sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Moradores encontram criatura misteriosa e desconhecida em praia





Sem olhos ou boca visíveis, nenhum membro, com 25 centímetros de comprimento e cheiro muito ruim, uma criatura desconhecida foi encontrada na praia de Mudjimba, na Austrália.  As informações são do Metro.

"Eu o coloquei em um balde de água salgada. Definitivamente, não se trata de uma planta. É esponjoso e cheira mal", afirmou Debbie Higgs, moradora responsável por encontrar o animal. Parecida com uma água-viva, a criatura não foi identificada até o momento.

BLOG DO GERALDO GAMA: POLITICA 2014

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POLITICA 2014

PF cita Serra como 'investigado' no cartel dos trens



(Foto: Estadão Conteúdo)


A Polícia Federal classificou o ex-governador José Serra (PSDB) como "investigado" no caso do cartel dos trens. Ao solicitar "ordem de missão" a fim de intimar 28 pessoas para serem ouvidas em um inquérito que apura a combinação de preços entre multinacionais a fim de obter vantagens em contratos do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) durante os governos tucanos em São Paulo, o delegado Milton Fornazari Junior, que comanda as investigações, incluiu o tucano no rol de "investigados" do caso

É a primeira vez que a Polícia Federal confere esse rótulo a Serra desde que deu início ao rastreamento sobre suposto ajuste entre as empresas.

A expressão "investigado" consta do memorando 8793/2014, datado de 5 de agosto e embutido nos autos do inquérito 0099/2014-11, da Delegacia de Combate a Ilícitos Financeiros (Delefin). Anteriormente, nunca a PF tinha feito esse tipo de menção ao tucano.


Delegado chama Serra para depor sobre cartel
Serra pede para eleitor 'manter a esperança' em Aécio

O mesmo documento chama de "investigados" outras 27 pessoas, incluindo dirigentes e ex-diretores do Metrô e da CPTM e executivos de empresas supostamente envolvidas com o cartel no setor metroferroviário.

Segundo acordo de leniência firmado pela Siemens com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em maio de 2013, o cartel atuou no período entre 1998 e 2008, em São Paulo, durante os governos tucanos de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, e no Distrito Federal, na gestão José Roberto Arruda (ex-DEM, atual PR).

Serra governou São Paulo entre 2007 e 2010. Ele foi intimado para depor em 7 de outubro, dois dias depois do 1.º turno das eleições - Serra é candidato ao Senado e lidera as pesquisas de intenção de voto. A PF o chamou porque um ex-executivo da Siemens, Nelson Marchetti, sugeriu que ele teria intercedido em favor da espanhola CAF em concorrência internacional para aquisição de 384 carros pela CPTM, entre 2007 e 2009.

Arquivamento
A Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo já arquivou investigação de âmbito civil sobre esses fatos.

No capítulo sobre a concorrência internacional para aquisição dos vagões pela CPTM, a PF transcreve e-mails que "tratam de assunto referente à visita do ex-governador José Serra a Amsterdã/Holanda". Uma correspondência, de março de 2008, revela a preocupação das multinacionais com a viagem do tucano à Europa. "O gov. J S embarca no sábado para Amsterdã chegando no domingo, faz a apresentação do projeto expresso-aeroporto na segunda 17/03 às 16hs onde nos pede presença marcante", escreveu um executivo.

Na viagem, segundo Marchetti, o tucano lhe disse que, caso a Siemens conseguisse na Justiça desclassificar a CAF, o governo iria cancelar a concorrência porque o preço da alemã era 15% maior. "O então governador e seus secretários fizeram de tudo para defender a CAF", disse.

