terça-feira, 10 de maio de 2016



Cavalo de Troia III





Em dois Artigos publicados com os títulos de Cavalo de Troia I e II,descrevi o que poderia acontecer com os governos do PT, talvez, naquele momento eu tenha até corrido o risco de cometer enganos, todavia, era latente como as coisas se encaminhavam, só quem não via era o governo da Presidenta Dilma e o próprio partido, que não fugindo à regra compôs sua base no congresso com toda espécie de políticos caloteiros e interessados em uma boquinha para se manterem na base, enquanto lhes fossem convenientes e, assim alimentarem suas bases eleitorais com as migalhas que caiam das suas mesas.
Um dos maiores males que um gestor comete é tornar-se refém de partidos, principalmente os carimbados como fisiológicos e oportunistas, como uma dezenas dos que compõem o sistema político brasileiro. Por aqui os critérios para a fundação de partidos políticos são incipientes, o que torna incontrolável o entendimento programáticos destas instituições.
Vale salientar que num sistema presidencialista como o do Brasil as coalizões são feitas de forma inteiramente interesseiras, apoio no parlamento por troca de cargos, e não em torno de um projeto político para o país, isso fragiliza o governo, sobretudo, quando se agregam ideologias extremamente opostas ao projeto principal, tornando estas coalizões mero oportunismo e no primeiro embate os ratos saltam na água.

1.Oportunismo Partidário
Ao buscar a ampliação da base do governo no Congresso Nacional os governos de Lula e Dilma não avaliaram a linha programática dos partidos de sustentação, na sua maioria compostos de pessoas com baixo nível de ética e moral, com o propósito apenas de se darem bem, sem qualquer preocupação com o desenvolvimento do país.
O resultado de tudo isto não tardou a vir à tona, os partidos até então considerados aliados do governo, com cargos dos primeiros a terceiros escalões aderiram a uma denúncia de afastamento da Presidenta da República, segundo a oposição; por crime de responsabilidade fiscal, as chamadas pedaladas, praticadas desde o tempo do descobrimento do Brasil.


A oposição sem qualquer projeto político para a governabilidade do país, e ainda atordoada com as quatro derrotas seguidas, guardando rancor passou a cooptar parlamentares filiados aos partidos da base, que não sentiam satisfeitos com o governo, – sempre tem alguém que se acha mais merecedor que outros - como a maioria dos partidos são compostos por homens e mulheres de índoles discutíveis, o governo caiu na esparrela mais antiga do mundo; a traição dos seus “aliados”.
Aliás, já no início do segundo governo da Presidenta Dilma, notava – se que o partido do Vice-presidente, queria se apossar de todos os cargos, como se fora titular da presidência. Especialistas já anteviam o beijo do judas Michel Temer, incorporado no soba Cunha. A cegueira política dos colaboradores mais próximos de Dilma, criam que o “mordomo” coordenaria a área política da do governo.

Todavia o tempo que Temer se manteve à frente da tal articulação foi o bastante para que o golpe se delineasse, não fugindo da índole do seu partido o “mordomo” com livre trânsito se aliou aos derrotados e ao Cunha para tentarem tomar o cargo de Presidente da República por meio indireto, na marra, confirmando o Brasil como a republica das bananas.
Pecado Capital
Depois de conquistar o Poder Central o PT, foi tentado a crê que as elites refesteladas no poder há quinhentos anos se conformariam com a perda das regalias que desfrutavam, em todas as esferas de governo, tampouco, aceitariam dividir o mesmo espaço com as classes sociais menos favorecidas pela sorte, isto os incomodam tanto, que estão dispostos a fazerem de tudo para um retrocesso social, ilegalmente tudo para verem o fim dos avanços sociais conquistados pelas classes trabalhadoras.
É lamentável a situação da política brasileira perante o resto do mundo. A imprensa internacional trata – nos como uma republiqueta, exportadora de produtos in natura, que vai do futebol a minérios, somente isto e nada além do que isto. 



