segunda-feira, 28 de março de 2016








DEMOCRACIA X EGOÍSMO



As conquistas sociais a duras penas conquistadas pelos os menos favorecidos serão extintas num possível governo do PMDB. O que se nota é que muitos que vão às ruas defenderem o golpe contra o governo da Presidenta Dilma, não querem que seus filhos ou eles próprios dividirem uma sala de faculdade com um colega que não possua um automóvel último lançamento, uma moto superpotente, ou ainda seja desprovido de um celular androide da apple, e por aí a fora.

Muitos dos que hoje tem seus estudos financiados pelos programas do Governo Federal se deixam levar pela a mágoa dos coxinhas derrotados e os acompanham na marcha dos perdedores, não se dão conta de estarem sendo usados como claquete de um espetáculo cômico, tendo como atores principais os derrotados nas urnas, e os que nunca poderão serem líderes da nada, exceto dos seus focinhos, isto enquanto estiverem a serviços da mídia marrom, ou de uma centena de denunciados, que o judiciário teima em manter em sigilo.

Moreira Franco braço direito do "mordomo" Michel Temer, anunciou nesta sexta-feira que o PMDB, extinguirá¡ o FIES, e vai rever se mantém o SUS. Para ele o povo precisa ter um plano de saúde, como nos Estados Unidos, aliás, esta é a política que as “coxinhas” sonham em implantarem no Brasil. Percebe - se então, as consequências advindas destes ajustes antissociais do então partido do Vice-Presidente da República, massa de manobra das elites enraizadas em meio século de vida do país

O EGOCENTRISMO DOS AMORAIS.

O estado democrático de direito não suporta egocentrismo, tampouco, barganhas espúrias como as dos bastidores obscuros do atual momento brasileiro, onde uma minoria se manifesta nas ruas sem uma causa sem saberem o que querem, uns pedem o afastamento da Presidenta da República, outra intervenção militar e outros tentam amenizar a perda da implantação de projeto de governo nefasto que destruiria todas as conquistas dos menos favorecidos.

Em suma os líderes do golpe sonham em tomarem o poder, para relegarem a lava jato a um rito lento e pernicioso, e a justiça ficará¡ como declara Mandeville em "A Fábula das Abelhas"


A própria Justiça, celebre pela equanimidade
Embora cega não perdera o tato;
Sua mão esquerda, que deveria sustentar a balança,
Deixara-a muitas vezes pender, subornada com ouro;
E, conquanto parecesse imparcial,
Quando se tratava de punição corporal,
Alardeava seguir curso regular
Em assassinatos e todos os crimes violentos,
Porém alguns, primeiro mandados ao pelourinho por desonestidade,
Eram enforcados na própria corda com que haviam sido açoitados.
Contudo, pensava-se, a espada que ela empunhava
Reprimia apenas os pobres e desesperados
Que, impelidos por mera necessidade,
Eram amarrados a árvore dos desgraçados
Por crimes que não mereciam tal destino,
Senão, para proteger os ricos e poderosos

A justiça enforcou alguns, outros libertou,
E, após esvaziarem-se as prisões,
Não mais sendo necessária sua presença,
Retirou-se com todo o seu cortejo e pompa.
Na vanguarda marcharam ferreiros, com cadeados e grades,
Grilhões e portas com chapas de ferro;
A seguir, carcereiros, guardas e ajudantes;
À Frente da deusa, a alguma distância,
Seu fiel ministro principal,
Dom Algoz, o grande executor da lei,
Empunhando não a espada imaginária,
Mas seus próprios instrumentos, o machado e a corda;
Então, em uma nuvem, a bela de olhos vendados:
A justiça em pessoa, impelida pelo ar;
Em volta de sua carruagem, e na retaguarda,
Seguiram sargentos, esbirros de todas a espécies,
Beleguins e todos aqueles funcionários
Que das lágrimas arrancam seu sustento.


Geraldo Gama


sábado, 19 de março de 2016

HONESTIDADE E PRICÍPIOS


Recentemente estava numa fila de uma casa lotérica para pagar umas contas quando uma senhora chegou para um conhecido seu e pediu para ele pagar uns cinco boletos seus, na fila haviam cerca de trinta pessoas, naturalmente todas com muitas coisas para fazer naquele dia.
O senhor seu amigo pegou os tais boletos e quando chegou sua vez de ser atendido pagou os delas, depois os seus, enquanto ela navegava no WhatsApp. A TV Record numa reportagem em rede nacional exibiu vários vídeos de pessoas que furam os pedágios e não pagam as tarifas, chegando a colocar em risco a vida das pessoas que ali trabalham, carretas, caminhões, automóveis, motos, todos chegam a destruírem aquelas barras que só liberam a passagem quando a tarifa é paga.

