (dois mil e cinquenta) mais de um bilhão de pessoas viverão em cidades sem água suficiente para suas necessidades.

À medida que a população aumenta, também cresce a necessidade de abastecimento. Segundo a firma a pesquisa o principal problema é que a quantidade de água no mundo não aumenta, contrário do número de habitantes do planeta. A América Latina ainda segundo a pesquisa detém um terço das reservas de água doce do mundo, e entres os países da região o Brasil ocupa o primeiro lugar, em reservas.

Ocorre que mesmo com tanta água na região cidades como Lima, Cidade do México e agora São Paulo, estão passando por dificuldades de abastecimento. Isto se dá pelo aumento da demanda, e mais ainda pelo desperdício de água que ocorrem pela incapacidade dos distribuidores, que são relapsos com as instalações, somando – se ainda o mal uso deste bem pela população. Ainda nas estatísticas do Banco Mundial, as classes com maior renda são as que mais se utilizam da água de forma errada, com maior índice de desperdícios.                                   Sabe - se que apenas 2.5% (dois por cento e meio) de água no mundo é consumível. Portanto de acordo com o crescimento da população mundial naturalmente esta quantidade vai caindo. Com o êxodo rural, a população das cidades cresce verticalmente, e consequentemente o aumento do consumo de água potável. Por outro lado, não é somente a população que se utiliza da água doce destinada ao consumo direto das pessoas, a agricultura utiliza 70% (setenta por cento) da água do globo, causando mais preocupação com uma breve escassez do bem.

  Água é um bem não renovável, e segundo mostram os estudos, este bem está acabando. O Lago Baikal, que fica no sul da Sibéria, na Rússia, é a maior reserva de água doce do mundo, todavia seu nível está baixando num nível considerado como crítico. É claro que com esta situação não é somente a população que corre sérios riscos de ficar sem água, mas o ecossistema será afetado diretamente. Segundo o Greenpeace os primeiros seres a serem afetados serão os peixes, e arremata, o maior responsável pela extinção da água no planeta é o homem.

A ONU num recente relatório divulgou que as nações do mundo deverão gastar cerca de US$ 44 (trilhões) investindo ao logo de 20 (vinte) anos para garantir o consumo de água para a população mundial. Até 2030 (dois mil e trinta), portanto daqui a 15 (quinze) anos a falta de água vai aumentar em 40% (quarenta por cento). Ainda segundo as Nações Unidas 25% (vinte e cinco por cento) das bacias hidrográficas dos principais rios do mundo sofrerão drásticas redução do volume de água. É necessário que os países e a população façam esforços conjunto para diminuírem o problema. O desperdício e a falta de investimentos dos governos mundiais, e o uso inadequado da água na agricultura são fatores letais para a escassez deste bem no planeta.

Grandes empresas no mundo buscam comprar fontes de águas, para explorá - las, a água e a população. Uma empresa americana chamada BECHTEL comprou uma imensa quantidade de fontes de água na Bolívia e elevou os preços a 35% (trinta e cinco por cento), a população botou a empresa para correr do país. Diante disto fica a pergunta “A água é fonte de vida ou de lucro?" Entende - se que água é um bem natural, vital e insubstituível para as espécies no planeta.
 
 
GERALDO GAMA

 

 

 

terça-feira, 10 de março de 2015





A URGÊNCIA DA REFORMA


Após os arroubos das campanhas o silêncio volta reinar no pensamento daqueles que gritavam por reforma política imediata. Eram dois grupos: Um composto pelos que buscavam o primeiro mandato, o segundo pelos que pleiteavam a reeleição. Os primeiros com pouca, ou sem experiência, os outros com excesso de experiência. Depois de eleitos ambos esqueceram - se do que disseram, e os discursos acalorados não têm mais eco no sensacionalismo midiático.
A reforma política não se faz no “grito”, precisa ser legal e legítima. Não é com bravatas que se discute um projeto de tamanho interesse social, sem um debate abrangente qualquer reforma se tornará pífia. As discussões não podem se dar de forma demagógica, nem os interesses individuais se sobreporem ao coletivo.
O Congresso sistematicamente tem votado projetos de reformas eleitorais, todavia, é preciso que o Poder Legislativo tenha vontade e disposição de colocar em discussão um verdadeiro projeto de reforma política, e que todos os seguimentos da sociedade tenham assento nas discussões.
O atual modelo está estrangulado, e suas imperfeições ameaçam o sistema democrático, portanto, uma reforma política não pode ser adiada por muito tempo, sobretudo, numa democracia que ainda é incipiente, onde direitos são cotidianamente violados, não só pelos cidadãos, mas pelas próprias instituições.
O Legislativo tem o dever de propor um projeto de reforma política, essa competência está albergada na Constituição Federal, portanto, legalmente não cabe a outra Instituição esta iniciativa. Diante disto, é preciso que os parlamentares tenham o sentimento de homens públicos e não se apequenem diante dos desafios e das responsabilidades a eles atribuídas.
Considera - se temas relevantes no projeto de reforma política: A unificação das eleições, o fim das coligações proporcionais, a regulamentação da criação de partidos, o financiamento das campanhas, o fim do voto obrigatório, a redução do mandato de senadores, o fim da reeleição, entre outros.
A mudança do atual modelo político é uma tarefa vital e inadiável, requerendo, união, esforço e vontade de todos, sem isto é impossível se realizar uma reforma política que venha ao encontro das aspirações popular. Nada mais sensato e oportuno do que a abertura das discussões sobre o tema, não se pode protelar, sob pena do caos.

Geraldo Gama