Geraldo Gama

sexta-feira, 22 de abril de 2016






Estamos assistindo uma saraivada de perseguições ao governo da Presidenta Dilma. Talvez, a direita extremista sai vencedora mais uma vez, e a classe menos favorecida tenha que pagar o preço pelo capricho de uma elite insaciável , e de uma classe política indecorosa, voltada para seus interesses individuais, que se manteve no poder por quinhentos  e dois anos e não se conforma em perder influencias, tudo isto a um custo altíssimo para a infraestrutura pública, que certamente arcará com o ônus da saga midiática insatisfeita com possíveis regulamentações das suas atuações, apelidadas de "liberdade de expressão", fato que alguns conglomerados jornalísticos, à beira da falência não aceitam.
Uma crise institucional já se deflagra no alvorecer do amanhã político deste país, certamente, será de grandes proporções, haja vista todas as instituições do Brasil estarem comprometidas com a indecência ética e sem condições morais para emitirem juízo de valor entre si. Tudo se dá em sob a tutela de grandes grupos econômicos, de juízes, além de várias  siglas partidárias, abrigo de parlamentares nefastos, sem qualquer identidade com o povo.
O fato é que existe um déficit de desconfiança da sociedade brasileira em todos de todos os seguimentos, pois quase todas as instituições brasileiras estão contaminando a incipiente democracia brasileira, podendo ocorrer um retrocesso nas conquistas obtidas com a promulgação da Constituição de 1988, o que seria lamentável para a sociedade, especialmente as classes menos favorecidas do ponto de vista econômico como também com as Instituições internacionais.

A Falta de Líderes
A carência de verdadeiros líderes políticos, homens públicos comprometidos com a ética, a moral, a decência e o desenvolvimento do país tem contribuído para que aproveitadores se apossem do poder e pratiquem todo tipo de ilicitudes, sem se importarem com os resultados das suas ações.
Diante disto vê – se o colegiado imoral de uma das casas do parlamento, onde a maioria praticou senas patéticas num ambiente que deveria ser respeitado, caso todos fossem homens sérios e serenos, todavia, veio abaixo qualquer reverência a um colegiado indigno de representar a sociedade brasileira.
A Câmara dos Deputados chegou ao extremo de se submeter a um Presidente acusado de corrupto, sonegador de impostos, chantagista, e outros adjetivos, lá os que ainda não traíram seus princípios estão ficando sem ambiente para cumprirem o mandado que o povo lhes confiou, pois sentem que a honradez ali é tratada como atraso. É lamentável que homens e mulheres com muitos anos de casa, pulverizados em de todos os tipos de credos, crenças e posições sociais se curvem a um campeão de acusações infames como Cunha.
As manchetes de todos os jornais estampam um Deputado do PMDB, anunciando que seu Presidente Eduardo Cunha deve ser compensado por uma anistia ao conduzir o processo nefasto de afastamento da Presidenta da República, eleita por 54 milhões de votos. Não significa que se houvesse crime de responsabilidades a Presidenta não fosse condenada, mas conforme muitos dos que votaram a favor da continuidade do processo negam não haver crime nenhum, o que existe é uma salada de interesses particulares como o fim da lava jato, pois mais de duzentos dos que votaram sim tem seus nomes em listas de pagamentos. Pagamentos, não doações.

Os Vícios do Judiciário
Quando se fala nas Instituições não se isentam quase nenhuma, o STF, guardião da Constituição Federal, já não tem isenção de juízo, como Corte Suprema se atém a pequenices, deixando de verdadeiramente cumprir seu papel como Órgão máximo da Justiça Brasileira, e se autodiminui, sufocado por ministros sem qualquer notoriedade jurídica como Toffoli entre outros e outras.

O Estatuto da Magistratura assim como a Carta Magna estão sendo rasgados, e de forma acelerada vêm perdendo o poder de normas condutoras, sendo interpretadas apenas quando as conveniências assim lhe aprouverem. O cidadão comum que habita nos rincões deste país há muito já perdeu a confiança na justiça, processos prescrevem sem pronunciamento da justiça, liminares se tornam sentenças, juízes se pronunciam todos os instantes fora dos autos, em fim uma vergonha.   