ETIMOLOGIA

Etimologicamente a palavra honestidade se origina do latim culto, HONOS, que remete para honra e dignidade. Isto significa que honestidade é norma geral, regente do comportamento das pessoas e instituições, estando aí embutidos a obediência às normas morais e éticas para o relacionamento entre os povos. A honestidade não suporta ações moralmente degradantes, como a esperteza de querer levar vantagem em tudo sem se ater que os direitos são iguais.
Pessoas de todos os níveis sociais clamam pela honestidade dos outros, mas oportunamente violam este princípio como se apenas a elas fosse lhes dado o direito de ser desonesto. Interessante é que a maioria dos desonestos veem as suas transgressões como esperteza, ou seja, um ato de inteligência, algo genial da sua parte, subestimam a capacidade racional e social do resto da sociedade.
No âmbito empresarial é comum empresas de todos os aportes cometerem atos de desonestidades, com pessoas e concorrentes, tudo em busca de liderança de mercado. Líderes empresariais conduzem suas companhias ao mais baixo nível de desonestidade possível, justificando seus atos na livre concorrência.
Vive – se tempos muitos difíceis; não é novidade, principalmente nas democracias, quer incipientes quer sólidas. Todavia, nossas ações não devem se sobreporem aos bons princípios, pois, estes são imprescindíveis para uma convivência social amistosa e coerente, não podemos permitir que enriquecimento fácil conseguido com especulações, e fraudes corroam nossa ética e moral.

INSTITUIÇÕES; AGENTES E SOCIEDADE NO MUNDO DA GANÂNCIA

Na conjuntura mundial, a falta de honestidade permeia todos os seguimentos sociais:
Ø  Os meios de comunicação armam espetáculos grandiosos de difamação e calúnias em torno de qualquer notícia, principalmente quando envolve a vida de alguém público ou não, tudo em busca de “furos jornalísticos”, mesmo que isto cause prejuízos há quem tem seu nome divulgado de forma irresponsável;
Ø  No meio empresarial a visão de honestidade na maioria das empresas torna – se secundária quando se trata de grandes lucros, mesmo que isto implique em prestação de serviços, fabricação ou venda de produtos de má qualidade, além de balanços recheados de fraudes.
Ø  O mundo judiciário por essência um poder de equilíbrio, tem se atirado nos braços da falta de honestidade, comumente juízes de todos as instâncias são denunciados por vendas de sentença.
Ø  Na política se alastra a decepção, disparadamente é o seguimento que mais abriga pessoas de caráter desonestos, alimentados por sistemas eleitorais corruptos estes agentes justificam suas ações se autorregulando, pois, criam mecanismos que os tornam inalcançáveis por uma justiça manietada.
A confiança nas Instituições públicas, nas empresas privadas, e na maioria das organizações mundiais sem dúvidas vem deixando as pessoas sem esperanças, sem crença de que haverá um mundo melhor.
Comumente ouve – se dizer que o poder corrompe, entretanto ouso discordar disto, creio que todos os que se mostram desonestos ao obterem poder, já o eram em potencial, bastando apenas uma oportunidade para deflagrarem sua famigerada desonestidade. O poder torna desonesto quem é predisposto a tal prática, pois sua formação moral não imiscuiu esse dano dos seus princípios básicos de vida. Quando o indivíduo tem na sua essência honradez e responsabilidade, não é afetado pela ganância desmedida.

COMPORTAMENTO X AÇÃO

Por outro lado, pessoas que se mostram contra a falta de honestidade dos outros muitas vezes o são por não terem oportunidade de aflorarem seu lado desonesto, mas quando a têm caem na vala comum e suas ações os conduzem ao que antes era um latente defeito dos outros.
Chegamos a um ponto em que o que era uma obrigação se torna qualidade, e a cauda passa a balançar o cachorro. A propósito a senhora que “furou a fila” lá do início é evangélica.