Para o Ministério Público Estadual, porém, o relato do ex-diretor da Siemens, "longe de levantar suspeita contra o ex-governador, revela, ao contrário, a justa preocupação do chefe do Executivo em relação aos prejuízos que poderiam advir ao Estado caso a proposta vencedora do certame, apresentada pela empresa CAF, fosse desqualificada em virtude de medidas judiciais intentadas pela Siemens".

terça-feira, 26 de agosto de 2014



Aécio diz que Marina é 'onda' que passa em 20 dias; tucanos atacam ex-ministra

 





Sucessão presidencial. Enquanto senador minimizava desempenho da candidata do PSB, vice-presidente nacional do PSDB e coordenador da campanha em São Paulo publicava artigo no qual chamava um eventual governo da adversária de uma 'aventura'
O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, comparou o bom desempenho da adversária Marina Silva, do PSB, em pesquisas eleitorais a uma "onda" e disse acreditar que voltará ao segundo lugar isolado "dentro de 15 ou 20 dias." Marina assumiu a candidatura no lugar de Eduardo Campos, que morreu em um acidente aéreo no dia 13 de agosto.
Segundo a mais recente pesquisa Datafolha, Marina está empatada tecnicamente com Aécio na segunda colocação. A presidente Dilma Rousseff lidera a corrida ao Planalto. Hoje, o Ibope divulga um novo levantamento.
Enquanto Aécio minimizava o desempenho da adversária, políticos de expressão do PSDB atacavam diretamente a figura de Marina. Vice na chapa de Aécio, o tucano Aloysio Nunes Ferreira disse que a candidata do PSB é "uma incógnita", um "estado de espírito". Já os tucanos, disse Aloysio, não são "de improviso". "Sou contra qualquer tipo de messianismo, o partidário de Dilma Rousseff e o pessoal de Marina Silva", afirmou o candidato a vice.
Já o ex-governador, um dos vice-presidentes do PSDB e coordenador da campanha de Aécio em São Paulo, Alberto Goldman, publicou um artigo em que questiona a governabilidade de um eventual mandato de Marina. O texto, intitulado "Marina candidata. Uma aventura", foi publicado pelo Instituto Teotônio Vilela, órgão de estudos e formação política dos tucanos.
Com o crescimento da candidata pelo PSB nas pesquisas de intenção de voto, tucanos e petistas começaram a adotar uma estratégia de que a ex-ministra não tem experiência administrativa para comandar o País pelos próximos quatro anos. Questionam também a suposta dificuldade dela em dialogar com os demais poderes da República.
Caminhada. Aécio fez ontem uma caminhada na Saara, área de comércio popular do centro do Rio, e deu entrevista à rádio local. Ele tem evitado atacar Marina, mas insiste em destacar a experiência acumulada como governador de Minas Gerais e parlamentar. "A política e as pesquisas são como o mar, as ondas vêm. Ninguém no governo achava, no início do ano, que haveria 2.º turno. Depois veio a candidatura de Eduardo Campos, que seria avassaladora, o que acabou não acontecendo. Depois veio nosso avanço, consolidando o 2.º turno. Agora vem o episódio Marina. O essencial é que nossa candidatura continua a representar o mesmo que representava antes do acidente. Temos as melhores condições de fazer o Brasil crescer. Ninguém tem os quadros que temos no nosso entorno", afirmou Aécio. O tucano disse também que houve "uma reviravolta no quadro eleitoral circunstancialmente, uma modificação momentânea".
Aécio brincou ao comentar declaração do economista Eduardo Giannetti, colaborador de Marina, segundo a qual um eventual governo do PSB poderá contar com os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.
"Não sei se é um bom começo para quem deve apresentar propostas e mostrar com quem vai viabilizar essas propostas. Fico honrado de ver referências positivas aos nossos quadros, mas o que vai prevalecer é o software original e quem vai governar é o PSDB com seus aliados. O núcleo que tem propostas a apresentar ao Brasil está do nosso lado", afirmou o tucano, que prometeu, sem detalhar, medidas para estimular as micro e pequenas empresas, tanto na área tributária quanto na redução do burocracia (mais informações sobre as promessas de Aécio na pág. A6).
Agenda fluminense. A visita à Saara foi a terceira atividade de campanha de Aécio no Rio em quatro dias. Os eleitores fluminenses deram a Marina Silva 31% dos votos no primeiro turno de 2010, quando a então candidata do PV a presidente ficou à frente do tucano José Serra.
Esperançosos de que as intenções de voto em Marina nas primeiras pesquisas sejam resultado da comoção causada pela morte de Eduardo Campos, aliados de Aécio no Rio disseram ontem que terão "duas ou três semanas de sofrimento, mas depois tudo se ajeita".
A caminhada de pouco mais de uma hora causou grande tumulto no coração do comércio popular do centro. A presença de pelo menos dez candidatos a deputado, com cabos eleitorais e equipes de propaganda de TV, fez com que Aécio mal conseguisse se movimentar no início da atividade. Aos poucos, o tucano se aproximou dos eleitores. Foi bem recebido por alguns, mas a comitiva também foi hostilizada por outros, que se recusaram a receber os panfletos.
Correria. Aécio começou o corpo a corpo em um ponto diferente do que havia sido anunciado, o que provocou uma correria de candidatos que ainda aguardavam o tucano enquanto ele já estava na rua, acompanhado do presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani, e seus dois filhos, Rafael, deputado estadual, e Leonardo, federal, ambos candidatos à reeleição.


