quarta-feira, 11 de junho de 2014

Senador criticou atual direção do PSDB

Durante o anúncio, Mário Couto não poupou críticas a atual direção do PSDB. Disse que o partido está desestruturado e perdendo apoios, como ocorreu com o DEM, aliado histórico dos tucanos e que desembarcou na chapa do PMDB, encabeçada por Helder Barbalho. “Nós estamos no dia 10 e ainda não resolvemos nem a vaga do Senado dentro do partido, enquanto outros já estão lá na frente”, disse, ressaltando que apelará aos descontentes com os atuais rumos do PSDB no Estado para tentar vencer a convenção marcada para 30 de junho, último dia do prazo para que as legendas oficializem suas candidaturas. 
Irônico, Couto disse que sua decisão tinha o objetivo de deixar o governador à vontade para apoiar o vice Helenilson Pontes. “Ele (Jatene) pode tirar um senador praticamente eleito do PSDB, jogar fora a candidatura de alguém considerado para dar para quem não é do nosso partido, que não tem militância. Quero deixa-lo à vontade”. 
RACHA
Indagado se o racha não pode acabar atrapalhando o PSDB, Couto diz que a disputa na convenção é um fato novo que, ao invés de enfraquecer, vai acordar os tucanos. “O lançamento da minha candidatura é uma coisa nova e vai trazer novo alento ao partido que vive uma morosidade nos dias de hoje”, disse, garantindo que sua decisão é praticamente irreversível. 
De Brasília, o presidente estadual do PSDB, senador Fernando Flexa Ribeiro disse que foi surpreendido pelo anúncio. “É um direito que ele tem, mas o candidato do PSDB é o Simão Jatene”, afirmou, para em seguida reiterar, contudo, que se Couto levar a pré-candidatura ao governo até a convenção não há como impedir a disputa interna. “Faz parte do processo democrático.” 
O presidente do PSDB disse que ainda vai conversar com o senador tão logo volte para Belém. “Vou procurar saber o que o levou a tomar essa decisão”. 
(Diário do Pará)

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