Cooptação e Cooptados
Por outro lado, os Poderes Executivos em todos os níveis de Governo praticam o clientelismo político, com barganhas vergonhosas, tudo para se manterem no controle absoluto de tudo, e implantar seus caprichos e vontades, sem qualquer contraditório. União, Estados e Municípios dado as proporções se utilizam das mesmas práticas esclusas do cooptação de aliados e com isto entra num círculo vicioso, fortalecendo a teia da corrupção.
Os Executivos não sabem governar sem apoio da maioria dos parlamentos, e para conquistarem esta maioria não medem esforços no sentido de cooptarem aos que se predispõem a se darem bem no mandato, instrumento utilizado para os deleites próprios e de apaniguados. Esta prática vem tornando governos reféns de partidos políticos, que a cada dia cobram mais e mais pelo um suposto apoio, mas quando se veem diante de quem dar mais fogem, coisas típicas de covardes.
O PT está sendo vítima da sua “abrangente” aliança. Partidos subservientes do grande poder econômico, jamais poderiam ser considerados aliados, mas serem tratados como oportunistas, bastava chamar o povo e eles se sucumbiriam, pois são compostos na sua maioria por ratazanas sem ideais, nem projeto para o desenvolvimento do país.
Geraldo Gama





segunda-feira, 18 de abril de 2016

Marido de deputada que votou 'Sim' e contra corrupção é preso por corrupção Raquel Muniz (PSD-MG) dedicou voto a prefeito de Montes Claros: "Brasil tem jeito"
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Menos de 24 horas depois de votar a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff e discursar contra a corrupção no Plenário da Câmara, a deputada Raquel Muniz (PSD-MG) se tornou primeira-dama de um prefeito preso por corrupção. Ruy Adriano Borges Muniz (PSB), prefeito de Montes Claros (MG) foi preso nesta segunda-feira (18) pela Polícia Federal, em Brasília, na operação "Máscara da Sanidade II - Sabotadores da Saúde".
Na noite deste domingo, a parlamentar citou o marido como um exemplo de que "o Brasil tem jeito". Raquel, que votou com um enfático, "Sim, sim sim!", dedicou o voto a familiares e ao prefeito: "Meu voto é em homenagem às vítimas da BR-251. É para dizer que o Brasil tem jeito e o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós com sua gestão".


segunda-feira, 28 de março de 2016








DEMOCRACIA X EGOÍSMO



As conquistas sociais a duras penas conquistadas pelos os menos favorecidos serão extintas num possível governo do PMDB. O que se nota é que muitos que vão às ruas defenderem o golpe contra o governo da Presidenta Dilma, não querem que seus filhos ou eles próprios dividirem uma sala de faculdade com um colega que não possua um automóvel último lançamento, uma moto superpotente, ou ainda seja desprovido de um celular androide da apple, e por aí a fora.

Muitos dos que hoje tem seus estudos financiados pelos programas do Governo Federal se deixam levar pela a mágoa dos coxinhas derrotados e os acompanham na marcha dos perdedores, não se dão conta de estarem sendo usados como claquete de um espetáculo cômico, tendo como atores principais os derrotados nas urnas, e os que nunca poderão serem líderes da nada, exceto dos seus focinhos, isto enquanto estiverem a serviços da mídia marrom, ou de uma centena de denunciados, que o judiciário teima em manter em sigilo.

Moreira Franco braço direito do "mordomo" Michel Temer, anunciou nesta sexta-feira que o PMDB, extinguirá¡ o FIES, e vai rever se mantém o SUS. Para ele o povo precisa ter um plano de saúde, como nos Estados Unidos, aliás, esta é a política que as “coxinhas” sonham em implantarem no Brasil. Percebe - se então, as consequências advindas destes ajustes antissociais do então partido do Vice-Presidente da República, massa de manobra das elites enraizadas em meio século de vida do país

O EGOCENTRISMO DOS AMORAIS.