segunda-feira, 25 de agosto de 2014

BLOG DO GERALDO GAMA

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A FALTA DE COMPROMETIMENTO DOS CANDIDATOS COM AS REFORMAS DE QUE O PAÍS NECESSITA






Os planos de governo dos candidatos a Presidente da Republica ainda continuam capenga, ninguém tem coragem de vir a público e dizer que irá propor debates em torno das grandes reformas estruturais que o país necessita, talvez por medo de perderem apoio dos investidores das suas campanhas, visto estas acabarem com privilégios centenários encrustados nas classes sociais dominantes.
Reforma política mexe com certas mamatas, reforma econômica prejudica o ganho milionário dos banqueiros, reforma das políticas públicas na educação tira tetas da boca dos donos de instituições particulares, na saúde fecha o ralo do desperdício de dinheiro público com a indústria farmacêutica, e assim eles maquiam o discurso, falam muito e não dizem nada.
O Brasil não pode sonhar com o primeiro mundo se continuar com os paradoxos atuais que aumentam o fosso entre a modernidade e o atraso, a saída teoricamente todos os têm, mas falta coragem para propor as mudanças e enfrentar o debate com argumentos técnicos, estatísticos e robustos sem medo de causar “desgostos” aos que sempre foram beneficiados com a má gestão da coisa publica, herança  dos tempos da colonização.
Dentre as reformas  a da  política prescinde as demais, e é claro que as ações instituídas pela política terão reflexos nas outras  implantadas, daí a falta de comprometimento dos candidatos em debaterem o tema, com mais profundidade.
A carência de projetos de governo que traga resultados para o país vem afastando o eleitor das urnas. A sociedade está perdendo a vontade cívica de participar do processo eleitoral e a cada dia ver a maioria dos políticos como um embuste.
É bom lembrar também que existe uma grande fatia do eleitorado brasileiro que é culpada pela a eleição dos maus políticos, aqueles vendem ou trocam o voto por interesses particulares, sem qualquer compromisso com o que acontece a sua volta. Esta fatia da sociedade precisa entender que ao colocar seu voto em leilão está praticando crime de corrupção, portanto, passível de punição, uma vez que corrupto e corruptor são criminosos.
Somente com as reformas estruturai que a sociedade ordeira clama pode – se e conscientização do povo, pode - se sonhar com o fim do atraso que infelizmente é fato em quase todos os seguimentos sociais do país, causando sérios danos aos pleitos do Brasil em se tornar de fato uma nação desenvolvida.

Geraldo Gama
Pedagogo, Especialista em Gestão Pública


quinta-feira, 21 de agosto de 2014

BLOG DO GERALDO GAMA: PARÁ MORRE DE INFARTO FULMINANTE EM BELÉMPostado P...

BLOG DO GERALDO GAMA: PARÁ MORRE DE INFARTO FULMINANTE EM BELÉMPostado P...: PARÁ MORRE DE INFARTO FULMINANTE EM BELÉM Postado Por  James Paraguassu  |   At 07:09 0 Comentários Labels :  FALECIMENTO ...