Senhor, quem habitará no teu santuário?
Quem poderá morar no teu santo Monte?
Aquele que é íntegro em sua conduta e pratica o que é justo; que de coração fala a verdade e não usa a língua para difamar; que nenhum mal faz ao seu semelhante e não lança calúnia contra o seu próximo;

Geraldo Gama





terça-feira, 15 de março de 2016







RETROCESSO

Mais uma vez a oposição deu sinais de despreparo político, demonstrando que não tem projeto alternativo para o país, apenas se alicerça no rancor pessoal pela as derrotas que vêm sofrendo ao longo de 12 anos seguidos. O candidato a presidência da república derrotado nas últimas eleições não consegue firmar condição de líder e a oposição vagueia sem rumo, e se ancora em CPIs vazias, nas inconstitucionalidades de um afastamento golpista da Presidente da República entre outras pequenices.
O candidato derrotado não passa de boi de piranha de velhas raposas, como Alkmim, Serra, Caiado, Agripino Maia, Álvaro Dias, Roberto Freire e pelegos iguais a Paulinho da Força Sindical, entre outros. Esses são os que se apresentam como salvadores da pátria, entretanto carregam currículos negativos historicamente, pois todos já foram governos e sempre se preocuparam em tirar proveito próprio dos governos que participaram.
A falta de verdadeiros líderes tem desgastado a classe política brasileira, os escândalos de corrupção chegaram a um nível insuportável, a ponto de a sociedade não dar mais crédito nem mesmo aos que ainda estão incólumes a esse cancro social que afeta tudo e todos.
Liderança não pode ser imposta deve ser conquistada no decorrer do tempo, e isto é feito com ações verdadeiras e prática e não apenas com retórica e passeatas sem sentido. Liderar é um processo que acontece naturalmente com a defesa de convicções, sem factoides, e sim com argumentos com base em fatos, a sociedade tem o direito de fazer protestos, independente de quem esteja no governo, agora pseudos políticos já citados por delatores não tem moral ética para fazer qualquer manifestação.
O Presidente da Câmara dos Deputados sem qualquer condição de permanecer à frente da Câmara baixa, fala em abrir processo de afastamento da Presidenta da Republica, numa atitude lamentável para um parlamento desacreditado liderado por Deputados e Senadores com um passado que faria Ali babá se tornar estagiário.
O que se ver atualmente é um vácuo de moralidade pública, onde a maioria das pessoas públicas se utilizam do poder para tirarem proveitos, importando a estas o seu bem, sem de fato se preocuparem com o restante da sociedade, inclusive os que a elas confiaram um voto de confiança.

Geraldo Gama



sábado, 12 de março de 2016






REDENÇÃO TEM PRESSA



A nova administração do Município de Redenção vem implantando transformações, embora tímidas o que é compreensível, mas de grande importância, sobretudo, no seu corpo administrativo, onde nomes foram substituídos ou remanejados, típico das reformas de uma nova filosofia de um novo governo.

Neste momento é preciso a compreensão da sociedade, mas esta compreensão terá prazo de validade, ou seja, caso o governo municipal não tome decisões com efeitos práticos essa trégua com certeza vai acabar, e as cobranças virão, o que é natural, haja vista as demandas socioeconômicas que afetam todos os seguimentos da sociedade organizada.

A nova gestão não poderá cometer o pecado de atribuir sua responsabilidade ao mundo, tampouco, deixar de olhar o horizonte, mirando apenas no retrovisor da história como se o passado fosse culpado de tudo. É preciso que o novo governo tenha capacidade de reação, e sinalize a intenção de governar com a certeza de vencer os desafios aí expostos.

A administração atual não pode se fechar numa redoma como se fora intocável, num momento como este de corrida contra o tempo o diálogo é a forma de convocar os cidadãos redencenses para arregaçarem as mangas e contribuírem naquilo que lhes forem possíveis. O tempo urge e desculpas vazias já não afagam o ego do povo, cansado de ser vítima das mazelas administrativas vividas nos últimos tempos.

Ao Prefeito cabe a responsabilidade evocar a responsabilidade de conduzir este processo, que deve acontecer sem qualquer resquício de embriaguez pelo poder, nem deve acontecer numa via de mão única, é necessário que o governo ouça e discuta com a sociedade e trace um planejamento prioritário, e assim estabeleça uma agenda mínima, priorizando ações extremamente relevantes para o Município.


Ao chamar a sociedade para o diálogo esta entenderá a preocupação do gestor em mesmo num curto espaço de tempo colocar as coisas em ordem, a seu feitio, pois somente assim poderá realizar uma administração voltada para o bem comum, e não para o bem de poucos.
Não será uma tarefa fácil, porém, é possível sim que o Prefeito Iavé consiga fazer com que o município de Redenção tenha melhores dias. É esperar para ver.