O estado democrático de direito não suporta egocentrismo, tampouco, barganhas espúrias como as dos bastidores obscuros do atual momento brasileiro, onde uma minoria se manifesta nas ruas sem uma causa sem saberem o que querem, uns pedem o afastamento da Presidenta da República, outra intervenção militar e outros tentam amenizar a perda da implantação de projeto de governo nefasto que destruiria todas as conquistas dos menos favorecidos.

Em suma os líderes do golpe sonham em tomarem o poder, para relegarem a lava jato a um rito lento e pernicioso, e a justiça ficará¡ como declara Mandeville em "A Fábula das Abelhas"


A própria Justiça, celebre pela equanimidade
Embora cega não perdera o tato;
Sua mão esquerda, que deveria sustentar a balança,
Deixara-a muitas vezes pender, subornada com ouro;
E, conquanto parecesse imparcial,
Quando se tratava de punição corporal,
Alardeava seguir curso regular
Em assassinatos e todos os crimes violentos,
Porém alguns, primeiro mandados ao pelourinho por desonestidade,
Eram enforcados na própria corda com que haviam sido açoitados.
Contudo, pensava-se, a espada que ela empunhava
Reprimia apenas os pobres e desesperados
Que, impelidos por mera necessidade,
Eram amarrados a árvore dos desgraçados
Por crimes que não mereciam tal destino,
Senão, para proteger os ricos e poderosos

A justiça enforcou alguns, outros libertou,
E, após esvaziarem-se as prisões,
Não mais sendo necessária sua presença,
Retirou-se com todo o seu cortejo e pompa.
Na vanguarda marcharam ferreiros, com cadeados e grades,
Grilhões e portas com chapas de ferro;
A seguir, carcereiros, guardas e ajudantes;
À Frente da deusa, a alguma distância,
Seu fiel ministro principal,
Dom Algoz, o grande executor da lei,
Empunhando não a espada imaginária,
Mas seus próprios instrumentos, o machado e a corda;
Então, em uma nuvem, a bela de olhos vendados:
A justiça em pessoa, impelida pelo ar;
Em volta de sua carruagem, e na retaguarda,
Seguiram sargentos, esbirros de todas a espécies,
Beleguins e todos aqueles funcionários
Que das lágrimas arrancam seu sustento.


Geraldo Gama


sábado, 19 de março de 2016

HONESTIDADE E PRICÍPIOS


Recentemente estava numa fila de uma casa lotérica para pagar umas contas quando uma senhora chegou para um conhecido seu e pediu para ele pagar uns cinco boletos seus, na fila haviam cerca de trinta pessoas, naturalmente todas com muitas coisas para fazer naquele dia.
O senhor seu amigo pegou os tais boletos e quando chegou sua vez de ser atendido pagou os delas, depois os seus, enquanto ela navegava no WhatsApp. A TV Record numa reportagem em rede nacional exibiu vários vídeos de pessoas que furam os pedágios e não pagam as tarifas, chegando a colocar em risco a vida das pessoas que ali trabalham, carretas, caminhões, automóveis, motos, todos chegam a destruírem aquelas barras que só liberam a passagem quando a tarifa é paga.