PARÁ MORRE DE INFARTO FULMINANTE EM BELÉM


Abdon era conhecido por criar jingles animados para suas campanhas


Morreu, no final da tarde desta quarta-feira (13), a caminho do Pronto Socorro Municipal da 14 de Março, o candidato a deputado federal pelo PRP (Partido Republicano Progressista), Raimundo Abdon da Silva. Ele estava com 77 anos e deixa sete filhos. 
Natural de Afuá, no Pará, Abdon era conhecido na política do Estado por seus 'jingles' animados, e já tentou se eleger aos cargos de prefeito da capital paraense, vereador, deputado estadual e, em 2014, tentava ser eleito deputado federal.
morte de Abdon foi confirmada pela assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma). Ele sofreu um infarto fuminante. 
Por meio de nota, a Sesma informou que lamenta a morte do candidato a Deputado Federal Abdon. Ele passou mal no final da tarde de hoje  enquanto fazia uma caminhada, e foi socorrido por populares que pediram ajuda da Guarda Municipal para levá-lo ao PSM Mário Pinotti. Abdon já chegou ao hospital sem vida e será encaminhado ao Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, para a investigação da morte.

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BLOG DO GERALDO GAMA: José Serra é intimado pela PF a depor sobre cartel...: José Serra é intimado pela PF a depor sobre cartel O candidato ao Senado José Serra (PSDB) foi intimado a depor sobre contatos que m...

José Serra é intimado pela PF a depor sobre cartel




O candidato ao Senado José Serra (PSDB) foi intimado a depor sobre contatos que manteve com empresas de cartel de trens que atuou em São Paulo entre 1998 e 2008. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a Polícia Federal quer saber se Serra, quando era governador, atuou a favor das multinacionais CAF e Alstom em uma disputa com outra empresa do cartel, a Siemens.
Além de José Serra, outras 44 pessoas serão ouvidas. O depoimento do tucano foi marcado inicialmente para o dia 7 de outubro, dois dias após as eleições. Serão ouvidos ainda o ex-secretário dos Transportes Metropolitanos José Luiz Portella, o atual presidente da estatal CPTM Mário Bandeira e o ex-presidente do Metrô Sérgio Avelleda.
Em um e-mail de 2008 e um depoimento do executivo da Siemens Nelson Branco Marchetti sugerem que houve pressão de Serra e de Portella para que a empresa desistisse de um recurso judicial que impediria a conclusão de uma licitação da CPTM na qual a CAF apresentara a melhor proposta.
Procurada pela Folha, a assessoria de Serra disse que "estranha muito a inclusão do nome dele nesse inquérito às vésperas da eleição, sobretudo depois que o Ministério Público Estadual, e até o procurador-geral de Justiça, arquivaram a mesma investigação". A nota diz ainda que o procurador “reconheceu que Serra atuou de maneira a evitar qualquer cartel quando esteve no governo" e que “O vazamento desse inquérito neste período eleitoral revela motivação política para produzir artificialmente uma notícia".
O candidato disse que não sabia do motivo da intimação até ser procurado pelo jornal. O ex-secretário de Transportes Metropolitanos José Luiz Portella e o ex-presidente do Metrô Sérgio Avelleda não se pronunciaram.
Já a CPTM disse que seus dirigentes “continuam colaborando com os órgãos que investigam as denúncias sobre formação de cartel por parte das empresas que participaram de licitações".