Geraldo Gama


quinta-feira, 10 de dezembro de 2015










LIBERTAS QUAE SERA TAMEM


O momento político que vive o Brasil   é muito preocupante, um dos piores da sua jovem história, as crises política e econômica se entrelaçam e o resultado é o pior possível, as instituições perdem a credibilidade, seus membros a cada dia são flagrados em atos indignos dos cargos que ocupam, e com isso perdem a moral para denunciarem, investigarem e até mesmo condenarem quem quer que seja.
O Congresso Nacional composto por duas Casas disputam quem tem maior número de parlamentares envolvidos em escândalos, as apostas se dão em todo país sobre quem vai preso primeiro, ou quem perde o mandato. Culpar um ou outro como indecoroso pesa na consciência da maioria, uma vez que uma grande parte do plantel congressista está bichado, e não pode cobrar o pênalti, da prorrogação.
Não e possível que uma comissão de ética adie seis vezes um relatório que de certa forma ainda é uma fase de instrução de um processo, imaginem então a votação do relatório final como seria. Se nesta fase já houve relator desistindo alegando ameaças de cunho criminal, na fase final do processo haveria atentados do EI, com mais vítimas que os atentados de Paris, do mês passado.
Primeiramente pa

ra que a lisura dos pareceres emitidos pelos parlamentares das duas Casas Legislativas deveria adotar critérios éticos e morais, não há capacidade cognitiva humana para entender como um desonesto teria condições de votar contra um colega, seu sabendo que amanhã ele poderá enfrentar a mesma situação.
Como seria plausível aos acusados e até já condenados que tivessem a consciência de "Madeleine", o personagem do romance os miseráveis de Vitor Hugo, que não se conteve em ver alguém condenado em seu lugar, e confessou ser o autor dos crimes que estava sendo imputados a um inocente.
Mas como na política isto aconteceria somente na ficção, a sociedade tem que conviver com uma ópera bufa, tendo como palco de apresentação o saudoso Congresso Nacional, há muito tempo orgulho de qualquer cidadão quando se referia aos Deputados e Senadores da República do Brasil.
"LIBERTAS QUAE SERA TAMEM"






Geraldo Gama


quinta-feira, 29 de outubro de 2015





O PODER DO POVO

Na sessão plenária de ontem na Câmara dos Deputados, aconteceram cenas incompatíveis com o pleno de uma Instituição de tal importância na vida de um país.
Ao ser aprovado o requerimento de retirada de pauta de um Projeto de Lei que trancava a trancava, alguns deputados se comportaram de forma inapropriada para a posição que ocupam. Rasgando cópias do Projeto de Lei que apenas saiu de pauta para entrar na sessão extraordinária seguinte.

Ainda durante a sessão um Deputado do PSD-SC, falando a favor da Projeto que autoriza pessoas com idade a partir de 21 anos poder portarem armas, assim como que respondem a inquérito policial ou processo criminal se utilizou da tribuna para agredir verbalmente um colega do PSOL-RJ.

No seu discurso o Deputados João Rodrigues afirmou que quem “A forma como alguns defendem a rejeição do Projeto que trata da liberação de armas, até parece que estão extremamente ligados a quadrilha, ao narcotráfico e a bandidos”, se referindo ao Deputado Jean willys do PSOL-RJ. E conclamou ainda que Jean foi eleito porque foi vencedor do Big Brother 5 no ano de 2005 comentando: “Pela sua história, ele Jean não merece eu (sic) respeito e da maioria dos deputados”


Em sua defesa Willys acusou o João Rodrigues de ter roubado dinheiro público. “Homens decentes não assistem vídeos pornôs durante a s sessão plenária. Homens decentes não são condenados por improbidade administrativa, por roubar dinheiro público, como o deputado fez” (João Rodrigues foi flagrado vendo vídeo pornô no plenário em plena sessão deliberativa.)

Ainda na Sessão aconteceu outro bate-boca, Cunha chamou a oradora inscrita Deputada Clarissa Garotinho-PR-RJ, para fazer seu pronunciamento antes que ela chegasse a tribuna ele passou a outro orador, alegando que seu tempo havia esgotado. A Deputada protestou dizendo que ele a persegue pois não permite sua ascensão à tribuna. E em seguida portou um cartaz onde citava Eduardo Cunha e as contas na Suíça.