ETIMOLOGIA

Etimologicamente a palavra honestidade se origina do latim culto, HONOS, que remete para honra e dignidade. Isto significa que honestidade é norma geral, regente do comportamento das pessoas e instituições, estando aí embutidos a obediência às normas morais e éticas para o relacionamento entre os povos. A honestidade não suporta ações moralmente degradantes, como a esperteza de querer levar vantagem em tudo sem se ater que os direitos são iguais.
Pessoas de todos os níveis sociais clamam pela honestidade dos outros, mas oportunamente violam este princípio como se apenas a elas fosse lhes dado o direito de ser desonesto. Interessante é que a maioria dos desonestos veem as suas transgressões como esperteza, ou seja, um ato de inteligência, algo genial da sua parte, subestimam a capacidade racional e social do resto da sociedade.
No âmbito empresarial é comum empresas de todos os aportes cometerem atos de desonestidades, com pessoas e concorrentes, tudo em busca de liderança de mercado. Líderes empresariais conduzem suas companhias ao mais baixo nível de desonestidade possível, justificando seus atos na livre concorrência.
Vive – se tempos muitos difíceis; não é novidade, principalmente nas democracias, quer incipientes quer sólidas. Todavia, nossas ações não devem se sobreporem aos bons princípios, pois, estes são imprescindíveis para uma convivência social amistosa e coerente, não podemos permitir que enriquecimento fácil conseguido com especulações, e fraudes corroam nossa ética e moral.

INSTITUIÇÕES; AGENTES E SOCIEDADE NO MUNDO DA GANÂNCIA

Na conjuntura mundial, a falta de honestidade permeia todos os seguimentos sociais:
Ø  Os meios de comunicação armam espetáculos grandiosos de difamação e calúnias em torno de qualquer notícia, principalmente quando envolve a vida de alguém público ou não, tudo em busca de “furos jornalísticos”, mesmo que isto cause prejuízos há quem tem seu nome divulgado de forma irresponsável;
Ø  No meio empresarial a visão de honestidade na maioria das empresas torna – se secundária quando se trata de grandes lucros, mesmo que isto implique em prestação de serviços, fabricação ou venda de produtos de má qualidade, além de balanços recheados de fraudes.
Ø  O mundo judiciário por essência um poder de equilíbrio, tem se atirado nos braços da falta de honestidade, comumente juízes de todos as instâncias são denunciados por vendas de sentença.
Ø  Na política se alastra a decepção, disparadamente é o seguimento que mais abriga pessoas de caráter desonestos, alimentados por sistemas eleitorais corruptos estes agentes justificam suas ações se autorregulando, pois, criam mecanismos que os tornam inalcançáveis por uma justiça manietada.
A confiança nas Instituições públicas, nas empresas privadas, e na maioria das organizações mundiais sem dúvidas vem deixando as pessoas sem esperanças, sem crença de que haverá um mundo melhor.
Comumente ouve – se dizer que o poder corrompe, entretanto ouso discordar disto, creio que todos os que se mostram desonestos ao obterem poder, já o eram em potencial, bastando apenas uma oportunidade para deflagrarem sua famigerada desonestidade. O poder torna desonesto quem é predisposto a tal prática, pois sua formação moral não imiscuiu esse dano dos seus princípios básicos de vida. Quando o indivíduo tem na sua essência honradez e responsabilidade, não é afetado pela ganância desmedida.

COMPORTAMENTO X AÇÃO

Por outro lado, pessoas que se mostram contra a falta de honestidade dos outros muitas vezes o são por não terem oportunidade de aflorarem seu lado desonesto, mas quando a têm caem na vala comum e suas ações os conduzem ao que antes era um latente defeito dos outros.
Chegamos a um ponto em que o que era uma obrigação se torna qualidade, e a cauda passa a balançar o cachorro. A propósito a senhora que “furou a fila” lá do início é evangélica.

Senhor, quem habitará no teu santuário?
Quem poderá morar no teu santo Monte?
Aquele que é íntegro em sua conduta e pratica o que é justo; que de coração fala a verdade e não usa a língua para difamar; que nenhum mal faz ao seu semelhante e não lança calúnia contra o seu próximo;