O candidato ao Senado José Serra (PSDB) foi intimado a depor sobre contatos que manteve com empresas de cartel de trens que atuou em São Paulo entre 1998 e 2008. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a Polícia Federal quer saber se Serra, quando era governador, atuou a favor das multinacionais CAF e Alstom em uma disputa com outra empresa do cartel, a Siemens.
Além de José Serra, outras 44 pessoas serão ouvidas. O depoimento do tucano foi marcado inicialmente para o dia 7 de outubro, dois dias após as eleições. Serão ouvidos ainda o ex-secretário dos Transportes Metropolitanos José Luiz Portella, o atual presidente da estatal CPTM Mário Bandeira e o ex-presidente do Metrô Sérgio Avelleda.
Em um e-mail de 2008 e um depoimento do executivo da Siemens Nelson Branco Marchetti sugerem que houve pressão de Serra e de Portella para que a empresa desistisse de um recurso judicial que impediria a conclusão de uma licitação da CPTM na qual a CAF apresentara a melhor proposta.
Procurada pela Folha, a assessoria de Serra disse que "estranha muito a inclusão do nome dele nesse inquérito às vésperas da eleição, sobretudo depois que o Ministério Público Estadual, e até o procurador-geral de Justiça, arquivaram a mesma investigação". A nota diz ainda que o procurador “reconheceu que Serra atuou de maneira a evitar qualquer cartel quando esteve no governo" e que “O vazamento desse inquérito neste período eleitoral revela motivação política para produzir artificialmente uma notícia".
O candidato disse que não sabia do motivo da intimação até ser procurado pelo jornal. O ex-secretário de Transportes Metropolitanos José Luiz Portella e o ex-presidente do Metrô Sérgio Avelleda não se pronunciaram.
Já a CPTM disse que seus dirigentes “continuam colaborando com os órgãos que investigam as denúncias sobre formação de cartel por parte das empresas que participaram de licitações".