Legislativo X Povo

O que pode se ver é que a Câmara dos Deputados perde sua qualidade de foro para as discussões e mudanças nos rumos do país, ali não há mais ética e moral, partindo da presidência da Casa, que a todo instante entra em contradição, sobre as acusações que pesam sobre sua pessoa.
 
Deputados rasgando cópias de Projetos de Leis, é atípico para quem deveria ter postura representativa, esses senhores precisam entender que o mandato lhes foram constituídos pelo povo, portanto, não é uma possessão sua. Alguns no varejo podem entenderem o contrário, pois gastaram fortunas, para se “elegerem”, como o próprio Presidente da Câmara que torrou mais de seis milhões em campanha; entretanto, no geral o mandato é do eleitor que o elegeu, e gera obrigações a estes senhores em se portarem como verdadeiros homens públicos.

O Legislativo é o mais democrático dos poderes, tem um encanto peculiar, portanto, e lá que as opiniões são liquidificadas e devem ser purificadas para se ter leis verdadeiramente justas, com o mínimo de vícios possíveis. Não há explicação lógica para o comportamento narcisista de muitos parlamentares, as opiniões devem sim serem heterogêneas, é assim num colegiado com interesses voltados para o bem comum.

Geraldo Gama





quarta-feira, 28 de outubro de 2015







A IGREJA NO PRESENTE SÉCULO E AS DISPENSAÇÕES
               
A palavra de Deus sempre alertou ao homem sobre os acontecimentos do fim dos tempos." A terra será de todo quebrantada, ela totalmente se romperá, a terra violentamente se moverá." (Isaias:Cap.24,v.19). Esta profecia não teria outro lição se não  chamar atenção para um dos sinais que acontecerão até que se consumem os séculos.
                  Ainda sinaliza o Profeta Isaías (Cap., v. 20) "A terra cambaleará como bêbado e balançará como rede de dormir; a sua transgressão pesa sobre ela, ela cairá e jamais se levantará." Ora, o que se aprende é que naquele tempo Deus já sinalizava que haveria grandes abalos na terra, certamente os sísmicos (terremotos). Observa - se que os termos: quebrantar, romper,  cambalear e balançar nada mais significa alegoricamente que o mover do planeta, a princípio lentamente  por fim de forma mais violenta, resultando daí grandes catástrofes, causando centenas de milhares de mortes de homens e animais, além de danos materiais.
                 Ao meditar sobre o que relata as escrituras, tem - se a nítida certeza de que todos os sinais serão cumpridos. De acordo com a Bíblia vive - se  a sexta dispensação, época em que  tudo que fora dito pelos profetas  será rigorosamente cumprido. A palavra de Deus, notadamente dentro do que leciona a Bíblia Sagrada, afirma que as cinco dispensações já se cumpriram, restando apenas o fim do cumprimento da presente, ou seja, a sexta todavia ainda restará o cumprimento da  sétima.
               Na sétima dispensação os lavados pelo  o sangue de Jesus Cristo já foram arrebatados, portanto,não  estarão neste mundo. Entretanto, o juízo divino não será interrompido até que se cumpra a sétima dispensação, pois passarão o céu e a terra, mas as palavras de Deus não passarão. E não será este acontecimento que passará.

A saber são estas  as dispensações:
Inocência: Adão no Paraíso
Da criação à sua queda (Gn 1:28, 3:24)
Julgamento: Expulso do Éden.
Consciência: Caim e Abel
Da expulsão do Éden ao Dilúvio (Gn 3:23, 6:7).
Julgamento: Dilúvio.
Governo Humano: Noé
Do Dilúvio a Abraão (Gn 8:21 a 11:9).
Julgamento: Torre de Babel.
Promessa: Abraão
De Abraão ao Cativeiro no Egito (Gn 11:31 a Ex 19:8).
Julgamento: Cativeiro no Egito.
Lei: Moisés
Do Sinai ao Calvário (Ex 19:8 a Mt 27:35).
Julgamento: Destruição do Templo no ano 70 DC.
Graça: Jesus
Do Calvário ao Arrebatamento (Jo 1:17; Ap 11:15; 12:5, 6).
Julgamento: A Grande Tribulação.

A sétima dispensação trata da Justiça, aos que permaneceram na fé e foram vencedores, ou seja, venceram o mundo,conforme está escrito em: Ap.11:15;19:20, 20:3, I

Ts,.4:13-17. Logo após este acontecimento haverá o fim. O cristão não deve ignorar estes fatos, são bíblicos, e por assim serem não deixarão de passar, todavia, os que tiverem seu nome escrito no livro da vida não temerá.

