domingo, 8 de junho de 2014

PSDB de Simão Jatene vai rachado para a convenção



Nos arraias tucanos, o clima de indefinição é maior que no grupo de oposição. Após idas e vindas, o atual governador Simão Jatene assumiu que é mesmo pré-candidato à reeleição. O atual governador alimentou dúvidas em torno dessa decisão ao longo de boa parte do primeiro semestre. Chegou a reafirmar sua posição contrária à reeleição e anunciou que deixaria o governo em abril. Na época, alegou que embora a lei não o obrigue a deixar o cargo para concorrer à reeleição, deixaria a cadeira de govenador por “por razões de coerência e ética” e que não admitia ser candidato a qualquer cargo estando no exercício do mandato. “Ética não se anuncia; ética se pratica”, frisou em fevereiro deste ano durante a abertura dos trabalhos legislativos na AL, A possiblidade de desincompatibilização, contudo, deu início a especulações de que na verdade, Jatene disputaria a vaga ao Senado que neste ano renova um terço das cadeiras. Ou seja, cada Estado deverá eleger um novo Senador.
Com Jatene assumindo a candidatura, os tucanos ainda precisam escolher quem será o candidato a vice. O mais provável é que ele venha do sul do Pará. Na semana passada, as negociações levavam ao nome do deputado federal Zequinha Marinho, do PSC.
Se ainda está em busca de um candidato a vice, o bloco aliado ao governo não pode se queixar da falta de nomes para disputar o Senado. O atual vice-governador Helenilson Pontes irá disputar a vaga acom apoio do governador, o que gerou rachas internos no PSDB. O candidato oficial do partido é o senador Mário Couto que não abre mão de concorrer à reeleição. Com a decisão de Jatene de dar apoio moral e material para a campanha de Pontes, o governador e o senador estão com relações rompidas. Para Couto, vencer a eleição contra tudo e todos passou a ser uma questão de honra e ele já está em plena pré-campanha viajando pelo Estado em busca de apoios que possam anular o fator Jatene sobre a campanha de Pontes.
O presidente regional do PSDB, senador Fernando Flexa Ribeiro diz que o PSDB já conta com apoio do PSD, PP e PRB e espera uma definição do PSB de Eduardo Campos que provavelmente apoiará o governador tucano no Pará.
As conversas continuam com o PTB de Duciomar Costa que até agora tem sido uma espécie de esfinge pré-eleitoral, hora sinalizando que pode apoiar um dos blocos, hora apresentando indícios de que irá para disputa ao governo.
(Diário do Pará)

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