Jornal do Brasil

Quinta-feira, 21 de agosto de 2014
1 DE AGOSTO, 2014 - 13H07 - POLÍTICA

Secretário-geral do PSB deixa campanha e gera crise

Carlos Siqueira diz que a candidata deve escolher alguém de sua confiança
Por: O Globo
Brasília e Rio - Um dia depois de lançar Marina Silva como candidata à Presidência no lugar de Eduardo Campos, morto tragicamente na semana passada, o PSB teve seu primeiro problema com a nova configuração da nova chapa, que tem o deputado socialista Beto Albuquerque como vice de Marina. O coordenador geral da campanha, Carlos Siqueira, resolveu deixar o posto por divergências com a Rede, de Marina. A saída teria sido provocada pela nomeação de Walter Feldman (PSB), aliado de Marina na Rede, como coordenador adjunto da campanha.
Carlos Siqueira, militante histórico do PSB e secretário-geral do partido, chegou no fim da manhã desta quinta-feira à sede do PSB e explicou sua decisão de abandonar a campanha de Marina. Segundo ele, com a morte de Eduardo, a nova candidata deve escolher alguém de sua confiança.
'Eu estava na coordenação de uma pessoa do meu partido em quem eu tinha extrema confiança. Agora acabou essa fase. Vai continuar a campanha com uma nova candidata e ela deve escolher seu novo coordenador', resumiu Siqueira.
Walter Feldman, que foi indicado por Marina para ser adjunto de Siqueira na coordenação da campanha, disse que o socialista se sentiu sem prestígio porque esperava que Marina o indicasse como coordenador. E Marina entendeu que seria interferência indevida de sua parte fazer a indicação, já que para ela essa função deveria ser do PSB.
'Ele esperava ser indicado pela Marina. Nós queríamos que ele fosse indicado pelo partido. Isso é o correto. Nós demos todos os indicativos de que queríamos que fosse ele. Desde ontem o estamos procurando. Nós queremos muito ele. Mas nós vamos esperar', disse Feldman, ainda esperançoso de conseguir reverter a decisão de Siqueira.
Segundo participantes da reunião de ontem, na qual Siqueira anunciou sua decisão, Marina tentou fazer com que ele ficasse na coordenação, mas não conseguiu.
Bazileu Margarido, coordenador do comitê financeiro da campanha e pessoa de extrema confiança de Marina, afirma que Siqueira não entendeu o gesto da ex-senadora ao exigir a entrada de Walter Feldman como adjunto, e se sentiu desprestigiado, quando na verdade a ideia da candidata era justamente apoiar Siqueira como coordenador.
'Ele entendeu errado o gesto de Marina. A indicação de Walter Feldman como adjunto era uma forma de chancelar Siqueira como coordenador', disse Bazileu, admitindo não acreditar que a decisão do socialista seja reversível.
Um senador ligado a Siqueira tentou minimizar o episódio, dizendo que ele era muito ligado a Eduardo Campos e que agora, como mudou a chapa, é natural que haja substituição no mais alto posto da campanha para que alguém mais ligado à nova candidata assuma o lugar.
Segundo o senador, a decisão foi anunciada por Siqueira ainda ontem durante a reunião. A cúpula do partido ainda tentou demovê-lo, mas ele não cedeu.
Nanicos se dizem surpresos
Presidentes de partidos que integram a coligação do PSB, ainda não haviam sido informados oficialmente da saída de Siqueira quando contatados pelo GLOBO, no fim da manhã desta quinta-feira. O deputado federal Roberto Freire, presidente nacional do PPS, afirmou ter sido "surpreendido" pela notícia, mas que, apesar da possibilidade de "discordar da decisão e lamentar", vão manter o apoio à candidatura de Marina.
'Difícil dizer. O PPS o tem (Siqueira) em alta conta, muito alta conta. Não sei o que aconteceu, mas ele tem sempre nosso respeito, vamos procurar entender o que foi. Você pode até discordar, lamentar, mas isso não é motivo para que você deixe de apoiar uma alternativa ao governo que aí está que viabilize um segundo turno e dê chance de derrotar o PT. Esse é o objetivo maior.
Já Eduardo Machado, presidente nacional do PHS, afirmou que a legenda segue na chapa do PSB mesmo após a decisão de Siqueira. Ele voltou a afirmar que o PSB errou ao não consultar a sigla sobre a candidatura de Marina e Beto Albuquerque.
'Vamos seguir na chapa mesmo com a saída. Isso independe. Até porque eu acredito que o PSB errou muito com a gente, não vou esconder isso, mas a causa maior é com o Brasil'.
Ovasco Resende, presidente nacional do PRP, se disse surpreso com a notícia da saída de Carlos Siqueira.
'Vai ser uma coisa muito chata, é uma pessoa que estava muito ligada ao Eduardo. Eu falei com o Carlos Siqueira ontem e ele disse que estava tudo certo, tudo tranquilo. Vínhamos nos falando', afirmou Ovasco, que declarou que existem pessoas do PSB que podem substituir Siqueira, mas que ainda é preciso ouvir o presidente nacional do PSB, Roberto Amaral.
Miguel Manso, secretário de Organização do PPL, contou ter conversado com integrantes da Rede Sustentabilidade ontem, mas não soube de nenhum mal entendido e que o que ficou acertado é que Walter Feldman (PSB) dividiria a coordenação com Siqueira para que houvesse um "equilíbrio de forças".
Nesta quinta-feira, o presidente do Partido Social Liberal Nacional (PSL) afirmou ao GLOBO que a legenda vai deixar a coligação. Luciano Brivar disse que a sigla está “desconfortável” com Marina, que o político afirma estar “assoberbada”, encabeçando a chapa.
'A gente não foi ouvido em nada. Temos conhecimento dessa coisa toda, mas a gente está muito desconfortável', declarou.

Avião faz pouso forçado no aeroporto de Redenção

Avião faz pouso forçado no aeroporto de Redenção

Quarta-Feira, 20/08/2014, 19:54:05 - Atualizado em 20/08/2014, 20:04:44
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Avião faz pouso forçado no aeroporto de Redenção (Foto: Dinho Santos)
(Foto: Dinho Santos)


Uma aeronave bimotor, modelo Seneca I, teve dificuldades para pousar na pista do aeroporto de Redenção, região do sul paraense, na tarde desta terça-feira (19).
De acordo com o piloto Fabiano Loures de Oliveira, o avião que pertence a Wilson Fonseca Ferreira, apresentou falhas no trem de pouso e ele acabou perdendo o controle no final da cabeceira da pista, o que fez com que a aeronave parasse de forma forçada na área de grama do local.
O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáutico (Seripa I) foi comunicado para realizar as investigações das causas do incidente. O piloto não sofreu ferimentos e passa bem após o susto.
(DOL, com informações de Michel Garcia/Diário do Pará)