O JUÍZO

“  E deleitar-se-á no temor do SENHOR; e não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos.    Mas julgará com justiça aos pobres, e repreenderá com equidade aos mansos da terra; e ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará ao ímpio,    E a justiça será o cinto dos seus lombos, e a fidelidade o cinto dos seus rins.”  (Isaías 11:3-5)

O Profeta Messiânico deixa claro que haverá um julgamento, divino, portanto um julgamento com justiça onde tementes e ímpios estarão frente à frente com o  SENHOR, para receber sua sentença, conforme sua culpa. Aqui a lição é para todos, tanto justos quanto ímpios, o texto fala da presença do homem perante Jesus Cristo, no dia final.
 
  “E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.    E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.    E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.    E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.    E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.”  (AP. 20.11-15)

Na sétima dispensação tudo se cumprirá conforme o que está escrito, sem que nada passe, tudo será cumprido meticulosamente conforme Deus preconizou, e não há quem possa mudar, exceto o Criador dos Céus e da Terra. O Deus de Abraão, Isaque e Jacó. O Senhor criador de todo o universo.

Geraldo Gama

terça-feira, 27 de outubro de 2015






AINDA RESTA ESPERANÇA?
A crise Institucional que ora se estabeleceu no País converge para o enfraquecimento da jovem democracia brasileira, cada dia a sociedade perde a confiança nas instituições instrumentos necessários para o fortalecimento do estado democrático. As pessoas que ora compõem estas instituições estão perdendo as condições éticas e morais de as comandarem, pois suas ações arrastam para a lama a credibilidade interna e externa do país.

Os três poderes - sem dúvidas alicerces da República- estão violando a harmonia e a independência existentes entre si, ferramentas instituídas compulsoriamente pela Constituição Brasileira. Aliás, a Constituição está sendo substituída pelos caprichos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, e o que se vê são afrontas pessoais entre os que deveriam zelar pela ordem social do país.

Determinados representantes das instituições brasileiras imaginam serem seus proprietários, e se acercando de muitos frustrados arremetem sua arrogância contra as normas reguladoras que regem os destinos do Brasil, sem darem nenhuma importância aos resultados desastrosos das suas ações.

Em razão da empáfia de políticos, juízes e empresários o país se aproxima de uma convulsão social, de um lado especuladores e aproveitadores   tentando tirar proveito para mais uma vez saírem ganhando com a crise, como sempre fizeram em outros tempos; e do outro, políticos oportunistas, além de juízes sem senso ético de julgamento.

O Congresso Nacional e o Poder Judiciário

Na Câmara dos Deputados as matérias estão em segundo plano, a pauta foi invertida e o que se discute é o comportamento do Presidente da Casa, que acusado de corrupção e fragilizado perde as rédeas da condução dos trabalhos, passando a se preocupar em salvar seu mandato de Deputado pois a de Presidente parece insustentável.

O Senado com clima mais ameno, ainda repercutem as acusações contra o Presidente do DEM, senador Agripino Maia e de Collor, entretanto, os trabalhos por lá são bastante lentos, uma vez que há projeto que precisam serem votados pelas duas casas, assim como projetos aprovados na Câmara necessitando serem revisados pela casa. No geral uma calamidade.

O Judiciário está caindo na vala comum, juízes se pronunciando fora do processo, Ministros do STF emitindo opiniões pessoais sobre processos sob sua responsabilidade, trazendo a público seus interesses políticos, ferindo o código da magistratura.

O TCU, composto por homens e mulheres que na sua maioria são indicados por conveniência política, e aprovados pelo mesmo sistema se apegam a um poder sui generis, muitos sem nenhum conhecimento técnico das suas funções, são acusados de corrupção e tráfego de influência e não têm condições para analisarem contas das outras Instituições e Órgãos, criando - se um paradoxo.




Pra Quem os Sinos Tocam?

No meio de todo este desmando está a sociedade, que como passageiros desesperados num navio a pique procura uma tábua de salvação, naturalmente sem esperanças de encontrá-la, pois todas estão comprometidas com o naufrágio, e não pretendem socorrer ninguém exceto a si próprias.

Este é o momento em que vive o Brasil, uma democracia ainda em formação, que necessita de alicerces institucionais para sua solidificação, todavia está perdendo o equilíbrio podendo ser tombada a qualquer momento, pela a fúria dos insensatos.

Geraldo Gama