Geraldo Gama





terça-feira, 15 de março de 2016







RETROCESSO

Mais uma vez a oposição deu sinais de despreparo político, demonstrando que não tem projeto alternativo para o país, apenas se alicerça no rancor pessoal pela as derrotas que vêm sofrendo ao longo de 12 anos seguidos. O candidato a presidência da república derrotado nas últimas eleições não consegue firmar condição de líder e a oposição vagueia sem rumo, e se ancora em CPIs vazias, nas inconstitucionalidades de um afastamento golpista da Presidente da República entre outras pequenices.
O candidato derrotado não passa de boi de piranha de velhas raposas, como Alkmim, Serra, Caiado, Agripino Maia, Álvaro Dias, Roberto Freire e pelegos iguais a Paulinho da Força Sindical, entre outros. Esses são os que se apresentam como salvadores da pátria, entretanto carregam currículos negativos historicamente, pois todos já foram governos e sempre se preocuparam em tirar proveito próprio dos governos que participaram.
A falta de verdadeiros líderes tem desgastado a classe política brasileira, os escândalos de corrupção chegaram a um nível insuportável, a ponto de a sociedade não dar mais crédito nem mesmo aos que ainda estão incólumes a esse cancro social que afeta tudo e todos.
Liderança não pode ser imposta deve ser conquistada no decorrer do tempo, e isto é feito com ações verdadeiras e prática e não apenas com retórica e passeatas sem sentido. Liderar é um processo que acontece naturalmente com a defesa de convicções, sem factoides, e sim com argumentos com base em fatos, a sociedade tem o direito de fazer protestos, independente de quem esteja no governo, agora pseudos políticos já citados por delatores não tem moral ética para fazer qualquer manifestação.
O Presidente da Câmara dos Deputados sem qualquer condição de permanecer à frente da Câmara baixa, fala em abrir processo de afastamento da Presidenta da Republica, numa atitude lamentável para um parlamento desacreditado liderado por Deputados e Senadores com um passado que faria Ali babá se tornar estagiário.
O que se ver atualmente é um vácuo de moralidade pública, onde a maioria das pessoas públicas se utilizam do poder para tirarem proveitos, importando a estas o seu bem, sem de fato se preocuparem com o restante da sociedade, inclusive os que a elas confiaram um voto de confiança.

Geraldo Gama



sábado, 12 de março de 2016






REDENÇÃO TEM PRESSA



A nova administração do Município de Redenção vem implantando transformações, embora tímidas o que é compreensível, mas de grande importância, sobretudo, no seu corpo administrativo, onde nomes foram substituídos ou remanejados, típico das reformas de uma nova filosofia de um novo governo.

Neste momento é preciso a compreensão da sociedade, mas esta compreensão terá prazo de validade, ou seja, caso o governo municipal não tome decisões com efeitos práticos essa trégua com certeza vai acabar, e as cobranças virão, o que é natural, haja vista as demandas socioeconômicas que afetam todos os seguimentos da sociedade organizada.

A nova gestão não poderá cometer o pecado de atribuir sua responsabilidade ao mundo, tampouco, deixar de olhar o horizonte, mirando apenas no retrovisor da história como se o passado fosse culpado de tudo. É preciso que o novo governo tenha capacidade de reação, e sinalize a intenção de governar com a certeza de vencer os desafios aí expostos.

A administração atual não pode se fechar numa redoma como se fora intocável, num momento como este de corrida contra o tempo o diálogo é a forma de convocar os cidadãos redencenses para arregaçarem as mangas e contribuírem naquilo que lhes forem possíveis. O tempo urge e desculpas vazias já não afagam o ego do povo, cansado de ser vítima das mazelas administrativas vividas nos últimos tempos.

Ao Prefeito cabe a responsabilidade evocar a responsabilidade de conduzir este processo, que deve acontecer sem qualquer resquício de embriaguez pelo poder, nem deve acontecer numa via de mão única, é necessário que o governo ouça e discuta com a sociedade e trace um planejamento prioritário, e assim estabeleça uma agenda mínima, priorizando ações extremamente relevantes para o Município.


Ao chamar a sociedade para o diálogo esta entenderá a preocupação do gestor em mesmo num curto espaço de tempo colocar as coisas em ordem, a seu feitio, pois somente assim poderá realizar uma administração voltada para o bem comum, e não para o bem de poucos.
Não será uma tarefa fácil, porém, é possível sim que o Prefeito Iavé consiga fazer com que o município de Redenção tenha melhores dias. É esperar para ver.

Geraldo Gama